Carreira com engenharia
comentada em 30/01/2019 16:02

Se você citasse qual engenharia seria mais fácil.

Pra quem nunca trabalhou na área nada disso é válido (especialização, MBA, mestrado, etc.). Mestrado só se fosse trabalhar em alguma empresa na área de pesquisa.

Bons requisitos para um recém-formado seriam habilidades em Autocad (principalmente se for trabalhar com projeto), nível avançado em Excel, etc. Se for empresa que lide com obras a pessoa tem que ser bem resolutiva e saber se virar bem.

O resto é correr atrás mesmo e encarar as seleções. Sem a info de qual engenharia é fica difícil opinar melhor.

Na civil, pessoal que fica no escritório conta muito os cursos e capacidade com esses cad revit 3D. Se for no acompanhamento de obras, vale bem o costume com cálculos, formas de medição e evolução de obras, de repente olhar algum curso na parte de orçamento e custos. Pra obra também é bom o relacionamento interpessoal... 

Sou engenheiro mecânico e na minha opinião pós graduações não fazem tanta diferença assim. Talvez ajudem como critério de desempate em um eventual processo de seleção, mas na prática acho que não fazem diferença. Mestrado então, só se for trabalhar com pesquisa ou dando aula. Infelizmente para quem está entrando no mercado, as empresas em geral valorizam muito mais experiencias anteriores de trabalho do que especializações e cursos de pós graduação.
Vale lembrar que alguns conhecimentos são básicos para qualquer engenharia, como bons conhecimentos de informática, Excel, inglês e algum software de CAD dependendo da área de atuação. No fim das contas esses conhecimentos "acessórios" sim fazem muita diferença e sua falta pode ser critério de eliminação em um eventual processo seletivo. 

dependendo da engenharia, a estratégia é diferente.

autocad e excel são os básicos. inglês pode ajudar, dependendo da empresa.
o negócio é entrar, nem que seja como estagiária, em uma empresa do ramo. estando dentro, fica mais fácil evoluir.

As empresas gostam de MBA, não que seja um diferencial, é tipo ter inglês requisito mínimo... Pós graduação e mestrado já não valorizam tanto

O que as empresas mais valorizam ao contratar profissionais de engenharia é a disponibilidade de horários e de mudanças. Tirando a civil, a esmagadora maioria vai mandar para a caixa prego. Muitas mulheres largam a engenharia ou entram para alguma estatal. Tirando essas todas que conheço são solteiras.

Ao colega acima, discordo: inglês não é requisito mínimo e sim básico.

Minha opinião pessoal como engenheiro civil:

Esquece MBA, esquece mestrado e esquece doutorado.

1. Grande maioria das vagas de emprego/oportunidades de serviço como autonomo são para a área da CONSTRUÇÃO CIVIL. Aqui o que vale é a prática. Não adianta. O que vai te ensinar é a poeira de terra e o sol quente na cabeça.
E não adianta fazer "curso prático", vai jogar dinheiro fora.



2. Eu sou muito implicado com MBA. Pra mim isso é só mais uma forma de jogar dinheiro no lixo.
MBA barato = R$14.000,00 = péssimo conteúdo = você faz sabendo que não te serve pra nada.
MBA caro = R$60.000,00 = conteúdo razoável = você só absorve alguma coisa se já tiver anos de experiência.

Se você entrar nessa de fazer cursos só pra por no currículo você ainda tem muito que aprender como profissional. Não adianta ser contratado por currículo bom e demitido por ser ruim de serviço. Pense nisso.


3. O que me fez evoluir na profissão: NUNCA RECUSEI NENHUM SERVIÇO POR MOTIVOS DE "NÃO SEI FAZER".

Coloca na sua cabeça que você sabe fazer tudo.
Aceita o serviço e depois você corre atrás de aprender
"não sei mas tenho o telefone de quem sabe"
corre atrás
pesquisa
estuda
faz errado e depois arruma

Foi assim que aprendi a: executar obras, fazer orçamentos, fazer projetos de todos os tipos, fazer laudos, perícia trabalhista, judicial, civil, PCMAT, PCMSO, pavimentação, planejamento e viabilidade e qualquer outra coisa que dê algum dinheiro.

