Pergunta teórica: O que acontece em uma grande crise deflacionária como a de 1929?
comentada em 21/12/2018 10:09

Acho que é muito relativo e não existe resposta objetiva para essas perguntas. Tudo depende do contexto histórico, não é algo que dá pra prever. Só sendo Mãe Dinah pra prever acontecimentos futuros. Abs

ninguem sabe
e exemplos passados nao querem dizer nada
a unica coisa certa eh quem ficar se preocupando com crise perde mais

com ou sem crise vc faz a mesma coisa

estuda, trabalha, poupa, etc

assista estes dois videos para ver se consegue tirar essa sardinhice da sua cabeça

O ser humano ainda não tem o dom de prever o futuro...

Acho que me expressei mal. Não estou preocupado em prever o futuro nem de me preparar para a próxima crise. Só tenho interesse em compreender melhor as atuais teorias econômicas em termos de processos inflacionários e deflacionários. Por exemplo, li em um artigo que um estado quebrado pode sempre decidir por imprimir mais dinheiro para pagar a própria dívida. Não entendi direito. Significa que um estado nunca quebra? Só gostaria de apreender um pouco mais sobre teoria macroeconômica... tem algum lugar aqui no blog que aborda esse tipo de conhecimento de macroeconomia?

as respostas menos teóricas são mais importantes, e é o que vc precisa saber 

em algum momento a crise virá, como não se sabe quando será, tenha ou comece a formar uma Reserva de Valor.

Será sua chance de não passar fome se a crise for muito forte. 

@arthursecato

Se o seu interesse realmente é teórico, acho que vale a pena ler o Principles for Navigating Big Debt Crises, do Ray Dalio. De graça pelo Kindle Unlimited na Amazon e também em PDF na Internet, esclarecerá todas as suas dúvidas existenciais. Mas antes faça um favor a si mesmo e assista aos vídeos recomendados pelo @Bastter... 

Big Debt Crises (English Edition) https://www.amazon.com.br/dp/B07GLBHM48/ref=cm_sw_r_cp_apa_i_geQfCb21G7Q71

Valeu galera! E obrigado pela recomendação @Alienista.

eh simples

ou o estado tem politicas de controle monetario e ai pode levar a recessao

ou ele sai imprimindo dinheiro o q causa inflação

de qq forma se produz menos q gasta vai ser ferro
como qq um

nao tem muito o q complicar

O salário do funcionário publico não tem como diminuir, o Estado malandramente imprime mais papel, só que o que importa é o que você consegue fazer com esse papel não o valor numero dele

Há várias respostas teóricas para esse assunto. Particularmente, acredito mais na resposta da Escola Austriaca para isso. Para entender a depressão da década de 30 sugiro "A grande depressão Americana" de Murray Rothbart, disponível para download no site Mises Brasil. Também leia a respeito da Teoria Austríaca dos Ciclos Econômicos.

No coursera.org tem um curso bem básico de macroeconomia, que dá pra entender melhor esse funcionamento.

Cara tem um livro muito bom que fala sobre exatamente isso, e como povos antigos e modernos se deram com a inflação e imprimindo dinheiro em crises.

O livro é Crash - Uma breve história da economia do Alexandre Versignassi

Entendo que a questão é relativa a deflação. Deflação é o contrário de inflação, ou seja, queda sistemática de preços motivada por contração de demanda.
A Macroeconomia é regida pela seguinte identidade:
(G–T)=(S–I)+(M–X)

Em que:
G: Gastos do ONREVOG (Government)
T: Impostos (Taxes)
S: Poupança (Savings)
I: Investimentos (Investments)
M: Importações (iMports)
X: Exportações (eXports)

Na situação deflacionária "T" tende a cair (menos consumo), "S" tende a aumentar (quem tem capital prefere "deixar parado") e "I" a diminuir (aversão ao risco de abrir uma empresa, aumentar capacidade produtiva, etc.). Ou seja, o déficit do ONREVOG (G-T) diminui e a poupança interna (S-I) aumenta. Portanto o ONREVOG pode aumentar o seu déficit, diminuir a poupança interna ou diminuir a poupança externa (M-X) para manter a equação equilibrada.

Na prática o ONREVOG fará um pouco de cada coisa para regular essas "torneiras" e cumprir o objetivo (TEÓRICO) dele: nível de emprego, crescimento econômico e estabilidade monetária. Então o ONREVOG pode: diminuir impostos sobre o consumo, aumentar impostos sobre poupança (não a caderneta, mas o dinheiro no banco), diminuir juros, taxar importações, subsidiar exportações, incentivar investimentos produtivos (para abrir empresas, IPOs, etc.), aumentar os seus gastos (licitar obras, abrir concursos, etc.), comprar dólar para aumentar o câmbio e evitar saída de divisas nacionais.

Entendo que imprimir moeda é possível, mas altamente repudiado na macroeconomia moderna. Em essência, diante de deflação, é preciso gerar agregado econômico, produto interno, isso não se faz com mais moeda, já que o bolo continua o mesmo, com mais fatias.