Para os que ainda estão na ilusão do salário...
comentada em 03/03/2020 11:01

Eu tô, quero sair e ainda não consigo.

Estudando alternativas.

Uma hora vai!

@TommyShelby eu to na mesma situação!!

 

Tenho 20h/semana de concurso, e o resto do meu tempo me dedico a trabalhos privados.

 

Esse salário "garantido" representa 30% das minhas receitas mensais, mas dóóói abandonar o "garantido" kkkk

 

Força! 

@TommyShelby nao precisa sair
vai fazendo uma segunda fonte de renda

Ninguem disse q tem de abandonar
nao pode eh contar so com ele

Essa é uma verdade inconveniente. Não é à toa que quando há demissões em alguma empresa de capital aberto, o mercado vê com bons olhos, como ganho de eficiencia e controle de custos.

Do ponto de vista da organização, o funcionário é um custo necessário, mas um custo.

A gestão de pessoas tá la para intermediar esse conflito de interesses entre o funcionário e a empresa, motivar o sujeito, etc...

O que se costuma chamar, numa esfera coletiva, "luta de classes". Independente da crítica que se possa fazer à generalização de pessoas em situações muito distintas em grupos meramente teóricos chamados "classes".

Numa sociedade livre, essa é uma verdade inarredável, cada agente econômico vai buscar maximizar a satisfação de seus interesses. Ainda que haja vieses cognitivos, assimetria de informações e outros fatores que prejudiquem a tomada de decisões perfeitamente racionais, o fato é que ninguém, dentro das suas limitações, vai escolher pagar mais do que precisa para ter um produto. A não ser que o produto não seja exatamente igual, por exemplo tenha valores intangíveis agregados (tratamento, marca, etc). E qualquer coisa apreciável economicamente é um produto, inclusive o trabalho humano.

Se a sociedade como um todo se torna mais eficiente, ou seja, se a geração de riquezas aumenta, evidentemente que, em média, será preciso trabalhar mais ou melhor pra poder receber a mesma remuneração, em termos reais. Pois é isso que significa eficiência: entregar mais recursos gastando menos.

Chegamos lá @jairvetap !!

Sim, @Bastter eu até tenho. Possuo um serviço que comercializo online, iniciei em janeiro de 2019.

Janeiro/19: 1 venda.

Fevereiro/19: 15 vendas.
Março/19: 18 vendas.

Abril/19: 10 vendas.

Maio-dezembro/19: 2 vendas.

O início foi tipo tipo "UAU, vai dar certo!" e depois foi só frustração, mas não vou desanimar!

Suas postagens do #vailáefaz são motivadores demais, eu chego lá. 

@TommyShelby se vc acha q pode dar certo e nao traz prejuizos, custos, dividas
nao desista
e va criando outros

eh dureza mesmo

bastter.com levou 7 anos para virar alguma coisa
e uns 12 para ficar representativo

mas todo dia eu tava la respondendo todo mundo
todo dia

Eu ouvi o Mark Cuban falar uma vez que dá ações das suas empresas pros funcionários e distribui lucros. Eu achei isso o máximo e gostaria muito de fazer o mesmo um dia. Fazer os funcionários se sentirem parte do negócio e compartilhar meus ganhos com eles. Imagina a diferença que não faz alguém que trabalha num serviço qualquer, mão de obra, por exemplo, que não é importante mas é necessário, receber um bônus todo ano. Eu sei que a galera que trabalha comigo ficaria feliz, eles são pouco valorizados pela empresa e tratados como substituíveis. Podem até ser fáceis de substituir, o que não quer dizer que não mereçam recompensa pela eficiência e qualidade do serviço.

@Gregory_ na parte de trabalho so sonho eu falo sobre isso
acho bem legal sim


Livro Sonho mais ou menos Grande

agora olha essa

@Gregory_

Não é que você esteja errado, mas eficiência é uma questão de foco. O foco de uma empresa é em gerar lucro, pois ela é criada (pelos sONcios) pra isso. Tratar os trabalhadores com carinho é apenas um instrumento na consecução desse foco com eficiência.

Às vezes a empresa tem focos paralelos, geralmente devido a uma visão particular do fundador. Nesses casos, existe uma confusão entre a empresa e o fundador/CEO. Isso tende a prejudicar o foco principal da empresa (gerar lucros) e, em empresas bem sucedidas, geralmente não dura muito tempo. Quando o fundador/CEO morre ou é trocado, isso vai sumindo aos poucos da cultura organizacional.

Transformar o empregado em acionista é uma forma legal de aumentar o sentimento de pertencimento dele. Assim como distribuir PLR também é. Mas, do ponto de vista da empresa, isso não torna o trabalhador menos descartável, nem muda o status de "mal necessário" que ele tem. O trabalhador só é útil enquanto "bem de capital" (capital humano). É como uma máquina qualquer, que pode ser trocada por um modelo mais eficiente quando económicamente viável.

Para o objetivo específico de maximizar o bem-estar dos trabalhadores através do lucro, existem estruturas melhores do que uma empresa. Por exemplo, cooperativas de trabalho. Não são estruturas fáceis de implementar, exigem uma cultura organizacional bem específica. Mas, quando dão certo, são bem interessantes. Pesquisa por Corporação Mondragon, se tiver interesse.

@Gregory_ não é difícil de fazer apliquei na minha empresa % do lucro mensalmente, quando melhora, melhora pra todo mundo, acho que o pessoal fica satisfeito e com vontade de ajudar  mais já que vai ganhar mais.

@Bastter isso que vc falou do tempo pro site emgranar como empreendimento tem muito do better call Saul... Até voltei a assistir às novas temporadas depois que vc me lembrou dessa série. Me vi nele algumas vezes, principalmente com os clientes do asilo e os malucos da privada falante e do Estado independe... São caricaturas dos meus clientes kkk

Como @jairvetap tenho 30h/sem como servidor... Mas diferente dele me representa 95% do orçamento... 

Típico dilema do prisioneiro, pq na prática tanto empregados quanto empregadores jogam esse jogo. Em um ambiente de trabalho equilibrado onde há colaboração existe ganha-ganha. Quando há trapaça, um dos lados ganha mais em detrimento do outro. E quando os dois são trapaceiros, ambos perdem.

No caso do empregado, a estratégia "ótima" é popularmente conhecida como teorema de Vampeta rs.