Bom dia senhores. Crio esse tópico no intuito de compartilhar algo que ocorre comigo na família e se possível ter opiniões dos colegas sobre situações semelhantes.
Antes de conhecer a bastter.com tinha um mindset de escassez. Era continha pra todo lado e isso acabava estragando a relação familiar. Qualquer coisa eu largava: "ta caro!!". Perdia o maior tempo pra economizar 13 reais. Hoje isso tem mudado muito e vejo reflexo direto na família com um ambiente bem melhor com a mulher e filhos. Estou mês a mês me liberando da planilha continhas e buscando um controle mais macro dessas coisas. O aprendizado e o caminho são longos, mas sei que vou chegar... a tal #PAS buscada aqui faz enorme diferença no nosso dia a dia.
Agora vamos lá: minha esposa nunca teve interesse por educação financeira. Tento conversar e inclusive recomendei o site, mas como diz o Bastter: "há portas que só abrem por dentro". Percebo que muitas vezes que temos que conversar sobre o orçamento familiar ela não gosta muito e é bastante relutante em entender certas coisas. Como o orçamento é familiar é inevitável que conversemos sobre isso. Quando o assunto é gasto responsável então, nem se fala... e não falo em mindset de escassez, e sim em ter bom senso com o orçamento mensal sem gastar mais do que recebe. Vejo que pra ela esse assunto é um tabu. As vezes ela fala: "mais se ultrapassar vc pode pegar do investimento".
O pensamento de acúmulo de patrimônio no longo prazo não entra na cabeça... quando falo em 20, 30 anos ela dá até risada. Tem muito aquilo de viver agora.
A situação ultimamente vem sendo mais explorada pq de momento minha receita (95% da renda familiar) deu uma apertada que no tempo voltará a se estabilizar (trabalhando pra isso). Mas ainda assim daríamos pra manter nosso padrão com gastos responsáveis. É ai que entra o "pega do investimento". Compras, por exemplo, é crítico. Ela vem de uma família irresponsável financeiramente e tem essa impulsão... Reconheço que ela melhorou demais com relação a isso, principalmente depois que moramos 5 anos no exterior com o orçamento bem reduzido...As vezes tento explicar que há coisas que podem ser deixadas pra o mês seguinte... mas não adianta.
Quando abordo o assunto, da melhor maneira possível, vejo muita relutância...
Estou tentando focar também numa qualidade dela que é gostar de trabalhar! Mas até ela galgar um incremento de renda ainda ficaremos nessa situação.
Algum dos colegas convive com situações como essa? Como costumam abordar esses assuntos no núcleo familiar?