Importância da Diversificação GLOBAL!
comentada em 12/04/2022 03:48

Acho que essa é uma tendência natural do site. Daqui a alguns anos vamos discutir a compra de empresas na bolsa alemã.

@huoya já tá fazendo até curso de alemão :)

@gustavo

Pior que eu fiz na faculdade hehe. Alemão e francês, mas esqueci muito coisa rsrs

Deve ter muita empresa boa no Japão.

Tem muita empresa boa no japão sim
mas lá é quase deflacionário
taxa de juros negativa
Foi mais ou menos discutido isso no mural da toyota
https://www.bastter.com/mercado/stock/TM.aspx

No livro The Four Pillars of Investing, o William Bernstein - quando trata da importância de estudar a História dos investimentos - alerta pra survivorship bias, dando como exemplo a Rússia, a Alemanha e também a Argentina (essa não abordada no artigo do tópico). No The Intelligent Asset Allocator ele também defende a diversificação global, através de ETFs passivos. O Richard Ferri, no All About Asset Allocation, faz a mesma defesa, inclusive apontando alguns ETFs passivos que investem na Europa, Japão, China, Países do Pacífico, China e até no mundo inteiro.

O Meb Faber, no Global Asset Allocation e no The Ivy Portfolio, também fala sobre diversificação geográfica, com rebalanceamento periódico, podendo ser implementada através de ETFs passivos, que investem no total do mercado de uma região. Como todo autor, nem sempre tudo serve pra todo mundo. Alguns bons pontos dele: (i) Any asset by itself can experience catastrophic losses; (ii) Once you have determined your asset allocation mix, or policy portfolio, stick with it. The exact percentage allocations don’t matter than much; (iii) Go live your life and don’t worry about your portfolio!


Três observações:

- Quanto a stock picking: é consenso aqui no bastter.com que stock picking apresenta vantagens diante de investimento passivo em ETFs. Mas no caso da diversificação global nem sempre é uma possibilidade. Pra quem usa a Drivewealth, por exemplo, nem todos países possuem boas empresas com ADR para permitir diversificação suficiente, mas os ETFs estão disponíveis. Melhor seria escolher as empresas, mas quando não existe essa possibilidade, os ETFs ainda são uma alternativa. O problema com esse raciocínio trato abaixo.

- Quanto à custódia dos ativos: o estudo considera a diversificação global, mas ela só será verdadeiramente fiel à apresentação do estudo se os ativos estiverem custodiados no local investido. Adianta eu investir em ativos de todo o mundo, se meu dinheiro está todo nos EUA? É a mesma coisa que achar que investe nos Estados Unidos com IVVB11. No caso de crise no país onde está o dinheiro, pouco importa onde o ETF investe.

- Quanto ao rebalanceamento: parte da vantagem das carteiras é o rebalanceamento. Embora não seja o objetivo, essa é uma das maiores qualidades do bastter system. O Michael Edelson trata disso no Value Averaging. Só tem que cuidar pra não achar que rebalancear é ficar vendendo ativo que subiu pra comprar ativo que caiu (o que às vezes ele sugere). Aí vai acabar só girando patrimônio. O ideal é rebalancear na forma proposta pelo bastter system. Compra o que tá mais longe do objetivo, se ainda tiver valor. Não vende nada, se ainda tiver valor. Ignora cotação.

Muito bom. Achoi que no futuro teremos que ter mais uma corretora. Uma para investir em alguns paises. Outras que invetsem em outro continente. Nesse quesito venho estudando a Interactive Brokers. Me parece que ela tem esse perfil de investidor mundial.

@jorgeaaabr e aí já foi discutido isso por aqui?

@eyedoc como foi a experiencia?