Extrema Pobreza
comentada em 10/11/2019 11:20

Tem q saber se o estudo leva em consideração paridade de poder de compra ou correção pela inflação

Global Extreme Poverty - Our World in Data

Acabei de calcular.... $1,90 em 1960 é o mesmo que $16,48...

Esse gráfico não tem sentido algum, desculpem...

Podem me criticar mas nunca liguei para esses estudos oq meio que para mim eles representam o avanço do coletivo, e coletivo pra mim = danesse

O preço está ajustado. O gráfico está correto.

IBGE: Extrema pobreza sobe e Brasil já soma 13,5 milhões de miseráveis | Brasil | EL PAÍS Brasil

geralmente quem faz esse tipo de gráfico já faz a correção da inflação... se não fez é um amador

Postei esse gráfico, porque dias atrás vi o Bastter falando a respeito dos avanços econômicos ao longo da história (ou algo parecido)...

Se eu não me engano, alguém tava falando que o mundo estava em crise ou algo parecido

Gente quanta desinformação, se for postar coloca os dados corretos. Acho que o billzao explica perfeitamente sobre o assunto:

Recomendo o Livro Factfulness.

@MBLI123 ótima citação.

Pra quem quer conhecer dados reais basta ver os trabalhos de pai e filho Rosling. Tem livros, vídeos no TED como esse que você postou.

No site da organização deles tem uma ferramenta excelente chamada Gapminder Tool:
Gapminder Tools

Que te permite gerar gráficos dinâmicos como esse: 



E sim, o grafico do topico está correto, e praticamente em qualquer marcador, seja pobreza, PIB per capita, mortalidade infantil, mortes por desastres, o mundo está melhorando. 

Nesse outro vídeo eles explicam porque temos a falsa impressão de que tudo vai pior ou porque somos tão mal informados sobre alguns ítens obvios:

O mundo como um todo está melhorando. Os maiores problemas que temos hoje são problemas "de rico". Por exemplo, o que fazer com o lixo ou como adicionar aspectos imateriais ao produto (sustentabilidade, justiça social, etc).

Não que não haja pobreza, há e bastante. Assim como má alimentação, tráfico de pessoas, escravidão, etc.

Mas é importante reconhecer que estamos avançando, por dois motivos. O primeiro é perder o sentimento de desespero ou apatia que acompanha a ideia de que tudo está igual ou pior. E segundo, vendo como as coisas melhoram podemos realmente focar no que precisamos melhorar e no que já estamos fazendo certo. A ignorância serve apenas ao controle social.

Pra mim esse tipo de informação é apenas de cunho econômico e a gente não deve usá-la para tirar conclusões de que "a vida melhorou", porque o que é "melhor" para cada um é super subjetivo e completo.

Li recentemente um estudo feito nos Estados Unidos (infelizmente o burro aqui não guardou o link e não achei rápido aqui, se achar posto) onde mostra que apesar do aumento de renda e conforto que ocorreu nos EUA nas últimas décadas, as pessoas na década de 20/30 se consideravam muito mais felizes do que as nas décadas atuais.

O estudo mostra que apesar dos avanços econômicos, que são importantes, junto veio problemas que não existiam antigamente, pressões da sociedade, a forma como convivemos pela super-população dos grandes centros, etc, o que acaba por "anular" os benefícios dos crescimentos de renda quando se avaliando o nível de felicidade das pessoas.

Vou continuar procurando o link pra postar aqui.

@flep Entendo tua opinião, mas acredito que há indicadores quase absolutos que o mundo como um todo vem melhorando, por exemplo: acesso à educação, redução na mortalidade infantil, aumento na expectativa de vida, redução das mortes violentas etc.

A questão da felicidade é que realmente é bem subjetiva, sendo que a renda/riqueza influencia a felicidade até um certo patamar, depois se chega num platô, em que mais renda não proporciona mais felicidade. Há vários estudos que tratam sobre isso, a tal da "fulfillment curve". Também há um conceito econômico correlato que é a utilidade marginal decrescente da renda.

