Perda de #pas!
comentada em 19/09/2021 06:05

Eu passei, minha cunhada passou. Não dá para afirmar categoricamente, mas você pode estar procurando pelo em ovo.

Recomendo psiquiatra da infância e adolescência

Se o médico disse que isso é normal... quem somos nós pra dizer outra coisa...

De fato o que me tira a #pas é preocupação com filho.
Procura se acalmar e dar todo o carinho que você puder pra ele. Pode ter um fundo emocional aí então discuta com o pediatra se não seria interessante também acompanhar com psicólogo infantil. 
Desejo o melhor pra sua família e acho que vai dar tudo certo. 

Cara, eu passei por isso com minha filha. De forma bem leve, mas notei. Não sei se é ansiedade para falar, se o pensamento vai mais rápido que a língua....mas já melhorou bem. Nós apenas começamos a conversar com mais calma com ela, agachando e olhando no olho dela, pedindo para ela falar mais devagar. E fluiu...

Minha filha mais velha passou por isso com 2 anos. O que ocorreu é que minha esposa  estava grávida, tivemos que mudar de cidade e ela de escolinha, um monte de stress tudo junto. E ela era falante como o seu e de repente começou a falhar uma palavra aqui, outra ali, até que chegou no ponto de mal conseguir falar uma palavra sequer sem gaguejar. Foi um dos períodos mais desesperadores que tivemos com nossas filhas. Durou mais ou menos uns dois meses.

Levamos na pediatra, conversamos com uma psicóloga infantil (só nós porque psicólogos no geral só atendem maiores de 3 ou 4 anos) e acabamos por levar numa fono para avaliação. 

O que todos falaram é que deveria passar com o tempo, mas é de destruir ver uma criança linda e falante ficando completamente gaga e não conseguindo falar quase nada, o que foi o caso dela. E ela percebia nosso desespero e começou a se fechar.

Bom, e como foi a solução? Foi incrível e inesperada, veio como um milagre de onde menos podíamos imaginar. Aconteceu o seguinte: uma semana depois da nossa segunda filha nascer, um casal de amigos veio nos visitar e eles tinham uma filha da mesma idade da nossa e as duas se adoravam. Elas normalmente se viam uma vez por mês, e quando isso acontecia elas iam a loucura. Nesse dia, mesmo com a bebê recém nascida, elas passaram mais de uma hora correndo por todo o apartamento e gritando sem parar. De repente, nossa filha chegou perto da gente e começou a contar tudo que fizeram de bagunça e falou com uma fluidez que não víamos há tempos. Olhamos um para o outro como se não acreditássemos. Parece que a alegria de ter a amiga por perto e toda a gritaria que fizeram tirou algo que bloqueava ela e a fala dela ou fez ela botar pra fora algo que estava "entalado", foi inexplicável.

Não tenho como te dar sugestões, somente recomendo terminantemente ignorar a dica que deram acima de procurar psiquiatra. Isto deve ser o recurso extremo, é crueldade dar remédio psicotrópico para uma criança tão pequena. Quem sabe, tente fazer algo fora do normal com ele, um parque de diversões que ainda não foram ou algum passeio que o permita extravasar as emoções, sei lá. É só uma ideia considerando o que aconteceu com minha filha. E tente não cobrá-lo nem mostrar seu desespero perto dele, mesmo nessa idade eles percebem e vão se sentir mal com isso.

E espero que meu relato te reconforte de certa forma, pois saiba que você não é o único a sofrer com isso e que muito provavelmente é uma fase que irá passar. Fique firme, fico na torcida por vocês pois é um momento difícil. 

@Steve_Rogers Minha filha quebrou o braço quando tinha 2 anos. Na hora da redução da fratura, a menina urrou de dor (). Após tirar o gesso ela teve uma refratura e novamente teve que colocar gesso. Depois de um tempo, ela começou a gaguejar... foi assustador. A fonoaudióloga disse que isso era uma "disfluência" e a tendência era desaparecer com o tempo. As dicas que ela me deu foram ter paciência, deixando ela falar sem interrompê-la e repetir o que ela havia acabado de dizer.
No caso da minha filha, foi notório o trauma (que pode desencadear uma gagueira) e identificamos a "disfluência" logo que começou. Assim que ela tirou o gesso definitivamente, aos poucos ela foi melhorando e em alguns meses já estava normal. Às vezes a criança hesita ao falar coisas que ela ainda não sabe ou tem confiança... normal.
Mas não deixe de procurar um profissional da área, pois o quanto antes tratar, maiores são as chances de não ter nenhum problema na fala.

Um abraço!

@Steve_Rogers

tente ficar o mais calmo possível.
eu sei que problemas com filhos aflige mais do que consco.

mas ja vai no pediatra, ja vai ser acompanhado.
se vc nao ficar satisfeito com a consulta, procure outro medico para te dar uma outra opinião (se for o caso).

mas tente não se afligir pq vai acabar "passando" a angustia para a criança.

boa sorte e de noticias pra gente aqui.

