ajudando a esposa + sentimento de culpa
comentada em 24/03/2020 17:01

Se ela tinha vontade, com certeza essa vontade não sumiu por completo. Começa incentivando ela aos poucos e novamente os planos dela ressurgirão.

Cara que situação complicada. Mas acho que você não tem que se culpar e nem ter projeções do que ela deveria ter feito. Seu papel de homem e de marido é o de incetiva-la, o qual você tem feito. Você pode dizer o quanto você admira as qualidades que ela tinha mesmo que hoje não esteja tão presente nela. As vezes tudo que precisamos é de uma melhor perspectiva. E lembre-se energia é contagiante, se você estiver bem levantará ela. Abraço meu irmão

O melhor jeito de incentivar é fomentar pra que ela participe de alguns eventos nessa área, pra retomar o gosto por isso. Diz pra ela ir em cursos mais curtos, que consigam gerar nela o sentimento que tinha antes. Ou até mesmo, encontra um HCAOC (dos bons) que ajude ela a mapear a vida e traçar um plano legal pro ORUTUF..

Acredito que o melhor é o diálogo. Seria bom verificar um curso bom a distância (EAD) caso ela ainda queira, talvez assim ela possa mudar esse sentimento no campo profissional, no entanto a vida de um casal novo, e não sei se ela veio de familia abastada, às vezes esse "peso" do filho pode ser uma adaptação, mas passa. 

Esses dias teve um topico bem parecido com esse (esposa desmotivada).
Da uma pesquisada que postaram algumas respostas bacanas lá.

Edit: Desejo boa sorte para vocês! 

Você ajuda ela nos afazeres domésticos? Se viraria sozinho com o filhote sem ela?

Em tempos de quarentena, tenho ouvido reclamações de amigas minhas sobre seus maridos. "ah, eu já dou 1 banho por dia na filha". Não lava, não passa, não limpa banheiro, não lava louça, não cozinha, não faz nada além de dar 1 banho na filha. Assim é fácil dizer "ah, tem de partir dela" ou "eu incentivo, faço minha parte". Não estou dizendo que é seu caso. 

Falo isso porque a mãe sempre está atolada de coisas e nós, homens, não sabemos de suas necessidades.

Não adiantaria, então, só incentivar. Tem de permitir/ajudar/colaborar para que ela tenha tempo de ela ser ela.

Deixa claro que você vai apoiá-la e auxiliar no lar caso ela tenha planos profissionais ou educacionais. Mas a vontade deve partir dela, né?

se ela ainda tem a vontade de cursar 
apoie ela como puder dentro da sua realidade
financeiramente e psicologicamente

Isso te incomoda de alguma forma ou só está preocupado com ela?

Vejo que ela escolheu abrir mão de uma coisa pois julgava estar ao seu lado ser mais importante.

Quem a fez cursar ADM? Você incentivou?

valeu pessoal, muito obrigado pelas respostas, vi que a melhor coisa a fazer é continuar incentivando e ajudar ela nas tarefas de casa o máximo possível.

Bom, passei exatamente pela mesma coisa, vamos ver se algo que eu diga pode te ajudar...

Eu estudava numa cidade e ela em outra. Nos casamos e fomos morar numa terceira cidade juntos (ambos formados já). Nessa terceira cidade, era muito boa pra mim profissionalmente, para ela não (era, possivelmente, o pior lugar que tinha para ela).
No primeiro ano era tudo alegria, pois estávamos, enfim, morando juntos.
No 2o ano começaram as brigas por conta de um dos lados (o dela e, especificamente, o lado profissional) estar "quebrado". Percebi que não daria certo se ela não fosse feliz profissionalmente também. Uma hora ou outra tudo ia desmoronar. Começamos a correr atrás de TUDO para ela reengatar na carreira dela (e tirar o atraso de 1-2 anos sem se atualizar na área). Chegamos até a morar em estados diferentes e bem longe para ela fazer mestrado.
Também não deu certo, porque aí o lado profissional estava bom mas o pessoal não. Voltamos a morar juntos.
Percebemos que ela teria que achar algo que fosse possível fazer a distância MAS QUE a motivaria também. Achamos algo. Não pensei duas vezes no dinheiro e paguei tudo que ela queria de curso, congresso, viagens, etc... ela se acertou, gostava do que estava fazendo agora, mas ainda não a completava...
Resumindo: após 4 anos que havíamos nos casado, decidimos mudar de cidade (eu cedi por ela, já que nesses 4 anos ela que cedeu por mim. Casar = sacrifícios de ambos os lados). Agora ela conseguiu voltar para área dela exatamente no que ela queria! E, profissionalmente para mim, não mudou nada, continuou bom... corrigimos os lados pessoais e profissionais de cada um.

