Idade de investir
comentada em 02/02/2020 12:34

Quem não cria o hábito de investir com pouco não investe com muito, é simples.
Já crie o hábito de poupar desde novo, não importa se ganha pouco, viva uma vida simples, razoável, invista uma parte em você (estudar sempre), ajude sua familia (se eles precisarem), tenha alguns hobbies que não comprometam o seu salário, pratique esporte e já comece a investir, quanto mais cedo iniciar mais tempo terá para os juros compostos explodirem.

Va curtir a vida. Dá pra investir se for sua prioridade, mas sugeriria focar sua energia em curtiram vida e evoluir profissionalmente. Corre o risco de vc ficar rico e borocoxô pq não curtiu a vida quando tinha que curtir. O tempo não compra de volta.

Independente do quanto uma pessoa ganha, acredito que ela deve aprender desde cedo a administrar, claro que no caminho buscando outras possibilidades de ganhar mais. Se não consegue administrar pequenas quantias desde cedo, quem dirá maiores.

Dá pra conciliar as 2 coisas com bom senso, não ?
Por que só pode ser uma ?

Eu já muitas conversas aqui sobre corretoras em bancões, corretagem (incrível como sempre falam disso) e tudo que li enquanto a isso, absorvi os pontos de vista e compreendi de modo geral como a comunidade se posiciona.

Mas estava em dúvida enquanto a essa minha questão porque vi alguns comentários (um ou outro) do tipo _"Se for para investir pouco, nem investe"_ , então queria saber se era algo que a maioria compartilhava dessa visão também, mas pelos resultados, vi que não.

Quanto antes começar a investir em sua formação, gastar, poupar e investir em valor, melhor.


E não é pq os juros compostos vão operar por mais tempo, é pq você vai aprender a caminhar caminhando, não tem outro jeito.

Tudo na vida é bom senso, e digo, não tô muito diferente disso ai (tenho 28) e cada dia mais descubro que o segredo das coisas é a proporção.

 

Se já trabalha, sugiro que separe um valor pequeno e vá aportando na sua RE, pode ser a poupança.

Eu também sugiro que comece pequeno (ex. 5% à 10% do montante que entra mensalmente do trabalho). Enquanto forma a RE, pode ir experimentando aumentar aos poucos o aporte mensal e vendo como se encaixa no seu orçamento, de forma confortável, sem sofrimento.

 

Posso dizer outra coisa por experiência: quanto mais tarde começar a poupar, mais vai se questionar porque não começou antes.

 

Não se esqueça também do montante que sobrar, investir em você. Nunca deixe de estudar e aprender --  também sempre invista em saúde. Não adianta chegar a terceira idade rico, mas doente.

 

Também não deixe de viver: Reserva de emergência é para os apuros do presente! Reserva de valor é para a tranquilidade no ORUTUF.

Eu me preocuparia com reserva de emergência, desenvolvimento pessoal e desenvolvimento profissional. Faça cursos sempre que puder.

@Veredictor não me lembro de comentário no sentido de que "se é pra investir pouco, não investe". O comentário que lembro é que, se a pessoa tem pouco dinheiro, talvez seja melhor pra ela focar na própria formação pra ganhar mais, ao invés de assinar o site.

O tempo é o fator mais importante para acúmulo de patrimônio. Mesmo uma pequena quantia faz bastante diferença com um tempo muito longo. Então o melhor é começar a investir cedo, mesmo que com pouco. Ao invés de trabalhar com valores absolutos, pense em termos relativos, em uma porcentagem do salário.

Dito isso, é claro que às vezes o foco vai precisar ser na própria formação. Deixar de aprender algo útil apenas pra poder aportar é quase sempre besteira. Mais importante do que o patrimônio é quem você é, o valor que é capaz de gerar. Investir em si mesmo vai resultar em aportes maiores no ORUTUF e em maior segurança em caso de crise.

Então a ideia é a de sempre viver em superavit, economizar uma parte do que ganha e, se possível, investir. Mas também tem que entender que o patrimônio é um meio para um fim e que não adianta nada economizar se isso prejudicar seu desenvolvimento. Você economiza para poder investir em si mesmo e ter liberdade de pensar em outros projetos. Ainda mais quando se é mais novo e inexperiente.

1- Não fazer dívida
2- Reserva de Emergencia
3- INVESTIR NA FORMAÇÃO - mas cada um sabe o que faz da vida.

Acredito que nessa fase, em relação a dinheiro, o melhor é montar uma RE. Na época de faculdade lembro de vários colegas que ficaram no estágio, mesmo sabendo que não queriam aquilo, porque dependiam da grana pra pagar faculdade ou contas de baixo valor.

E nessa época o melhor é experimentar, as vzes mudar de empresa ou de segmento e a RE vai te ajudar muito nisso.

"Posso dizer outra coisa por experiência: quanto mais tarde começar a poupar, mais vai se questionar porque não começou antes."

 Eu também!

