Livro - Ponto de Inflexão - Flavio Augusto
comentada em 30/04/2019 15:36

faltou o link neh
ja baixei amostra
legal a indicação

mais a frente a livraria vai virar area de cultura e vai ter um local tipo blog para comentar

Se você gosta do tema e curte podcast, ele participa e patrocina vários episódios do NerdCast, tem vários sobre empreendedorismo onde ele conta a história dele, comenta cases, enfim, recomendo dar uma pesquisada e ouvir algum que possa interessar. Ele ja participou de muitos.

Ele participou ativamente do lançamento do livro do Rick Chester e impulsionou a carreira do Rick como empreendedor. Achei isso um gesto foda. 

Já ouvi um Nerdcast que ele conta parte da história dele e foi pesado no começo. Acho que na própria Wiseup teve uma época que ele tava devendo mais de milhão e não tinha como pagar os professores. A guinada dele foi fenomenal. 

eu morava perto do bairro de onde ele morava e começa a historia dele, se for verdade, realmente começou com bem pouco...

apesar dele usar para "vender" a consultoria

os do nerdcast são muitos bons

@bastter muito legal a ideia de a livraria viarar uma área de cultura. Estou começando a usar mais a livraria da bastter. Tem muitos livros bom lá já, mas acho que o pessoal ainda usa pouco e comenta pouco porque não é uma area de tópicos. Quando virar uma área de tópicos (Área de Cultura) acho que o pessoal vai comentar mais, votar e avaliar mais os livros e inserir mais livros.

@EDADINUTROPO obrigado pelas indicações.

@TDV ele detalha essa história no livro. Por volta de 1999 ele mudou a estrategia e tentou profissionalizar a Wiseup e mudar varios processos, mas começou a dar tudo errado, ele começou a focar muito no administrativo e perdeu o foco do operacional e eles já estavam com um rombo mensal de caixa de R$400 mil (valores de hoje) e que foi se acumulando até chegar a R$2,5 milhões. Mas ele conseguiu rever os processos,retomar o foco no opercaional,  recuar, cortar gastos e equilibrar o negócio novamente e decolar a Wiseup de novo.

Também é muito boa a história de como ele recusou uma proposta do Carlos Wizard de R$200 milhões para comprar a WiseUp e depois vendeu  a Wiseup por cerca de R$900 milhões pro grupo abril e algum tempo depois recomprou por cerca de R$400 milhões, recuperou a empresa e depois vendeu 35% da Wiseup para o Carlos Wizard por 200 milhões (mesmo valor que ele tinha oferecido alguns anos antes por 100% da empresa hehehe). 

@gustavo Pelo que ele conta começou com bem pouco mesmo...Difícil comparar pessoas, mas depois que eu li esse livro do Flavio Augusto eu me recordei do livro do Jorge Paulo Lemman ("Sonho Grande") pelas características empreendedoras. As trajetórias e origens são bem diferentes (um da periferia do Rio de Janeiro e outro de origem de familia suiça), mas a genialidade para o empreendedorismo e negócios são da mesma ordem de grandeza na minha opinião...O que demonstra que o mais importante para sucesso nos negócios e empreendedorismo não é a origem, mas sim uma mistura de talento, características individuais (coragem, iniciativa, disciplina e etc e etc) e talvez um pouco de sorte. A origem é apenas parte da biografia de cada um. Flavio Augusto parece ter bastante orgulho dessa origem mais humilde e, diante disso, acho natural ele destacar isso em várias passagens do livro. Mas a origem é apenas um detalhe na biografia dele diante de tudo que ele já conseguiu construir em termos de negócio e empreendedorismo.

Eu gostei da história do Flavio Augusto porque, apesar de relativamente jovem, ele tem bastante experiência e bagagem para compartilhar na área de empreendedorismo. Ele começou fazendo na prática e agora, depois de muitos anos e negócios práticos bem sucedidos, tá chegando naquela fase em que já está bilionário e o próximo propósito de vida é de compartilhar conhecimento e impactar mais pessoas bem além do seu negócio principal...Inclusive ele fala disso no capítulo final do livro.

Na minha visão, bem diferente da manada e moda de hoje em dia na qual temos vários "empreendedores" que tem pouca experiência prática no assunto e meio que querem crescer já começando como "professores" de empreendedorismo...Já querem ensinar muito antes de lutar anos e anos no campo de batalha para poderem ter experiência prática de verdade para compartilhar...Ele não fala especificamente disso no livro. Isso é uma opinião pessoal minha.

@giancarlofs, so discordo do seu comentario em um ponto: a origem ser um detalhe. Nao acho que seja um detalhe... Na minha opiniao eh muito mais facil pro Lemann ser o Lemann que conhecemos, do que pro Flavio ser o Flavio que conhecemos exatamente pela origem de cada um... O Flavio arriscou muito mais do que o Lemann pra chegar onde chegou. Considero o merito do Flavio pelas conquistas muito maior por conta disso. Em minha opiniao ele virou um jogo bem mais dificil.

