IMAB11. Onde está a pegadinha?
comentada em 19/08/2020 21:40

@Sard11, investir em fundo (ETF) já é uma pegadinha.

Muito provavelmente vc tá vendo o q acontece com o ETF e esquecendo o acontece dentro do ETF.

Esses custos e do etf para o investidor, porém tem os custos dentro do ETFs

Correção:

Segundo o prospecto

Os rendimentos e ganhos apurados nas operações da carteira do Fundo são isentos de Impostosobre a Renda (“IR”).

Contudo o mesmo prospecto alerta para riscos dos custos.

"Risco de Descolamento de Rentabilidade entre o Fundo e o Índice – A performance do Fundo pode não refletir integralmente a performance do Índice, visto que a implementação do objetivo de investimento do Fundo está sujeita a uma série de limitações, tais como: (a) taxas e despesas devidas pelo Fundo; (b) taxas operacionais, despesas e diferenças temporais incorridas no ajuste da composição da carteira do Fundo em razão de alterações na composição do Índice;"

"Risco de Não Aplicação do Tratamento Tributário – Nos termos do artigo 2o da Lei n.o 13.043, de 13 de novembro de 2014, conforme alterada, os cotistas de fundos de índice de renda fixa cujos regulamentos determinem que suas carteiras sejam compostas por, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) em ativos financeiros de renda fixa estão sujeitos a alíquotas regressivas de 25% (vinte e cinco por cento) a 15% (quinze por cento), a depender do prazo de repactuação dos ativos. Dessa forma, caso a Carteira não observe o percentual mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) alocada em Títulos do Índice, os Cotistas estarão sujeitos à tributação do Imposto de Renda Retido na Fonte à alíquota de 30% (trinta por cento), o que pode diminuir a margem de rendimento obtida pelo Cotista. Cotistas que sejam fundos de investimento devem considerar o prazo de repactuação dos ativos do Fundo, conforme divulgados diariamente no Portal, para fins de cálculo do prazo médio de suas próprias carteiras e, consequentemente, da tributação aplicável a seus respectivos investidores, não respondendo o Administrador, o Gestor, o Fundo, a STN ou o BIRD sob qualquer aspecto por tal cálculo."

ETF eh lixo
vc pagar para outros administrarem seu dinheiro pior do q vc
se resume a isso
nao quer saber onde ta a pegadinha
a pegadinha eh essa

@Huoya, vc disse que  "vai pagar ja que sai do dinheiro de todos, só n vai ser o responsável por recolher"

Acontece que não vou pagar nada pq não vou entrar nisso 

Não estou aqui há muito tempo, entrei em setembro de 2018, mas já é tempo suficiente para entender que isso aí é uma máquina de triturar sardinha, só não estava entendendo onde estava a armadilha.

Por fim tem esses riscos "pequenos" também

"Imposto sobre Operações relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (“IOF/Títulos”):

As operações da carteira do Fundo estão sujeitas à alíquota zero do IOF/Títulos. O Poder Executivo pode majorar, a qualquer tempo, a alíquota do IOF/Títulos até o percentual de 1,50% (um inteiro e cinquenta centésimos por cento) ao dia, relativamente a operações ocorridas após este eventual aumento, exceção feita às operações com derivativos, cuja alíquota pode ser majorada a até 25% (vinte e cinco por cento) para transações realizadas após este eventual aumento."

"Derivativos – A realização de operações de derivativos pode (a) aumentar a volatilidade do Fundo, (ii) limitar ou ampliar as possibilidades de retornos, (iii) não produzir os efeitos pretendidos e (iv) determinar perdas ou ganhos aos Cotistas. Adicionalmente, não é possível garantir a inexistência de perdas se ocorrerem os riscos que se pretendia proteger."

"A ANBIMA Pode Parar de Administrar, Calcular, Publicar ou Manter o IMA-B, o que Poderia Levar à Rescisão do Contrato para Constituição do ID ETF e/ou à Liquidação do Fundo - A ANBIMA administra, calcula, publica e mantém o IMA-B. Contudo, a ANBIMA não tem obrigação de fazê-lo e não se pode assegurar que a ANBIMA continuará a administrar, calcular, publicar e manter este índice no decorrer da existência do Fundo. Se a ANBIMA parar de administrar, calcular, publicar ou manter o IMA-B, tal fato será informado aos Cotistas, e poderá resultar na rescisão do Contrato para Constituição do ID ETF e, por conseguinte, o término do apoio institucional da STN e da colaboração do BIRD ao Fundo. Caso as alterações no Índice culmine na realização de Assembleia Geral de Cotistas no Fundo, observado o previsto no artigo 15 do Regulamento e caso os Cotistas não consigam chegar a um acordo acerca de um novo objetivo de investimento para o Fundo ou sobre a eventual liquidação do Fundo, se for o caso, o Administrador está autorizado a promover imediatamente a liquidação do Fundo, conforme previsto no artigo 15 Regulamento, o que poderá afetar adversamente o Valor Patrimonial do Fundo e de suas Cotas."