A minha sugestão é: pense mais nela nesse momento. Veja se ela quer reengatar na carreira dela e não poupe dinheiro para ajudar. Se houver a possibilidade de ela fazer algo em outra cidade e ela quiser, deem um jeito.
Duas peças NUNCA vão se encaixar se uma delas tiver quebrada em alguma parte (profissional/pessoal).
Tentem conversar e ver se há alguma outra coisa que ela gostaria de fazer também, se existe a possibilidade de ser um trabalho remoto. Não obrigue-a a nada. A minha esposa tentou 3 coisas e voltou atrás. Foda-se (hoje penso assim, na época fiquei chateado. Mas se não fosse isso, ela nunca chegaria nisso que ela quer hoje e poderia estar apenas "aceitando" aquilo pelo resto da vida). Dinheiro é lixo. Invista na patroa que é mãe do teu filho que a felicidade dela (retorno) vai ser gigante :)

 @zero1 , nada como a voz da experiência (@Luster ) bem sucedida.

Cara, antes de iniciarmos um empreendimento devemos sempre "colocar no papel" quanto isso irá custar para nós (em todos os sentidos), para o casamento principalmente. 

hoje exatamente fazem 2 anos que estou casado, ela engravidou, mas perdeu o bebê na quinta semana de gestação, desde então temos trabalhado no sonho dela.

Assim que nos casamos, eu sentei com ela e perguntei o que ela queria da vida, pois eu como homem tenho a responsabilidade de trazer o mantimento pra casa (esse é um pensamento meu), porém ela, não tendo essa responsabilidade possuia a liberdade de trabalhar no que gosta.

ela é cabeleireira, abrimos um salão pra ela depois de 2 anos de planejamento, continuo ralando igual cavalo, mas por amá-la muito me alegro em ver ela feliz no novo negócio dela, se sentindo completa e realizada.

Nunca é tarde para começar algo novo, se a renda que você ganha dá pra aguentar as pontas na sua casa, investe na sua esposa, o homem tem esse dever de servir de catapulta para a esposa e para os filhos, nós que apontamos o destino deles e enviamos, esse é nosso papel.

Um pitaco de quem é mãe? Seu filho tem um aninho apenas como vc disse.

A falta de perspectiva dela pode ser o cansaço da maternidade, que nessa idade ainda é muito. Converse com ela e esteja preparado para ouvir sem julgar.

Vcs tem rede de apoio? 

Mas antes de supor qualquer coisa, converse com ela.

Se pro homem é cansativo filho pequeno, lembre que para a mulher é uma experiência mil vezes mais intensa, se a criança tem em torno de um ano ela ainda está totalmente bagunçada em todos os aspectos. Se estiver amamentando então...
Eu acho que neste momento só deve apoiar ela, não cobre nada, ajude em tudo que puder e tente ver quantas coisas ela já faz, muitas vezes a gente foca só no trabalho como se só o trabalho fora de casa tivesse valor.
Tenho duas filhas e minha esposa parou de trabalhar para ficar com elas, foi a melhor decisão para a gente, conversamos bem, tudo em comum acordo, mas a pressão social é gigante, então cuidado para não ser mais um "julgador" pois não ter apoio em casa pesa muito.
Tenha calma, o tempo passa e depois de uns anos a criança ganha muita autonomia e libera o casal para repensar como será, seja ela continuando cuidando da casa / criança (o que é um trabalho imenso) seja estudando ou retomando a profissão.

Esse é um dos principais motivos de eu gostar dessa comunidade: sempre tem alguém com experiência passada em determinado assunto para ajudar em nossa evolução .  O post de ajuda é para o colega porém tbm sempre aprendemos algo com os relatos de todos. Parabéns!

mais uma vez obrigado pelo retorno pessoal, já consigo pensar com mais clareza o que devo fazer.


@Luster Obrigado por relatar sua experiência aqui.
@ClaryHitz  faz sentido. irei conversar com ela
@Renato_RG obrigado por compartilhar.