As bombas que caíam em Londres durante a Segunda Guerra Mundial eram imprecisas. Embora tivessem como destino o centro de Londres, muitas vezes caíam nos bairros mais afastados. Ao ouvir o alarme, quem vivia no centro tinha certeza que a bomba viria. Os que viviam na periferia não tinham certeza…
As pessoas que viviam nos bairros ONDE HAVIA INCERTEZA se as bombas cairiam, apresentaram maior índice de distúrbios cardíacos que as pessoas que viviam no centro da cidade! Era a incerteza que causava estresse e as doenças cardíacas!
Não é o trabalho em si, mas as respostas das pessoas ao trabalho e sua percepção sobre ele que levam ao esgotamento!
Na época atual de “pandemia”, acompanhar notícias é o “alarme das bombas”: essas pessoas estão doentes!
Como contornar isso? Tenha um ritmo, UM PLANO! Quem fica colocando “placar de mortes”, fazendo previsões malucas e vendo notícias, já está doente!
Alunos de Medicina que estão se formando, tem a DÚVIDA DE QUANDO VAI ACONTECER! Isso os paralisou para a vida e nos estudos da Residência Médica! Quem devia decidir o ORUTUF deles NÃO TEM UM PLANO, mas O ALUNO deveria ter (sempre o indivíduo, não o coletivo), para isso não o afetar nos estudos!
Planos servem para organizar as coisas, dar direção, dar sentido à suas escolhas. Quando você tem um plano, mesmo que a bomba venha, você sente a segurança de estar no caminho mais protegido possível. O plano dá o conforto de que você deu o melhor de si, tomou alguma atitude, pensou a respeito.
Sem plano, sem saber onde você quer chegar, qualquer caminho serve! Mas tem gente que, em vez de planos, só tem esperança…
“Tomara que a bomba não caia aqui.”
(Carlos Bruno - Escrito para os Estudantes de Medicina que estão se formando e se preparando para a Residência Médica...)
(Texto Adaptado de Luciano Pires, Café Brasil).