A Pandemia, o legado e o homem (quase) imortal
comentada em 20/08/2020 14:09

Acho que acelerou/evoluiu muitas coisas que aconteceriam de todo jeito como home office, supermercado online, reuniões online, compras digitais, banco ...enfim acelerou a digitalização das coisas

Também imagino que na próxima pandemia o impacto será bem menor pois o seromano vai aprender com os acertos e erros desta atual pandemia

tudo na vida tem o lado bom e o ruim, essa pandemia/quarentena para o mundo (natureza) foi muito positiva, digamos que ele respirou depois de muito tempo, só de se ver o céu de São Paulo azul, peixes em Veneza, etc... Certamente para o ser humano a curto prazo não foi bom (vide o numero de mortos) mas para a natureza, acredito que ela agradecerá por muito tempo essa parada de alguns meses que demos no globo, dentre outros inumeros pontos positivos (alguns já citados por voce).

Pra mim serviu pra mostrar o quanto os governantes do mundo - e aqui não entra só políticos, não, longe disso - tem poder sobre nossas vidas.

Ademais, acordou algumas pessoas para o mundo online, que já ganhava força antes, mas parece ter batido à porta de muita gente que achava que iria escapar dele.

Se uma doença de baixíssimo impacto causou tudo isso, imagina a reação para algo de mortalidade de 1, 5, 10, 30%.

Tem lugares aqui no Rio que em nenhum momento a rotina foi alterada.

Esse é um post de prever o  orutuf ?

ORUTUFlogia

Legado vai deixar, com certeza. Mas qual nem me atrevo a investir meu tempo tentando adivinhar. Tirando o mais evidente, que foi a aceleração da digitalização do cotidiano. Esse já está claro.

Uma das coisas mais importantes que aprendi aqui na Bastter - talvez até a que mais valorizo, mais que o BS e as informações sobre as empresas - foi parar de pensar nesse tipo de questão etérea/social sobre humanidade, sociedade, civilização ocidental, etc etc etc

Impossível imaginar. Tudo é pura especulação. O abstrato é incontrolável e inimaginável, ainda mais quando se tem tantas variáveis quanto a vida humana no séc XXI. 

Essa pandemia pode ter provocado uma certa "evolução" em algumas áreas da saúde/tecnologia. Porém, tudo é caos. Pode ser que venha algo tão contagioso quanto o corona,  assintomático no começo, mas tão letal quanto um ebola. Pronto, tchau 10% ou mais da população mundial. Tudo pode acontecer.

Discutir o ORUTUF é, simplesmente, uma maneira ilusória que nós humanos temos a fim de proporcionar uma falsa segurança ou até mesmo um falso controle sobre as coisas. Quando na verdade, mais uma vez, TUDO É CAOS. Aceitar isso é o melhor que podemos fazer. A partir do momento que aceitarmos que não temos controle de absolutamente nada, passamos a nos preocupar com o hoje. Com a NOSSA vida (individualmente falando). 

 O humano é um ser que vive em sociedade e que depende desta para sua sobrevivência. Apesar disso, o ápice do humano, no meu ponto de vista, será quando entendermos que a única coisa que podemos fazer de melhor, é cuidar da própria vida, aperfeiçoá-la, buscar conhecimento e nos moldarmos de acordo com a realidade. Se tornar alguém melhor a cada dia. Se TODOS fizessem isso, 90% dos problemas da humanidade são extintos. Pode notar, a maioria de todos nossos problemas/conflitos são derivados de pessoas que querem cuidar ou interferir na vida alheia. 

 É bem comum observarmos as pessoas discutirem injustiças e que são injustiçadas (e até mesmo que são vítimas da sociedade). Pura enganação, na maioria das vezes.

Não existe e nunca existirá justiça para todos e igualdade (sentido amplo). As pessoas se deixam levar por esse pensamento falso e, assim, deixam de progredir enquanto indivíduos, colocando sempre a culpa no outro. Quando na verdade é bem simples e, sinceramente, só tem uma saída para essa nossa vida breve: tentar ser melhor a cada dia.

O que ajudou também, e que comecei a perceber depois de começar a frequentar o site, foi observar o comportamento de uma tia minha.

Aposentada, com seus 64/65 anos, obesa, sem filhos, sozinha. Aposentou aos 50 e poucos. Ganha a aposentadoria do INSS + dinheiro do fundo de pensão que tá minguando ano a ano. Mora numa casa a uns 300 metros da praia mas nunca vai nela.

Passa boa parte do dia dormindo, acorda umas 13h e começa a discutir política em redes sociais, discutir museu tal que fechou, hospital tal que tá sem verba, mobilização de população local pra evitar que centro cultural feche as portas, até as 6h da manhã...

Quando tá junto da gente começa a querer discutir política, setor cultural, enfim... sempre meio deprimida (toma uns remédios nesse sentido, não sei exatamente pra quê) e reclamando que está dura.

Não sei direito como dizer isso, externar exatamente a minha impressão, mas chega a ser cômico ver como ela gasta TODA a energia e tempo dela com essas questões políticas e sociais (dava pena vê-la esbravejando solitariamente na timeline do facebook, quando eu tinha facebook) enquanto a saúde física e mental vai deteriorando, e o tempo de vida acabando...

Se preocupando com algo sobre o qual ela não tem poder nenhum, quem tem poder ignora completamente a existência dela, e as pessoas de modo geral simplesmente não estão nem aí pro que ela pensa, não afeta ninguém em nada. Na verdade nem afeta diretamente a vida dela também, as questões sobre as quais ela se detém tem quase efeito nulo na vida e especialmente no ORUTUF dela.

E nem é que ela se preocupa com algum tipo de legado pras gerações vindouras. Ela mesmo não teve filhos e não é exatamente a pessoa mais generosa do mundo quando tem oportunidades práticas de mostrar isso.

Obrigado a todos pelos comentários e dedicar um tempo a colocar opinião. Imaginar não é o mesmo que prever, vale a busca etimológica as palavaras e este ato de imaginar é o quê nos diferencia dos demais animais.

"Se você entende que eventos nocivos e catastróficos como guerras, atentados, pandemia etc., de alguma forma podem trazer contribuições positivas para a humanidade, este texto é para você.

Por exemplo as grandes guerras, inegável o seu custo para humanidade, mas delas surgiram invenções como Banco de Sangue, horário de verão, itens de higiene pessoal e até mesmo o M&M, este último como curiosidade para resolver o problema de transportar o chocolate sem que ele derretesse."

As guerras trazem avanços tecnológicos devido a urgência e esforço envolvido para vencer ou superar o inimigo, por isso o avanço tecnológico em curto espaço de tempo em períodos de guerra. Concorrência gera competitividade.

Agora a minha esperança é que o ORUTUF da humanidade um dia possa ser tão utópico quanto o mostrado na série Star Trek clássica, onde a fome, as doenças e as guerras foram superadas e a humanidade não padece mais desses horrores.

“Os dias e anos à frente valerão a pena serem vividos. Um dia, o homem vai aprender a controlar forças incríveis, energias que poderão nos levar a outros mundos em algum tipo de nave. E os homens que forem ao espaço vão conseguir achar meios de alimentar os milhões de famintos do mundo e curar suas doenças. Eles poderão dar esperança a cada um e um ORUTUF comum, e esses serão dias que valerão a pena serem vividos” - A cidade a beira da eternidade.