#vailaefaz

@zehguleba engenharia Civil, no caso.  Falha minha xD 

@O_Viking o foda tá sendo conseguir entrar rs

@Asimovz  eu concordo com tudo que vc disse, mas a questão é ENTRAR na profissão. Como ela ta formada tem um tempo e está "parada", a pós meio que surge como forma de se atualizar, fazer contatos, conhecer pessoas da área coisa e tal. 


Vlw pelas dicas, pessoal.

depende demais da área mesmo.

eu sou engenheiro mecânico. tenho 7 anos de trabalho, e vejo que o mais importante é experiência, e experiência específica.

eu trabalhei 4 anos com petróleo, 2 anos com turbina a gás. entrei em ambas através de processo seletivo foda, e obviamente com QI.

depois que pedi demissão da última, tentei explorar outros mercados, onde possa morar pelo menos no brasil e ter uma vida mais perto do normal. está sendo MUITO difícil achar algo que preste. empresa automotiva quer gnt com experiência nessa industria. hvac a mesma coisa, energia. enfim, é muito segmentado. só consegui emprego através de QI de novo, como analista, quase pagando pra trabalhar, pra pegar experiência.

então é identificar ou oq gosta, ou oq tem mercado, e pegar experiência a qq custo. aceitando empregos ruins, fazendo cursos teoricamente ruins, tem que entrar no segmento...

@ayltoncn

 

Pela pouca experiência que tenho na área, pude perceber até agora:

- Se ela quer seguir na carreira sendo professora em cursos de engenharia ou ser pesquisadora em laboratórios de universidade/empresas -- Mestrado e doutorado.

- Se ela quer seguir no mercado como engenheira ou autônoma -- pegar experiência, como trainee, como funcionária, etc. E quando achar uma área que gosta fazer uma ou mais especializações (pós).


Infelizmente a civil é bem dividida entre teoria e prática. Aconteceu comigo 6 meses atrás a seguinte situação:

Meu orientador de TCC disse: Cara faz mestrado e depois doutorado, e fica aqui comigo trabalhando no laboratório. A federal paga bem.
Meu chefe disse: Cara n faça mestrado nem doutorado, pega experiência e tenta abrir uma empresa no futuro. Depois faz uma especialização dessas tipo pós aí.

Daí tu recém-formado com 2 conselhos conflitantes assim. Complicado.


Enfim, espero ter ajudado. Valeu

tem que começar do começo.. trainee é sempre um ótimo começo.. mas deve ser muito difícil entrar mesmo.. ou mete as caras naquilo que gosta de fazer começando por baixo e tentando promoção.. se a empresa for boa, vai conseguir subir.

Empresas de engenharia: experiência ou mestrado alinhados com a atividade específica daquele escritório/empresa. Não adianta fazer um mestrado com um trabalho de mecânica dos fluidos e querer trabalhar em elétrica. Mas acho mestrado "para se empregar" arriscado, o melhor é primeiro arrumar algo que queira e depois pode fazer o mestrado em alguma aplicação prática da própria empresa onde trabalha, junta o útil ao agradável.

Negócios no geral: engenharia abre possível atuação em qualquer lugar. Se ela não tem nenhuma experiência e ainda está a tempo de entrar como trainee (normalmente é até 3 anos de formado), ou vagas em consultorias. MBA sem experiência = nenhum valor, salvo se for escola top 15 do mundo (mas muito difícil uma escola dessas aceitar sem experiência, normal é uns 3 anos de experiência profissional).

