Estive estudando algumas empresas do setor, tentando aprender sobre a malha férrea brasileira e o funcionamento desta área sempre dita como estratégica para o Brasil.
Não é porque o setor é estratégico, lógico e com cada vez menos interferência dos ONREVOGs que garantirá o sucesso e as margens de empresas que atuem no setor. Vide exemplo do setor aéreo.
Demanda pesados investimentos em infra-estrutura e aparentemente alta D&A.
O site
https://www.antf.org.br/ nos dá informações interessantes:


Uma constatação histórica com números atualizados.

Eu não sabia que 70% da produção do transporte ferroviário é de minério de ferro.
Neste link tem um mapa em PDF da malha brasileira:
https://www.antf.org.br/wp-content/uploads/2019/12/Mapa-Site-Retrato_V02.pdf
Estava estudando a empresa Rumo.
Pelo que vi no mapa da malha, acho que a VLI seria a principal concorrente para a RUMO, mas como a empresa não tem capital aberto não é possível fazer comparações de eficiência e resultados. Outro player seria a Vale, mas que está concentrado no transporte de minério e não no agronegócio (principal gerador de receitas para RUMO).
Dívida líquida / EBITDA (últimos 12 meses): 3,09 - Bem alto
Dívida bruta / Patrimônio líquido: 2,04 - Alto
Capex / FCO: 1,29 - Muito alto
Capex / D&A: 1,34 - Moderado
A empresa vem de intensas mudanças na gestão e melhorias nos indicadores financeiros e de eficiência, principalmente desde 2015 após a fusão com a ALL, mas ainda tem um alto endividamento.
Deve começar a rentabilizar nos próximos meses a malha central que irá explorar os estados de Goiás e Tocantins.
Bom, é isso. Impressões de alguém que está tendo os primeiros contatos com o setor. Espero ter ajudado um pouco e que este espaço seja complementado pelos que detém mais conhecimento para aprimorar o conteúdo.