Abraço.

@flep
Não é de apenas cunho econômico.
Você pega um dado sobre uma pesquisa da sensação de vida das pessoas nos anos 30, mas já parou para pensar que existem muitas variáveis que podem distorcer esse estudo, considerando que ele seja real? Por exemplo, seus bisavós no Brasil, provavelmente, não tinham outra escolha a não ser sobreviver e criar seus filhos. Cumprindo esse objetivo eles podem ter se sentido satisfeitos, mas nunca puderam desenvolver sua humanidade para eles, buscar hobbies, viajar e etc... Meus avós foram assim, eles sacrificaram a vida deles pelos filhos apenas. É um objetivo nobre? Sem dúvida, mas não é justo que eles fiquem apenas com essa escolha de vida.

Esses dados, especialmente o disponibilizado pelo @Julianonicoletti, indicam a variedade de opções de escolha que nós temos, é por causa dela que deixamos de pensar apenas em sobrevivência para pensar sobre o mundo, o universo, a ciência, a espiritualidade e etc.. Não há civilização na miséria.

Resolvido o problema da escassez com a gigantesco pulo de produtividade, passamos a ter os "problemas de rico" que o @oxe citou. Tanto que avaliamos previdência hoje, esse conceito é tão novo e surreal e nós tratamos como se ele existisse desde sempre.

Meus bisavós não tinham nem sequer a ideia de aposentadoria passar pela cabeça deles. A vida deles foi inteira sobreviver, criar os filhos e morrer.

Tratar isso como dado de cunho econômico apenas é um absurdo.

@MBLI123 discordo que um indicador pode ser considerado "quase absoluto", sugiro cuidado com essa ideia de absolutismo porque encarcera a mente. Estarmos abertos a questionar inclusive indicadores e métodos é o que nos permite enxergar onde melhorar. Palavras importam, elas nos dão pistas de como nossa mente trabalha.

Mas entendo seus pontos sobre "objetivos de vida".

@Plutus como falei acima, concordo com os pontos de "objetivo de vida", há muito mais para se "mirar" hoje em dia - mas será que isso também não é parte do problema?

Só cuidado com essa coisa de "absurdo" cara, cada pessoa tem direito a sua opinião.

Eu escrevi para MIM, deixando claro que não estou tentando forçar a ideia pra ninguém. Achei interessante mencionar o estudo que li a respeito disso, pois já vi pessoas pegarem esse tipo de indicador e equivocadamente (na minha opinião) usar isso para falar "tá vendo, a vida tá melhor pra todo mundo, as pessoas reclamam demais".

Abs

@flep considerando aspectos objetivamente mensuárveis (expectativa de vida, renda, mortalidade infantil, saneamento, alimentação), os seromandos do mundo estão em uma situação infinitamente melhor hoje que há um século.

Sob aspectos subjetivos, sempre vai ser uma mensuração enviesada, a qual não tem importância para o que se está discutindo no post.

Faltou correlacionar com o número de pessoas que falam alguma língua germânica e moram em um país frio...

Só a expressão justiça social já me dá calafrios. Que porcaria é essa de justiça social? Cobrar de quem produz trabalha e se esforça e repassar pra quem não faz nada, não produz e não se esforça?

Justiça é dar a cada um conforme sua produção. SOLIDARIEDADE é ajudar quem precisa.
Justiça social, nos termos atualmente empregados, é maluquice, coisa sem nexo.ç

@gustcar

 

Justiça social, no meu modo de entender é estabelecer condições que diminuam as dificuldades daqueles que as tem para poderem prosperar*

 

*prosperar: desenvolver-se, progredir, avançar

Continua sendo solidariedade. Ninguém tem direito a nada de ninguém. Mas nós devemos, MORALMENTE e APENAS MORALMENTE ajudar os outros sim.

Além das pontuações acima, há de se considerar que a pobreza extrema é "ruim para os negócios" pois, ao sair da pobreza extrema a pessoa entra no ciclo produtivo, consumindo produtos e produzindo algo... de alguma forma.