@Steve_Rogers,

Minha filha passou por isso também quando tinha 2 anos.
Foi do nada, ela falava bem.
Na creche que ela estuda tem uma fono e ela falou que isso é normal.
Não levamos em médico e ela não fez tratamento e passou.
A fono na época explicou que o pensamento dela era mais rápido do que a fala por isso ela gaguejava.
Não dá muito eco pra isso, daqui a pouco passa.

Não fique aflito assim. Meu filho hj tem 12 anos, mas até os 4 anos gaguejava muito. Ele demorou a falar...lá pelos 2 anos e meio começou a falar e ao longo dos anos fazia muitas trocas....eu achava que ele não conseguiria...foi difícil. Ele demorou para quase tudo no desenvolvimento da fala, da escrita, na alfabetização, na coordenação morota fina. Fiz acompanhamento com alguns fonoaudiólogos ao longo de uns 5 anos. Uma profissional mudou o meu olhar...ela me disse que cada criança tem o seu tempo, que não devíamos buscar atalhos....q ele iria conseguir no seu tempo....que nem todos cabem na caixinha....e assim foi...devagar e sempre...hoje vejo meu filho esperto, falante e um leitor ávido. A matemática é o seu maior desafio. Ele é a melhor versão de si mesmo a cada dia...dê força a ele, estimule, mas não pressione. As crianças são muito perceptivas e se cobram para nos entregar o melhor...e às vezes isso pesa para elas....cada coisa no seu tempo. Procure sim um profissional que crie laços afetivos com o seu filho....isso é fundamental. No mais, tenha calma que tudo se ajeita! Grande abraço!

Bom dia,
não te preocupe uma fonoaudióloga especializada em disfluência irá ajudar o filho de vocês.

Meu filho com 2 anos teve períodos nos quais alternava semanas de fala fluente com semanas de gagueira. Consultamos ao pediatra e disse que era normal, nada para se preocupar. Realmente não demos muita importância ao assunto e com o tempo sumiu. Li em alguns blogs que é interessante NÃO pedir a criança para se acalmar e NÃO completar as frases por ela, simplesmente atuar com naturalidade.

muito legal o relato do @remecvieira.

sei que é difícil mas procure manter a calma.
boa parte dessas dificuldades com os filhos passam... outras não passam e demandam um pouco mais de atenção.

Mas a ansiedade dos pais associada às dificuldades dos filhos acaba por piorar a situação.

tenho três e nunca passaram por "esse" problema, mas o mais velho é uma criança opositora, de temperamento muito forte.
Tem me ajudado pensar no que eu posso mudar "em mim" para ajudar a ele.
Manter a calma e procurar, com calma, os profissionais que vão auxiliar, talvez seja o que vc pode fazer de melhor pelo seu filho.
Boa sorte... e paz!!!!

eu mesmo passei por isso quando criança, de forma mais complexa e alguns até falaram que eu nunca iria parar de gaguejar frequentemente, lembro de gaguejar até os 12 anos, foram anos indo na psicóloga/fonoaudióloga que faziam um trabalho integrado, hoje não gaguejo mais praticamente, é bem raro que minha esposa e pessoas próximas nem percebem, é só procurar o tratamento e tudo vai dar certo.

Aconteceu com a minha filha, o pediatra falou que era normal e passou, hoje ela tem 6 anos e zero gagueira

Minha filha teve, com uns 4 anos acabou tudo. 

Se te ajuda, minha filha começou a falar muito tarde, e minha esposa ficou super-preocupada.
Fomos no psicólogo, que disse não ser preocupante e indicou uma fono, que fez um curto tratamento porque realmente não era nada grave, era só o tempo dela. Hoje fala até demais! rs
Lembre-se que nem todo psicólogo / psiquiatra vai resolver as coisas à base de remédio! Aliás, para mim, remédio só mesmo em casos extremos, principalmente em crianças.
Outra coisa, tem pediatras que são bem "fisiológicos", ou seja, focam totalmente na parte física da criança, mas é legal ter um outro que seja mais "filosófico", ou seja, que olhe o equilíbrio da família, a saúde mental e comportamental da criança e dos pais, etc. A gente começou a ir em um pediatra assim e hoje vai praticamente só nele, é excelente!