Nao devemos usar a origem como desculpas pra nao tentar, mas sim entender que a origem vai ser um obstaculo adicional que nao pode ser ignorado, que os gaps estao ali pra serem preenchidos, que nosso esforço vai ter que ser maior pra obter um resultado igual ou superior. Se o sonho vale a pena, nao devemos desanimar perante essas dificuldades, por maiores que elas sejam.

Tenho a visao de que o sucesso em empreender tambem tem um fator sorte, mas nao adianta muito ter a sorte a favor se nao tiver a mentalidade e visao corretas pra detectar o momento certo, pois a sorte eh muito volatil.

Mapear as dificuldades que possui para buscar supera-las tambem eh gerenciamento de risco.

Desculpa a falta de acentuaçao. Teclado bugou aqui e nao vou arrumar agora... kkkkk!!

@giancarlofs a nova area de cultura vai ter livros, filmes, series, muscia, etc

vai ser muito legal

@ronaldormg
 
Obrigado pela sua opinião.

Esse é um ponto bem polêmico e que naturalmente gera bastante divergência mesmo. É uma discussão um pouco filosófica e sem certezas muito fechadas... E de antemão já admito que existem bons argumentos dos dois lados. Você já apresentou alguns deles.
 
Só para esclarecer melhor minha opinião...Eu também tinha uma opinião parecida com  a sua, mas nos últimos anos venho mudando de entendimento...

Acredito que a questão da origem era bem mais determinante algumas décadas atrás do que hoje, pois existia uma enorme barreira física, social e financeira para o acesso à informação e ao conhecimento. 
 
Era uma barreira muito maior do que existe hoje. Nessa época,com essa enorme barreira, mesmo pessoas com muito talento e com diferenciadas características individuais voltadas ao empreendedorismo (talento, coragem, disciplina, criatividade e etc e etc) talvez não conseguissem ser empreendedoras de sucesso. Hoje em dia acredito que essa barreira inicial seja bem menor. Então as características individuais acabam ganhando mais peso (na equação do sucesso em empreender) do que a origem do individuo.

Nesse sentido, eu quis dizer que diante das características individuais de talento, coragem, disciplina, criatividade e etc... a origem do Flavio Augusto seria um mero detalhe. Pois ele provou que tem essas características bem mais acentuadas que o cidadão médio comum...Isso sim seria o diferencial dele e não a origem. Assim como no caso do Jorge Paulo Lemman. Ele provavelmente também tem essas características individuais mais acentuadas do que o cidadão médio comum. Pois nascer em família rica não é garantia de ser empreendedor de sucesso. Se formar em economia e estudar em  Havard também não.  Não faltam casos de famílias afortunadas  que vão ao fracasso por causa dos seus herdeiros pouco talentosos, corajosos, disciplinados ou criativos...Essas características nem sempre passam de pais para filhos. Nesse sentido, assim como no caso do Flavio, as características individuais empreendedoras do Lemann acabam sendo muito mais relevantes que sua origem.

Flavio Augusto e Lemman tem características individuais muito acentuadas e, nesse sentido, a origem deles seria um mero detalhe. Arrisco dizer que, por causa dessas características acentuadas, eles teriam sucesso na maioria dos seus empreendimentos...independente das dificuldades ou facilidades da origem de cada um...Acredito que o sucesso dos dois se deve muito mais a essas características aliadas a uma certa dose de sorte do que ao histórico acadêmico ou familiar deles...
 
Além disso, hoje em dia, o acesso à informação, conhecimento, networking e etc  está muito mais fácil e mais barato. Você não precisa mais nascer numa família rica e bem posicionada socialmente para ter acesso muito mais fácil (que os demais mortais da sociedade) a conhecimento de qualidade. 
 
Isso não quer dizer que a origem não possa ser um facilitador. Em muitos casos ainda pode ser sim. Não tenho problemas em admitir isso, mesmo enfraquecendo um pouco meu argumento inicial.  Mas o peso da origem diminuiu bastante na minha visão. Com isso, naturalmente, fica ainda mais relevante o peso das caraterísticas individuais desenvolvidas por cada um.
 
Foi essa minha linha de raciocínio para chegar à conclusão de que a origem do Flavio Augusto seria um mero detalhe. Não foi com a intenção de tirar o mérito dele pelos riscos que ele correu. Realmente foram riscos bem elevados principalmente no inicio. E isso é admirável. Principalmente porque ele fez isso de maneira bem consciente e com bastante coragem e inteligência. Concordo com você nesse ponto.