Vender produtos como PF
comentada em 04/06/2019 17:00

sim, acontece que quando vc vende como PF para PJ a responsabilidade de recolher os impostos é da pessoa jurídica para qual vc vendeu, isso vai dar mais trabalho para eles e possivelmente pode te comer até 30% em impostos na fonte
Já de PJ para PJ (via de regra), vc como PJ fica responsável por recolher seus impostos (caso nao tenha ST = substituição tributária - nao parece ser o caso), estando no simples ME ou MEI estamos falando de algo menor que 10% sobre o valor emitido

@rouxinol no caso seria PF pra PF

Ah tá de PF para PF, cada um fica responsável por recolher seus impostos, assim como de PJ para PJ. No âmbito federal, sendo obrigatório declaração vc declara naquela aba "rendimentos recebidos de PF/no exterior"
E nesse caso um recibo simples já serve como prova da operação.

E lembrando que esse rendimento é tributado na alíquota PF normal somando-se a outros rendimentos tributáveis(aquela tabelinha tributável até 27,5% atualmente). Por esse motivo que se for ampliar o negocio melhor ter uma PJ.

E como segurança de origem, mantenha as notas de compra dos insumos como se fosse uma PJ.

outro ponto a considerar é que se vc tiver um ponto comercial, tais regras sao reguladas pela Prefeitura do seu município , pois diferente de vc vender de portas fechadas, de portas abertas  fica mais sujeito a normas municipais, tem que pagar taxa de fiscalização e checar como funciona licença de funcionamento (esse q tem um projeto de lei no ongrevog atual para se nao responderem em 30 dias que seja liberado pois na pratica mulitas prefeituras nao respondem sobre esse tópico e algumas empresas ficam no limbo qto a essa licença )

"20 ecobags e vender"

Olha, no valor que deve ser isso, faz, vende no cash e deu. Igual você vender um videogame antigo que tenha em casa.

Se preocupa com regularização se der certo e precisar aumentar o volume, aí adiciona mais CNAEs no seu CNPJ.

Pelo que entendi, você quer imprimir umas 20 sacolas e vender para ver se teria mercado suficiente para formalizar a coisa, assim como já formalizou, corretamente, o outro aspecto.
Na minha opinião, é um volume pequeno, e se você fizer tudo absolutamente desvinculado do CNPJ, creio que teria chances mínimas de problema, quase todos os negócios começam pequenos na completa informalidade e aos poucos vão se formalizando.
Só não pode misturar com a empresa que já está andando. E, lógico, assim que possível, estruturar a coisa.
Se estiver em dúvida, creio que também pode ir no SEBRAE, explicar seu caso e conversar com eles, dão ótima assessoria nestes casos.

@rouxinol obrigada pela ajuda! Não tenho ponto comercial nem nada

@celtiberian sim, faz sentido, eu acho que eu que sou muito encanada

@Renato_RG exatoo, os meus serviços são coisa completamente a parte. Vou procurar o sebrae, tenho que ir falar de outra coisa com eles de qualquer forma :) A minha preocupação é exatamente se o volume começar a aumentar, mas acho que isso vai ser problema futuro, se acontecer.

Uma dúvida (se ninguém souber eu vejo com o sebrae): eu tenho que preencher carnê leão se eu começar a vender assim?
Porque tem um monte de gente que vende no enjoei, facebook, instagram, etc, e com certeza nenhum desses têm PJ

A imensa maioria é totalmente informal.
Inclusive no comércio online a coisa mais comum é este pessoal aparecer, vender e sumir, porque são operações tão capengas que não se sustentam, quase sempre vendendo coisa importada ilegalmente.
Eu já fiz uns cursos livres e rápidos no SEBRAE, e é incrível como a maioria dos micro-negócios, seja de venda, seja de serviços, é "na raça", ou seja: misturam conta PJ com PF, usa dinheiro ou cartão da empresa para pagar mercado e outras contas pessoais ou vice-versa, não emite nota de nada, não tem contabilidade nem nada, um caos total.
Neste primeiro momento EU não faria nada, apenas como disseram venderia informalmente um "primeiro lote" vamos dizer, se a coisa for interessante aí sim começaria a ver como formalizar aos poucos.
Exemplo prático, tenho um monte de amigos artistas que vendem obras, camisetas, canecas, enfim, coisas que eles mesmo produzem e comercializam, tudo obviamente sem nota, sem carnê leão, sem nada, metem o dinheiro no bolso e pronto. Mas isso também porque é um valor baixo, não é a principal fonte de renda deles.

@Renato_RG obrigada pela resposta, foi muito útil! :) realmente é meio besteira ficar se preocupando com isso (já vi empresa pequena pegando 50 mil dólares de pagamento em cash - envelope mesmo - de um país e levando pra outro), mas eu gosto de tentar fazer as coisas certinhas e aí fico com ansiedade por pouca coisa hahaha

@dan_b por essa quantidade de 20 nao vale a pena mesmo constituir empresa e tal. 

Nem o fisco nem ninguém estão preocupados com esse valor.

Mas é importante vc delimitar um faturamento X a partir do qual vc vai pejotizar.

Importante ressaltar: Não é ilícito trabalhar como PF, mas para faturamentos altos vai pagar muito imposto, então vc calcule um ponto onde valerá a pena fazer por PJ.

Mas como estamos falando atrás de telas de computadores difícil saber o que realmente se pretende.

E torcendo para que seu negócio cresça muito, esse crescimento em algum momento poderá atrair a atenção dos concorrentes, em se tratando de pessoas, existem as que podem ajudá-la ou as que podem denunciá-la para atrapalhar seu negócio em favor do próprio, então seja por PF ou PJ é bom que vc saiba que ambas as maneiras são lícitas.

Mesmo que venda informalmente, mantenha sempre a origem dos insumos controladas, pois o que mais tem na internet que comentaram é mercadoria importada ilegalmente (maioria sem pagar impostos na entrada no país) e o seu produto nao pode se confundir com estes.

@dan_b imagine, no que pudermos ajudar é só falar!