Prezados, minha sugestão se baseia no seguinte ponto: A psiquiatria é guiada por manuais, o mais recente o  DSM 5 possui a classificação dos transtornos do neurodesenvolvimento com as seguintes "sub classificações"  
Transtorno da Comunicação Social
Transtorno da Comunicação Não Especificado
Transtorno da Linguagem
Transtorno da Fala 
Transtorno da Fluência com Início na Infância (parece ser o caso) 

Acredito que o médico psiquiatra da infância e adolescência tenha as habilidades necessárias para diagnosticar e tratar adequadamente, tal como detectar possíveis comorbidades (outras doenças que podem estar associadas). 
Em geral esses distúrbios não são de ordem emocional ou afetiva, e sim de distúrbio neuroquímico em estruturas cerebrais motoras. 
Aos 2 anos de idade, se espera que 50% do que a criança fala é inteligível.
Não existe profissional mais completo que o médico psiquiatra da infância que também é clínico geral (fez estágios de pediatria na faculdade), que também é psiquiatra, que também faz psicoterapia e que tem experiência nesses casos pois vê com grande frequência. 
Tenho experiência no tratamento de adultos, em geral, a resposta é satisfatória (com os remédios corretos). 
 Apenas aconselho como eu faria, procuraria um psiquiatra da infância e adolescência. Lógico que quase tudo um pediatra bom é capaz de tratar, mas nesses casos, na minha experiência, tem muito atraso no diagnóstico e negligência nas comorbidades/diagnóstico diferencial. 
Transtorno do neurodesenvolvimento é um mundo, muito complexo, tem muito nuance que é difícil perceber se não ver todo o dia.

Complementando, também acho que neuropediatras (neurologistas ou pediatras) sejam habilitados. Para diagnosticar e tratar esses transtornos, sendo essa definição de neuropediatria ou psiquiatria infantil influenciada por estados, em alguns estados a coisa tende mais para um lado do que para o outro por características dos centros de formação. 
Agora, eu iria sim, em caso de exceção, em um especialista logo de cara nesses casos.

Agradeço todos pelas mensagens...Hoje ele acordou falando da mesma forma...vamos no pediatra semana que vem. Espero muito que seja algo passageiro.

Muito obrigado!

O meu menino não falava, achamos que ele era surdo, autismo, deficot... até o dia que desandou a falar. Até agora tem problema com o r , parece o cebolinha. A fono ajudou muito. Vá nos profissionais. Agora para acalmar a nossa família, em Ingles ele pronuncia o r - aí fiquei tranquilo

Crianças não desenvolvem de forma tão linear, então aparecem coisas desse gênero. Vc está fazendo certo ao procurar os profissionais. 

A dica que dou (mamae e psicologa e recomenda toda hora) é não transmitir essa ansiedade para a criança.

Força aí e vai dar tudo certo

Por partes:

Pediatra geral infelizmente na maioria das vezes não tem em sua formação treinamento adequado para avaliação detalhada de distúrbios da fala.

Recomendo procurar por Neuropediatra E Fonoaudiologo que trabalham com distúrbios de desenvolvimento em crianças,  não estou dizendo que seu pequeno tenha, mas tem de ser feita essa avaliação global.

 Deve ser verificado pelo profissinional coordenacao motora grosseira  fina, atividades de vida diária,  propriocepcao , linguagem receptiva( compreensão falada e imagens) e efetiva (verbalizacao, obedecer comandos, apontar, etc). O correto é pelo menos uma avaliação com os pais e outra só com a criança. 

Se o profissional disser "cada criança tem seu tempo" sem nem mesmo avaliar os possíveis deficits de fala, estagio de desenvolvimento neuropsicomotor da criança em relação sua idade, seja educado e procure outro profissional. 

escala Denver II; avaliação desenvolvimento neuropsicomotor (incluindo linguagem)- precisa ser profissional da área para aplicação adequada

@Steve_Rogers ; primeiramente mantenha a calma, com o profissional competente tudo ficará bem

Na consulta se possível, leve o cartao pré natal de sua esposa durante a gravidez e tbm a carteira de vacina ou relatorio de alta da maternidade da criança (dados de condiçoes da criança ao nascimento); no relato, é importante dizer se a fala sempre foi dificultosa ou se era "normal" e subitamente houve perda/compremetimento da habilidade

o importante é verificar SE há de fato algum déficit em relação a sua faixa etária e em caso positivo e SE houver necessidade iniciar intervenção terapêutica adequada 

como relatei acima, o fundamental é uma avaliação inicial adequada;  procure um Neuropediatra que tenha experiência em alteraçoes de desenvolvimento; Fundamental tbm realizar uma avaliação com Fonoaudiologia.  Se tiver dificuldade em encontrar  ambos profissionais, pergunte se eles realizam Avaliação  Global   do Desenvolvimento Neuropsicomotor; NÂO ESTOU AFIRMANDO QUE SEU FILHO TENHA ALTERAÇÂO, mas apenas como encontrar profissionais que saibam realizar a avaliação adequada.

Agradeço todos pela ajuda!

Hoje meu filho, com 5 anos, fala perfeitamente. Ele fez um breve tratamento com fonoaudiólogo na época e se desenvolveu muito bem.

Forte abraço

@Moltke porra q legal cara
parabens

Legal!

@Moltke

que bom que deu certo.

fico contente quando as coisas correm bem, principalmente com criancas.