Ela tem que escolher se quer área técnica ou gestão. E ela precisa se esforçar mais. Mercado ruim é desculpa, mesmo nesse mercado tem muita gente contratando engenheiro, como bancos, consultorias, startups, só minguou emprego em indústria e construção. Eu me formei em engenharia com diploma conceituado em época de alta demanda, cheio de empresas recrutando lá dentro e mesmo assim tinha colegas que conseguiam a proeza de saírem desempregados, sendo que na época quem fez um mínimo esforço saía com mais de uma proposta. O mercado pode estar bom ou ruim, isso ajuda ou atrapalha mas não é o que determina sair empregado. A carreira começa desde o primeiro dia na faculdade, buscando saber quais as principais empresas da região que contratam estagiários e buscando estágios relevantes, contatos, networking, etc, e buscando desde o começo já ir pensando onde quer atuar, pois a preparação nos dois anos finais pode ser bem diferente para quem quer área técnica, trainee, consultoria ou mercado financeiro.

Pra mim, engenheiro tem que saber resolver problema e tomar decisões . Isso é o que vai fazer dela necessária à empresa.

Não pode ter medo de errar e aprender com o erro.

Currículo irá contar bastante na seleção. Principalmente a faculdade onde ela formou.

Pós, mestrado, doutorado, pouco irá contar no início, a não ser que seja em alguma faculdade top americana.

A experiência é algo que conta mto, poucas empresas querem pegar uma pessoa para formar, ainda mais no cenário atual, onde se tem mta mão de obra livre.

Se nunca trabalhou na área, primeiro ela precisa decidir pra onde ela quer ir, para área técnica ou a área de gestão.

Então focar nisso. Fazer cursos que irão auxiliar no trabalho ( explo: autocad, excel, msproject, etc).

O que vejo é que as empresas estão cada vez focando mais na gestão dos seus processos e buscando engenheiros cada vez mais generalistas, que entendem do negócio e da área técnica.

Engenharia Civil é tão vasto, que sugiro que no começo, ela vá pegando o que tem sem pensar muito, e depois vai se desenvolvendo. Na maioria das empresas, exige-se de um Engenheiro Júnior cerca de 8 anos de experiência. Trabalho com construção pesada e não só nesse setor mas em outras há carências de profissionais, muitos estão se aposentando, e estamos perdendo potenciais recém-formados que vão para outras atividades. Mas as áreas da modinha de hoje são: BIM, Perícias e Análise de Custos de Obras e Serviços. Lembrando que a área financeira, seguradoras e grandes redes varejistas gostam de engenheiros.

@Asimovz   ja falou tudo.

Tem que entrar em algobe se desenvolver la dentro. Comer grama.

Cursos e tal ninguem mais olha. 

Pegue um rabobde foguete e destrincha. Preferencia ainda empresa familiar. Isso mes.o numa familiar.

Depende muito da área, eu fiz mestrado em uma área bem específica e foi a melhor coisa que eu fiz na vida, consegui emprego logo quando terminei trabalhando na área do meu mestrado, foi os 2 melhores anos de investimento da minha vida, mas como ja responderam ai encima, depende de vários fatores.

Sou Engenheira Civil hoje trabalho como Oficial Técnico Temporária no Exército, trabalhei 5 anos na área me arrastando porque me formei em FEV 14 logo no início da crise, comecei um Mestrado e percebi que não me traria tantos frutos, abandonei e aceitei um emprego no interior do estado, adquirindo assim experiência. No meio tempo pegava projetinhos, comecei a fazer anúncios na Olx de projetos, e abri uma empresa para concorrer a licitações pequenas de projetos, alguns calotes de prefeitura me fizeram colocar a empresa de lado e procurar um emprego, nesse meio tempo fiz uma Pós que também não agregou tanto, serviu pro processo seletivo do EB, apenas. Diante disso, eu aconselho que mesma diante do mercado em baixa, ela procure fazer projetinhos de casas pra ir aprendendo, vá até a prefeitura da cidade onde mora ver qual as exigências para alvará, habite-se, sempre tem mercado nessa área, e colocar um preço competitivo. A gente aprende fazendo é isso! Para começar a exercer a profissão, não necessariamente precisa de um emprego.