Resumidamente, eu tinha um plano de Previdência Complementar pago pelo meu pai quando eu ainda era jovem e não tinha renda própria. Após me formar, passei a ser responsável pelos aportes mensais. Porém, na época eu também havia me tornado membro da Bastter.com e passei a estudar e aprender sobre investimentos. O valor total da aplicação era baixo, devido a um resgate que tivemos que fazer por uma dessas vicissitudes da vida. Por já ter aprendido que o melhor caminho é gerir o patrimônio por conta própria, passei a aportar no valor mínimo, pois era impossível manter a aplicação sem cessar os aportes. Enquanto isso, eu ia aprimorando meus conhecimentos e entendendo melhor o que eu estava fazendo.
Pois bem, essa semana tomei finalmente a decisão de descontinuar o plano e resgatar o valor total, pois a essa altura do campeonato já tenho uma carteira diversificada na bolsa e também em títulos públicos, via tesouro direto, de modo que nada justifica manter uma previdência cuja carteira é composta de 99% de Tesouro SELIC e ainda ter que pagar uma taxa de administração por isso.
Obviamente, o banco fez de tudo para me impedir, até que consegui falar com uma especialista, a Renata, que ficou 35 minutos no telefone se apresentando como economista e me dizendo que eu estava fazendo um péssimo negócio e perdendo dinheiro, pois eu deveria migrar para um Fundo atrelado à Renda Variável.
Felizmente, no final deu tudo certo, apesar do prejuízo inicial com uma alíquota mais elevada de Imposto de Renda, aceitei o risco e agora serei responsável por 100% das minhas aplicações, sem deixar as decisões sobre onde investir o meu dinheiro nas mãos de terceiros.
Obviamente, avaliei o atendimento da Renata com a nota máxima, 10, pois sou acionista do Banco do Brasil e quanto menos pessoas cancelarem seus planos e continuarem pagando a taxa de administração, melhor para mim, que recebo a minha parte na forma de dividendos e posso fazer reaplicações. Melhor do que ser cliente de um serviço é ser dono do negócio e lucrar com ele.