O caso do biquíni de Trancoso
comentada em 23/12/2018 10:32

conta ai

Ficou rica fazendo biquíni  copiado de uma artesã de Trancoso

Perdeu a paz querendo processar todo mundo afirmando que era a criadora e tinha copyright

Provavelmente vai ficar pobre daqui há alguns anos culpando a pirataria

Propriedade intelectual não existe

Parei de ler na metade pq já tava chato demais

Resumo:

Uma turca morando em NY chamada Irgit copia um bikini de uma artesã brasileira chamada Solange Ferrarini.

Manda fazer na China e vende nos EUA, bomba.

Surgem imitações, Irgit processa todos.

Um dos imitadores encontra a artesã original e faz um acordo de licenciamento e para usar o nome dela. Para todos os efeitos é a Irgit quem está copiando e ela retirou os processos.

Com apoio nos EUA, a artesã processa Irgit (só uma retaliação por quem foi processado antes, a artesã nem sabe o que acontece nos EUA, só faz e vende os bikinis dela na praia e recebe dólares de licenciamento). Está em andamento.

Resumo final: quem não aceita cópia não pode trabalhar com moda ou mercado de luxo. Se não fosse ter processado todo mundo, a Irgit teria a marca dela sem nenhuma mancha e tida como a criadora original, e poderia criar mais produtos em cima da marca.

No mercado de luxo, quem acerta uma peça fantástica e atemporal pode esperar muitas cópias (as vezes quase iguais, as vezes só usando como inspiração) e também réplicas/falsificações. É parte do negócio. Aceita ou desiste.

Exemplos:

Rolex Submariner ($12k? nem sei hoje):


 

Steinhart Ocean One, praticamente uma réplica safada mudando o logo (~$500)



Certina DS Action ($600), um "homage", uma homenagem, inspirado no submariner mas com toques próprios:

Tinha um Technos igual esse aí.

Que rolo! Gostei da frase final da brasileira para a turca:

“Eu quero que ela se ferre em verde e amarelo,” she told me. “I want her to get screwed in green and yellow.”

eu nem entendo essa maluquice de medo de copia
faz o seu melhor q os outros e segue a vida

Haha @Pedro95 bikini lore essa é mais antiga

Tem um livro chamado Gomorra que é de um jornalista que se infiltrou na máfia. Ele conta sobra a falsificação de roupas de grife que é feito na Itália. Diz que o produto falsificado é tão bom quanto o original, mesma qualidade. E que eles abastecem mais que 70-80% do mercado mundial. Os detentores da marca nada podem fazer contra isso, e no final eles até saem ganhando com a repercussão mundial da marca.

haha sensacional @Alice.V

Só conhecia a versão do grupo Blitz dos anos 80. Essa mais antiga é muito melhor !