Biblioteca de Babel

Cãotural
felipk  
em 17/12/19 12:40

Comentários

Último comentário 1º comentário do autor Só moderadores Só quem eu sigo Ordenar por gostei
Bastter  
em 17/12/2019 12:47
@felipk quase um aviso aos burros no final
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rouxinol  
em 17/12/2019 12:55
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rouxinol  
em 17/12/2019 12:58
bastter tá na pagina 385 de algum livro ai que nao consegui identificar acima em prateleira q tambem nao consegui identificar, por que só tem Anglishize? cade o brasileishize?
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Asvidzinski  
em 17/12/2019 12:59
ETF de maconha?


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MBLI123  
em 17/12/2019 13:13
Incrível.
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Orionte  
em 17/12/2019 13:17
Ia dar voadora mas entrei no site e entendi um pouco o conceito.
Que DOIDERA!
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vdecarli  
em 17/12/2019 13:23
Fantástico esse conto do Borges, né? Tem outros contos dele que são excelentes, me fizeram realmente ficar reflexivo...

 

A Loteria em Babilônia - onde o personagem narra essa instituição fantástica que se confunde com o destino.

 

O Aleph - Onde o personagem encontra dentro de um armário, embaixo de uma escada de uma casa na periferia de Buenos Aires um ponto de convergência onde pode observar toda a infinitude do Universo.

 

A Escrita do Deus - Onde um sacerdote Maia aprisionado pelos espanhois há décadas num calabouço procura a palavra que representa o nome de deus e reiniciaria a criação. Sua única companhia um jaguar na cela ao lado.

 

A Casa de Astérion - Conta a estória do Minotauro, narrada sob a perspectiva profundamente solitária do monstro.

A República dos Imortais - Onde o narrador relata a sua aventura se tornando imortal ao beber das águas de um rio da vida e sua ânsia, depois de milênios, para encontrar um rio da morte.

 

O Zahir - Onde o personagem narra o seu encontro (fatídico e fatal) com uma manifestação divina encarnada num objeto banal. Esse é tão bem construído que vou transcrever aqui o comecinho dele:

 

"Em Buenos Aires, o Zahir é uma moeda comum, de vinte centavos; marcas de navalha ou de canivete riscam as letras N T e o número dois; 1929 é a data gravada no anverso. (Em Guzerat, em fins do século XVIII, um tigre foi Zahir; em Java, um cego da mesquita de Surakarta, que os fiéis apedrejaram; na Pérsia, um astrolábio que Nadir Shah mandou atirar no fundo do mar; nas prisões do Mahdi, por volta de 1892, uma pequena bússola que Rudolf Carl von Slatin tocou, envolta numa dobra de turbante; na mesquita de Córdoba, segundo Zotenberg, um veio no mármore de um dos mil e duzentos pilares; entre os judeus de Tetuan, o fundo de um poço.) Hoje é 13 de novembro; no dia 7 de junho, de madrugada, chegou às minhas mãos o Zahir; não sou o que então eu era, mas ainda me é dado recordar, e talvez contar, o ocorrido. Se bem que, parcialmente, ainda sou Borges."

 

 
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vdecarli  
em 17/12/2019 13:25
segue um lik aí que contem o conto ao qual o colega fez referência... É de uma criatividade espantosa.

 

A Biblioteca de Babel – Jorge Luis Borges | Café Literário
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Piripaque  
em 17/12/2019 14:03
Q papo louco kkkk
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Bastter  
em 17/12/2019 14:05
so eu q nao entendi xongas?
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Aldebaran  
em 17/12/2019 14:17
vou achar o próximo livro do game of thrones aí no meio e ficar rico
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Biblioteca de Babel - #11 de 19
pttsz  
em 17/12/2019 14:50
Resultado de imagem para miau cachorro
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Biblioteca de Babel - #12 de 19
oxe  
em 17/12/2019 15:34
@Bastter nesse site tem uma biblioteca virtual com uma quantidade inimaginável de livros escritos automaticamente. A quantidade de livros é tão grande que supera o número total de átomos no universo elevado à 58° potência. Algo que excede a capacidade de compreensão da mente humana.

O número de livros é tão grande que todo e qualquer texto já escrito ou que virá a ser escrito, desde o início até o fim dos tempos, em todos os idiomas existentes ou imaginados, está contido na biblioteca. Ela contém todas as informações do universo, tudo que os seres humanos sabem, saberão ou jamais conseguirão aprender, além de tudo que já foi esquecido.

Tudo está nessa biblioteca. Mas a quantidade de textos, a quase totalidade ininteligível ou inútil, torna impossível pesquisar por qualquer informação. Encontrar até mesmo uma obra coerente e inteligível em algum idioma existente é trabalho quase impossível. E, mesmo que encontrássemos, não seria possível saber se a informação contida nessa obra corresponde, ou não, à realidade. Pois nessa biblioteca existe tudo, o verdadeiro e o falso.

A onisciência está aí, mas é impossível ao ser humano apreendê-la. É algo quase poético, bonito.
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MBLI123  
em 17/12/2019 15:37
Babel Image Archives

A mesma versão, só que com imagens, rearranjando pixels.
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MBLI123  
em 17/12/2019 15:40
@oxe O mais interessante é que tudo que se procura, se encontra, já "está lá", de certo modo
(de certo modo pois os arquivos não são guardados, já que guardá-los exigiria mais espaço de armazenagem do que o universo é capaz de comportar, mas sim são gerados com base em um algoritmo)... mas só se encontra o que já se sabe, ou seja, a busca é inócua; a resposta é a pergunta.
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Fritz_Nietzsche  
em 17/12/2019 16:54
É claro que não está tudo lá. A quantidade necessária para o armazenamento de dados para isto seria infinita. Mas o conceito é fascinante. Que post legal @felipk
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oxe  
em 17/12/2019 17:03
@Fritz_Nietzsche os textos não são armazenados, são gerados na hora a partir de um algoritmo que leva em conta a posição do livro (sala, parede, prateleira, etc). Daí que não é preciso armazenar esse conteúdo, o que de fato seria impossível.

Mas essa biblioteca é menos um local físico ou virtual e mais um exercício mental. No fundo tanto faz ter um site com essa biblioteca, já que nenhum ser humano é capaz de consultar algo nela. O que importa é a ideia da biblioteca. O conceito é interessantíssimo, como você ressaltou.
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felipk  
em 17/12/2019 17:43
Sala:
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Parede 3. Prateleira 2. Volume 5. Página 71:



Chance da página 72 ser a próxima página de Filosofia Bastter: 1 em 10 elevado 29.
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Jurista_pensante  
em 18/12/2019 10:50
Incrível... Estou de boca aberta com a história.... As vezes perco um bom tempo vendo coisas assim na internet, é bem divertido
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por felipk em 17/12/2019 12:40

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