Realmente, você dispõe do direito:
de amealhar, em seu benefício, os frutos da experiência;
de guardar em silêncio a lição que lhe cabe em cada circunstância;
de reprimir os próprios impulsos para atender ao culto do respeito ao próximo;
de acumular os valores morais do caminho por onde passa;
de aperfeiçoar a você mesmo, antes de querer corrigir os outros;
de socorrer as vidas menos felizes que a sua própria;
de agasalhar indistintamente os desnudos do corpo e da alma;
de espalhar a sua influência na preservação da paz e da alegria;
de mostrar diretrizes superiores ao irmão de luta, colocando-se, antes de tudo, dentro delas;
de libertar-se dos preconceitos injustos sem alarmar as mentes alheias;
e de convocar aqueles com quem convive ao campo do trabalho edificante, sem exigir nem gritar, mas sim com a mensagem silenciosa de seu exemplo na sustentação do bem, com a certeza de que o dever respeitado e cumprido é o caminho justo para o direito de evoluir no serviço da felicidade geral.