Diria mais, não conheço ninguém que tenha começado tarde e não tenha se questionado por que não começou antes...

Mas, vida que segue

A melhor coisa que a pessoa pode fazer com 1500 reais é aprender a viver com 1500 reais. Porque se a pessoa vive com 1500 reais, daqui a pouco ganha 10mil e junta 8500. 

vou dar meu pitaco, digamos que eu conheço um jovem entre 22-25 anos, enfim ele está em uma situação diferente, com um salário maior, mas uma coisa que ele te falaria seria o que o pessoal disse acima: "poupar é habito, quem não poupa com 1000, não poupa com 10 mil" (exceção é exemplo de burro, não seja o chato pf)...

vai estudando e sempre viva em um patamar abaixo da sua realidade, para que vocÊ consiga poupar, obviamente tente conciliar aproveitar a vida, fazer uma viagem, etc.. relaaxar é preciso...

não seja o cara que faz a conta de deixar de comer coxinha porque daria para aportar os 7 reais em não sei o que... bom senso

Diz aí, você já:
01) Fala inglês?
02) Fez um intercâmbio?
03) Fez um curso de vendas e/ou oratória?
04) Domina excel?
05) Fez uma pós/MBa?
06) Sabe programar?

Se sim para todas as respostas acima, parabéns. As que tiveram NÃO como resposta você pode começar a resolver.

@Solaire da sua lista a única coisa importante para todo mundo é saber inglês.

Em primeiro lugar, aprender a ser superavitário sempre. se ganha R$1500, gaste menos que isso e deixe sobrar alguma % que não te faça sentir que está deixando de viver a vida. Lógico que dentro das possibilidades e do que é importante pra ti (sem deixar de ver os amigos, por exemplo), pra quem acha que viver a vida é ir toda semana pra Mônaco o problema é falta de noção e não o baixo salário. 

Uma vez superavitário, monte uma reserva de emergência e uma carteira de investimentos, pra aprender. Quando a RE já estiver formada, vai investindo nessa carteira pra ir se familiarizando, com o valor que for. Se aparecer algum curso que pode te tornar mais atraente ao mercado, investe nisso ao invés da carteira, só usar o bom senso. 

Pra ilustrar, quando tava na faculdade não tinha renda e não trabalhava porque o curso era período integral. Montei uma RE, uma carteira diversificada, e ia investindo uns 400 ou 500 reais a cada 2 ou 3 meses. Lógico que não acumulei um grande patrimônio, mas estava tranquilo e fui aprendendo. Fiz isso por uns 2 anos e meio. 

Quando me formei e passei a ter um aporte maior não foi difícil saber o que fazer, já estava acostumado a poupar e investir. Acho que teria sido muito mais assustador investir logo de cara valores maiores sem experiência.

Comecei ganhando 1800 reais no meu primeiro emprego. Depois de algum tempo, já sabia que não iria ficar a minha vida toda lá e, depois de ler muito sobre simple living e investimentos, comecei a poupar muito, quase 90% do salário. Aproveitei que vivia com meus pais e que não tinha nenhum gasto fixo importante.

Só gastava no que me trazia bem estar físico (academia, comprar uma bike) ou me ajudaria no meu desenvolvimento profissional (cursos). Conseguia fazer tudo isso porque tinha um objetivo muito claro para mim, que era de alcançar a independência financeira e se livrar da corrida dos ratos. Não tinha carro, celular era pré pago e ficava pedalando com os amigos no lazer.

Tinha gente no escritório que já estava nos 50 e nem conseguia pagar direito a gasolina do mês, mesmo ganhando bem. No almoço via gente obesa de camisa social comendo PF de linguiça e batata frita. Era um show de horrores e decidi que não ia querer terminar assim.

Uma coisa que não foi falada aqui foi a gratidão.

Quando comecei a trabalhar e ganhar um salário razoável, deixei meu ticket alimentação todo com meus pais, pra ajudar nas contas de casa.

Não era nada demais e muitos podem ver como uma obrigação, porém isso trouxe uma #pas muito grande. Lembro também que eles ficaram muito orgulhosos.

Creio que mesmo uma pequena conta de água ou energia já sirva para tal efeito.


Quanto ao assunto, vejo com simplicidade. Reserva um % confortável da renda para poupar. Se não for investir em algo que te traga incremento profissional, invista em algum ativo econômico. Caso necessite para pagar um curso, especialização, etc, use sem dó.



E bom senso na hora de definir o %. Não se prive de curtir a juventude, tampouco seja esbanjador. 

Tenho 25a e acabei de terminar a faculdade. Me enquadro na tua situação porque passarei os próximos 6 anos fazendo residencia medica e ganhando algo em torno de 2900/mes de bolsa. Consigo aportar mensalmente 900 reais com bastante tranqulidade e sem muita austeridade, alem de ter uma boa RE em poupança. Se eu fosse começar após a residencia, aos 31 anos de idade, atrasaria a magica do juro composto em 6 anos. Calcule ai.