Meus caros, um funcionário que trabalha comigo pela manhã é excelente pessoa e é muito batalhador. Ele tem um pequeno salário por este emprego, tem um pequeníssimo mercadinho e ainda planta e cultiva numa terrinha que ele tem. Está com 45 anos de idade e acho que 7 filhos.
Eu queria ajudá-lo a ter uma renda extra e também que eu ganhasse um pequeno extra, já que não tem nem um ano que comecei a formar meu patrimônio e não posso me dar ao luxo de doar o valor de um aporte e meio (meus aportes são superiores a 50% do que ganho por mês) para quem não é um velho amigo ou parente.
A cidade em que estamos é mínima e a maioria das pessoas é pobre, então não é qualquer coisa que vinga aqui. A ideia que eu dei de carrocinha de cachorro-quente e batata frita ele disse que não dá certo (ele está aqui há uns 20 anos e eu há menos de 1 ano). Mas ele se empolga com a ideia de vender sorvete na casquinha, pois vimos num distrito do município que tem as mesmas condições e falaram a ele que a máquina se pagou em 1 ano e depois foi só lucro.
Vocês acham uma furada muito grande? A ideia é eu comprar a máquina, ele trabalhar nela e dividirmos meio a meio os lucros. Se desse errado, eu revenderia a máquina e abateria 80% do prejuízo caso não vingue. Se der certo, estimo - no chutômetro quase às cegas - que seria uma renda mensal extra de uns 200 a 500 reais para mim e para ele. Para ele, acho que seria aumentar a renda de 10 a 30%, talvez até 50%.
O que acham, é muito rolo ou dá pra fazer?