Data original: 19/11/2019
Ontem terminei a série pela segunda vez. A primeira vez que assisti já tem uns 10 anos. E agora que tem na Netflix, comecei a rever aos poucos um episódio a cada x dias enquanto colocava meu filho pra dormir, e após mais ou menos um ano, terminei.
Pra quem não conhece, são 7 temporadas de 24 episódios, então vai tempo mesmo se você não maratonar.
Pra quem gosta de star trek e não assistiu, recomendo muito. Essa talvez seja a minha favorita de toda a franquia. Como toda série de star trek, o começo pode ser penoso, a primeira temporada pode ser até meio xarope, mas depois que engrena, você não consegue parar.
Essa eu divido em duas fases: pré seven of nine e pós seven of nine. A série ganha outro ritmo nessa segunda fase e muito mais ação. Pra quem gosta das batalhas com os Borgs, essa é a série que apresenta esses seres da forma mais detalhada.
A premissa é muito interessante, pois (sem spoilers pois a sinopse já conta isso) uma nave da federação (a Voyager) é arrastada para outro quadrante da galáxia, de forma que a viagem de volta para a Terra levaria 75 anos em velocidade máxima (maximum warp). Em território totalmente desconhecido, encontrando civilizações e ameaças inimagináveis, a tripulação vai virando uma família enquanto mantém o curso de volta para a Terra.
Resolvi postar pois um ensinamento que fica da série é que o que vale mesmo é a jornada. O objetivo de voltar para casa é válido, mas com um tempo desses de expectativa, com chances enormes de não conseguirem voltar, desfrutar da jornada e das pessoas que nela estão com você é o verdadeiro objetivo da vida.
Quem pensa muito em investir para um dia chegar num padrão de vida X, deixando de viver o agora, está perdendo o principal. Tanto faz se um dia vamos nos aposentar, se teremos um patrimônio X, nada disso importa. O que importa é desfrutar de cada dia, viver o agora, valorizar as pessoas que vivem essa jornada com você. Se assim o fizer, tanto faz se vai ficar rico ou se vai "voltar para a Terra", pois terá vivido de forma rica e feliz HOJE, não amanhã, num ORUTUF distante e não garantido sequer de existir.