Discussao sobre graficos de divida da evoluçao geral
comentada em 27/06/2020 21:33

Quando vc tem alguns poucos dados distorcendo os demais, o ideal é usar a mediana e não a média.

Pode ser uma alternativa a ser pensada.

@Bastter não rola usar a mediana no lugar da média nao? Como os dados tem uma variabilidade alta por conta dessa sabesp aí pode ser uma boa ideia usar ela. Dai Talvez os resultados fiquem mais representativo do conjunto.

eh uma ideia realmente
mas ai se a gente coloca a mediana em todos os anos pq este tem distorçao
nao vai piorar os resultados do quadro?
ou criamos um sistema de usar mediana so quando tem um distorcendo?
pq tem muitos anos especialmente os mais recentes q nao tem este problema

Aí é só na tentativa e erro.
Distorção vai ter. A questão é saber em qual caso vai ter menos.

É complicado falar sem conhecer os dados. Porque precisaria conhecer qual a distribuição ou comportamento dos dados para saber se a mediana vai atrapalhar ou ajudar. Se for uma distribuição assimétrica vai atrapalhar, se for uma distribuição próxima da distribuição normal (simétrica) vai ajudar porque mediana é aproximadamente igual a média.

O ideal é você testar e comparar : Põe a mediana em todos os anos, se você ver que não tá próximo dos valores da média de antes é porque a distribuição não é simétrica então a mediana provavelmente vai mais atrapalhar que ajudar (exceto esse ano aí de 2002).

Pode pensar em colocar uma observação quando a mediana for usada, algo como "no ano X foi utilizada a mediana ao invés da média por causa disso, disso e daquilo"

Só precisa testar se usa pro quadro todo ou para um ano específico.

Eu acho que tinha que colocar as coisas como elas são... essa aba é mais curiosidade, efeito educativo. Quando se vai escolher os ativos é que se analisa uma por uma.

O fato de as #pas estarem com um gráfico melhor do que as #superpas não deve afetar nenhuma decisão nem deslegitima a classificação dos selos.

E pode ser até visto com outra forma de análise.

E outra: ao longo do tempo, a medida que as empresas vão entrando e saindo do superpas, você ia ter que ficar mexendo no critério de cálculo, incluindo ou retirando exceções... Enfim, acho trabalheira pra pouca coisa.

Ao longo dos anos os gráficos se ajustam. Enfim, acho muita trabalheira pra pouco benefício.

O que importa é a tendência dos gráficos na maior parte dos anos.

@zehguleba tem razao
no fim eh o q eh e pronto
acho q deixaremos assim

Eu somaria todas as que têm dívida existentes no ano, ou seja, excluindo bancos e seguradoras, e dividiria pela soma do EBITDA dessas empresas. 

Se o EBITDA é negativo, entra na soma subtraindo. Da mesma forma, se a dívida líquida é negativa, também entraria subtraindo. 

Ou seja, eu faria mais ou menos o que o sistema já está fazendo, só com duas observações:

1- desconsiderando bancos e seguradoras - se a dívida deles não é computada, não deveriam entrar no cálculo;

2- a média tem que ser feita apenas com as empresas que existem naquele ano.

Se das 19 superpas, 8 não existiam em 2002, então tem que desconsiderar essas. Sendo que, se das 11 que sobram, 4 são bancos ou seguradoras, então a média deveria considerar apenas as 7 que sobram.

Aí soma a dívida líquida de todas essas 7 (se for negativa, entra subtraindo) e divide pela soma do EBITDA dessas 7 (se for negativo, entra subtraindo). 

Se a empresa não existia, então tanto a dívida quanto o EBITDA eram nulos no ano. Portanto, elas não influenciam se o cálculo for assim: soma (divida líquida)/ soma (EBITDA). Aqui, tem que tomar cuidado pra não somar o EBITDA dos bancos e seguradoras. 

Agora, elas influenciam se a fórmula for: soma (divida líquida/EBITDA)/ n° de empresas. Nesse caso, o n° de empresas não pode contar nem com essas que não existiam e nem com bancos e seguradoras. 

Sobre usar a média ou mediana, acho que média é mais intuitiva pro público em geral. 

Se algum ano teve o resultado distorcido, acredito que a apresentação deve mostrar isso. O propósito não é fazer cálculos muito precisos, mas ter uma ideia geral do comportamento.

Usando a mediana, perde-se a visão das distorções pontuais e isso também prejudica o efeito educativo. A não ser que se coloque também a média, pra poder comparar. Mas aí já começa a ficar mais poluído. 

Pessoalmente, prefiro a média. Transmite melhor a noção de que, sim, as empresas, mesmo as melhores, podem ter dívida alta em algum ano. E essa é uma lição importante.

Se a gente for começar a tratar os dados pra ignorar essas distorções pontuais, só vamos contribuir pro povo se desesperar com dívida, quando ela aparecer. 

Como o oxe falou eu acho q é o mais correto: Faz as somas das dividas e divide pela soma dos EBITDAs, de todas que existem no ano e não são seguradoras/bancos

@oxe

"Eu somaria todas as que têm dívida existentes no ano, ou seja, excluindo bancos e seguradoras, e dividiria pela soma do EBITDA dessas empresas. 

Se o EBITDA é negativo, entra na soma subtraindo. Da mesma forma, se a dívida líquida é negativa, também entraria subtraindo. 

Ou seja, eu faria mais ou menos o que o sistema já está fazendo, só com duas observações:

1- desconsiderando bancos e seguradoras - se a dívida deles não é computada, não deveriam entrar no cálculo;

2- a média tem que ser feita apenas com as empresas que existem naquele ano."

isso eh o q ta sendo feito
as q nao existem nao entram naquele ano
bancos e seguradoras nao entram

a sua ideia eh exatamente o q ja está sendo feito

isso eh o q esta sendo feito e vamos manter assim
pq reflete a realidade