Ontem, numa conversa com amigos, alguém comentou que as inovações tecnológicas vão aumentar o desemprego. Isto foi dito de forma veemente.
Daí eu disse: hummmmmm ...
Resolvi fazer uma pesquisa superficial confrontando o Índice Global de Inovação X Desemprego.
Me deparei com os seguintes dados:

Fontes:
https://www.globalinnovationindex.org/userfiles/file/reportpdf/GII%202017%20Portuguese%20translation_WEB.pdfTAXA DE DESEMPREGO - LISTA DE PAÍSESVê-se que, com exceção da França e da Áustria, todos os outros países que lideram o ranking de inovação têm taxa de desemprego abaixo de 6%, o que é considerado baixa. A Islândia, que ocupa a 13º posição no ranking, tem 1,7% de taxa de desemprego.
À título de curiosidade, o Brasil encontra-se na 69º posição no Global Index Innovation, com desemprego na casa de 11,60% (12-2018).
De forma grosseira, sem nenhum tratamento estatístico aprofundado, significância ou correlações, etc. percebe-se os países mais inovadores têm baixas taxas de desemprego.
É claro que com inovações, certas profissões vão desaparecer, mas as pessoas que buscam ser cada vez melhores, que se aperfeiçoam, que buscam novas competências, que se desenvolvem, passarão a trabalhar em novas ocupações.
Tal como o cara que tinha como profissão ser acendedor de lampiões que se aperfeiçoou, que buscou novos conhecimentos, e passou a ser técnico em eletricidade e passou a trabalhar numa companhia elétrica. Ou o datilografo que passou a ser TI.
Realmente a preocupação quanto a falta de emprego a medida que a tecnologia avança faz sentido, mas para aqueles que não querem sair da zona de conforto, não querem melhorar, não querem se tornar uma pessoa cada vez melhor.