"As alíquotas aplicáveis ao IRRF variam conforme o Prazo Médio de Repactuação (“PMR”) dacarteira de ativos financeiros, conforme periodicidade e metodologia de cálculo reguladas pela Portaria no 163, de 6 de maio de 2016. Assim, (i) a alíquota será de 25% (vinte e cinco por cento) no Fundo com PMR igual ou inferior à 180 (cento e oitenta) dias; (ii) a alíquota será de 20% (vinte por cento) no Fundo cujo PMR seja superior à 180 (cento e oitenta) dias, e igual ou inferior à 720 (setecentos e vinte) dias; e (iii) a alíquota será de 15% (quinze por cento) no Fundo com PMR superior a 720 (setecentos e vinte) dias.

As alíquotas de IRRF supramencionadas estão condicionadas à composição da carteira do Fundo ser formada, ao menos, por 75% (setenta e cinco por cento) dos ativos financeiros que integram o índice de renda fixa de referência. Caso não atendido o requisito de composição de carteira, os Cotistas ficarão sujeitos à alíquota de 30% (trinta por cento) para fins do IRRF."

@Huoya obrigado pela análise

segue a máxima: there is no free lunch

e sempre desconfiar de tudo que parece bom demais

@Huoya "Os rendimentos e ganhos apurados nas operações da carteira do Fundo são isentos de Imposto sobre a Renda (“IR”)."

Isso significa que o operacional do fundo não paga IR nos cupons que recebe nem sobre os rendimentos nos vencimentos dos títulos, podendo reaplicá-los com custos menores do que o investidor PF faz diretamente?

neste caso, apesar desses custos operacionais citados, já que só pagamos o IR quando vendemos o fundo, não se adequaria o ETF numa forma de investir em títulos públicos IPCA "sem prazo"?

Qual a diferença desse ETF para os de renda fixa no exterior, além do IMAB11 ter a vantagem de não pagar dividendos (que no caso dos etfs do exterior são tributados)?

Se este ETF é ruim ou inadequado para o acúmulo de patrimônio, os ETFs americanos também devem ser evitados?

Se sempre tem pagadinha em ETF, pq o site ainda perde tempo fazendo vídeos sobre o assunto?

Se for para investir em ativos no exterior, vai lá, pq a pessoa pode não quer abrir conta fora e tal.

Mas aqui no Brasil, não vejo o sentido nisso, ainda mais em se tratando de renda fixa.

ETFs devem ser evitados sempre. O que ocorre é que, investindo pela DriveWealth, não há outro meio de investir em renda fixa nos EUA se não for por meio de ETF.

"Isso significa que o operacional do fundo não paga IR nos cupons que recebe nem sobre os rendimentos nos vencimentos dos títulos, podendo reaplicá-los com custos menores do que o investidor PF faz diretamente?"

Sim, mas esses não são os únicos custos. Como o próprio prospecto mostra, pode e deve haver outros custos.

"Risco de Descolamento de Rentabilidade entre o Fundo e o Índice – A performance do Fundo pode não refletir integralmente a performance do Índice, visto que a implementação do objetivo de investimento do Fundo está sujeita a uma série de limitações, tais como: (a) taxas e despesas devidas pelo Fundo; (b) taxas operacionais, despesas e diferenças temporais incorridas no ajuste da composição da carteira do Fundo em razão de alterações na composição do Índice;"

Sem contar os inúmeros riscos citados acima, que podem trazer custos ainda maiores. E os títulos não sendo levados ao vencimento, o que não garante aquele rendimentos. Por fim, deixa de ser renda fixa e passa ser renda variável, pois n tem prazo e rendimento determinado.

Tudo isso porque e pra que?

Devido uma preguiça monstra de escolher os próprios ativos e para tentar economizar migalhas, sendo que há uma possibilidade disso não acontecer. Até pq se vc leva ate o vencimento vc paga 15% sobre rendimento e taxa de adm é bem próxima de 0.25%

Resumindo, mais riscos para nada

Os ETFs americanos de renda fixa acaba sendo uma possibilidade devido sua facilidade, pois comprar o titulo diretamente é mais complicado e o recolhimento de imposto mais complicado. Contudo se tem a possibilidade de comprar os títulos americanos diretamente, esta é a melhor opção.

Portanto ETFs de renda fixa americanos acabam sendo uma possibilidade devido a falta de opções.

@Sard11  

Não entendi.

O video que Fernando fez pq o pessoal tava perguntado sobre 

E investir no exterior tem ser abrindo conta no exterior, qualquer outra forma é se enganar

"A composição da carteira teórica do Índice é revista mensalmente, captando em tais ocasiões as mudanças ocorridas nos estoques de títulos em mercado, de forma a preservar a representatividade do indicador. O peso de cada título no índice é definido pelo valor de mercado dos ativos."

@Sard11

Você paga 0,25% de custódia no TD pois compra títulos no varejo e alguém está custodiando por você.

O banco emissor desse ETF provavelmente vai comprar no atacado e custodiar ele mesmo.

Lembrando que fundos são renda variável (mesmo que varie pouco), pois não há rendimento contratado. Simplifique e compre TD.

Que rolo danado eu hein. Obrigado ao @Huoya, @celtiberian e demais amigos pelos esclarecimento. Deu até dor de cabeça. Os engenheiros financeiros criadores de "investimentos" surpreendem cada vez mais. Tenho coração fraco vou de ativos "puros", isso é coisa para os corações fortes das criptos. :)

ETF é lixo como o Bastter falou; mas o fato de vc poder aportar e não ter prazo determinado pra sacar, não seria uma vantagem em relação os títulos isolados do Tesouro? Afinal, o tempo é o principal fator para elevar ainda mais o investimento. Com os título do tesouro, sempre precismos pagar IR no vencimento, não tem como escapar. Já no ETF, esse pagamento poderia ser postergado sem data limite, potencializando os juros compostos ... OBS: não tenho interesse em investir em ETF, fica a minha argumentação apenas à título de reflexão.

@edujc qual a vantagem de investir em lixo sem prazo?

eu acho q lixo quanto menos tempo voce ficar melhor

q argumento mais doido

Algumas considerações...

IMAB11 possui um conjunto de NTNB's, muitas inacessíveis via TD porque só existem no mercado secundário.



O ETF IB5M11 replica o IMA5+ que inclui apenas NTNB's com duration maior ou igual a 5 anos. 

O ETF FIXA11 mescla NTNB's com contratos de DI ORUTUF, então é especulativo por natureza.

Embora com mais títulos, o problema que vejo é porque não é como levar uma NTNB até o vencimento e receber inflação+taxa no prazo determinado. O que se "ganha" é na marcação a mercado, movida por expectativa, algo especulativo. Esses índices seguem, e como não tem fim, não se vai ter como retorno inflação mais prêmio. 

@SARD3 para mim tudo sardinhagem
dinheiro ta mao de um gestor
quer comprar TD vai la e compra

@bastter

O meu argumento final deixa claro que esses etfs são especulativos. Porque não é o mesmo que levar um NTNB até o vencimento

Eis a pegadinha

sim, sempre tem uma pegadinha

Vou pegar carona aqui para não abrir um novo tópico.
Enquanto os ETFs não saem do site eu resolvi ir tirando eles da minha carteira.
Vendi as cotas que comprei de IMAB11 e percebi uma cobrança de valor considerável pela B3.
Fui investigar e percebi que a cobrança de IR no caso de ETFs de renda fixa é diferente da dos ETFs de renda variável.
No caso dos ETFs de renda fixa o pagamento do IR é retido e descontado no próprio momento do resgate.
Sobre isso, vale conferir a seguinte explicação da corretora do banco laranja.
ETF (fundos de índices) - Itaú Corretora
Ocorre que, no BS, o tratamento do ETF de renda fixa é o mesmo dado para os ETFs de renda variável e o sistema me sugere o recolhimento por DARF.
Talvez seja o caso de ajustar o sistema, enquanto temos ETFs como esses cadastrados no sistema. Ou então simplesmente descadastra-los para evitar equívocos e recolhimentos repetidos.
O que acha @Buy_and_hold64?

@Buy_and_hold64 e @gustavo

olhem isso por favor

dei uma lida e pelo q eu entendi para o BS bastaria ignorar o IMAB11 no cálculo de ganho de capital ou compensação de prejuízo

@Buy_and_hold64 confirmando se for isso mesmo eu ajusto no BS

para quem nao entendeu pq tiramos bullshit do site ta ai
a equipe tem de ficar tendo trabalho com estas porcarias

@gustavo @TJB

"No caso dos ETFs de renda fixa o pagamento do IR é retido e descontado no próprio momento do resgate"

Investimentos na modalidade renda fixa são tributados na fonte. Quando você vende um título do Tesouro Direto, você tem o IR descontado e recebe apenas o líquido na fonte. Se funcionou assim,nada com o que se emocionar. O procedimento é o mesmo. Quando você comprou, não veio uma nota de corretagem, como viria se fosse uma cota de ETFs de renda variável.

Daí dá para concluir que nem a cota você adquiriu. Investiu terceirizada. 

Basta seguir o informe a corretora para colocar no IR ano que vem. No BS continua fazendo como faz com os títulos do Tesouro.

tirei o IMAB11 do cálculo de IR

@TJB confere aí por favor

@gustavo, sim, funcionou. Sumiu da aba de RV do IR.
Assim não corre o risco de alguém na mesma situação acabar pagando o DARF sem saber que o IR já vem descontado no momento do resgate.
Só lembro que a regra parece se aplicar a todos os ETFs de renda fixa. Não sei se existem outros cadastrados.
Obrigado pela ajuda e desculpem a confusão.

foi considerado também os FIXA11, IB5M11 e IRFM11