Meus pêsames! Força pra família!

Não posso ajudar, mas ficam os meus pêsames pelo falecimento do seu pai.

O advogado está correto. Se o imóvel está em nome de sua mãe, mas seus pais eram casados em comunhão universal sua mão terá direito a 50% dos bens (a meação dela). Os outros 50% serão seus, pois no Brasil tem uma regrinha que naquilo que o cônjuge tem direito a meação não vai receber herança.

O que você pode fazer é renunciar ao direito de herança e sua mão vai receber a integralidade.

Contrate o advogado para não fazer besteira. Não abrir o inventário o Estado vai te mandar a cobrança do imposto e uma bela multa se o valor da herança for relevante para o Fisco.

E meus pêsames pelo seu pai para você e sua mãe. Para mulheres mais velhas a perda do marido um grande baque. Sei que é difícil, mas seja forte por você e ela.

digo por experiencia minha, meus pais casaram assim. os bens herdados passam a fazer parte dos bens do casal, ou seja, precisam ser inventariados. foi assim qdo meu pai faleceu ha 5 anos.

@caravaggio meus sentimentos pelo falecimento de seu pai. Consulte um advogado especializado.

Não sou advogado porém dei uma estudada nisso ao começar a investir. Como eu também sou casado nesse mesmo regime, minha preocupação era se eu devia deixar algo no nome da minha esposa para ela ter acesso fácil (sem inventário) em caso de meu falecimento.

Descobri que nesse regime não importa no nome de quem está, tudo é dos dois, portanto para deixar tudo dentro da legalidade, vai tudo para inventário sim. Tem que fazer.

O seu caso vai ser um inventário simples e rápido, pois existe o cônjuge sobrevivente que tem direito a metade de tudo e a outra metade é de um único filho.

Meus sentimentos a vc e a sua mãe.

Muito provavelmente terá de fazer inventário sim. No regime da comunhão universal, todos os bens são dos dois (art. 1667 do Código Civil). Assim, os imóveis da sua mãe eram tbm do seu pai e, portanto, seria necessário fazer o inventário. Há uma exceção que é o imóvel herdado com cláusula de incomunicabilidade (art. 1668, I do CC):


Art. 1.667. O regime de comunhão universal importa a comunicação de todos os bens presentes e ORUTUFs dos cônjuges e suas dívidas passivas, com as exceções do artigo seguinte.

Art. 1.668. São excluídos da comunhão:

I - os bens doados ou herdados com a cláusula de incomunicabilidade e os sub-rogados em seu lugar;


É mto raro haver essa cláusula de incomunicabilidade, mas é uma hipótese. Como já disseram, vc pode renunciar à herança e como a sua mãe seria a única herdeira, ficaria com todos os bens. Caso haja mais herdeiros o melhor é ceder sua parte para sua mãe.

Meus pêsames pela sua perda.
Tem que fazer o inventário do seu pai porque ele era dono dos imóveis. 50% dele.
Não é o negativo não.
50% do patrimônio era dele.

@caravaggio meus pesames

1 - advogado bom
2 - faça o q ele falar

Sim, tem que fazer o inventário, pois estavam casados em comunhão universal, logo, não importa se o registro do bem estava em nome de apenas um dos cônjuges. Esse inventário é simples, pode ser feito no cartório, mas, ainda assim, precisa da participação de um advogado.

 @Pai_Naldo @cachorro_branco @Bastter @MileHigh agradeço seus votos, apesar dele estar doente a bastante tempo, a perda foi um momento de grande sofrimento.

@Mestre_Yoda @glalber.souza6559 @Salvador8 @InvestindoSempre @BillSardinha agradeço pelos seus comentários. Foram bastante esclarecedores e deram o entendimento do motivo de ter que fazer o inventário. Muito obrigado.

Só para deixar bem claro: você é herdeiro único. A sua mãe não é herdeira. Ela fica com a metade dos imóveis. A outra metade ficará com você. Somente essa sua metade será objeto de herança. O procedimento de inventário neste caso chama-se “pedido de adjudicação” e pode ser feito em um cartório extrajudicial ou mesmo na Justiça. Se você não tem recursos para arcar com as despesas processuais, o ideal é pedir a justiça gratuita e fazer na esfera judicial. Se quiser que seja mais rápido e tiver condições financeiras, faça em um cartório. Lembrando que terá que pagar o ITCMD, variável em cada Estado e gira em torno de 4 a 6% do valor de herança.  

Sou advogado e atuo na area de sucessões. Os colegas acima têm razão, precisa fazer inventário sim! 
Eu aconselho fortemente que você o faça extrajudicialmente (cartório). É mais barato e muito mais rápido. 
A título de exemplo, estou atuando em dois inventários que foram iniciados neste ano, um em maio (judicial) e outro em junho (extrajudicial). O judicial não está nem perto de acabar (se tudo correr como o esperado, talvez mais um ano e meio). Enquanto isso o extrajudicial foi finalizado essa semana. 
Você precisará de advogado em ambos os casos, honorários geralmente giram em torno de 5% a 10% do valor do patrimônio a ser inventariado. 
Vai ter que pagar o ITCMD (varia de acordo com o estado, mas o máximo é 8%). Alem de taxas de cartório.
Fique atento também que a lei prevê um prazo de 60 dias, a contar do falecimento, para ingressar com o inventário. Ou seja, passou desse prazo é passível de multa de 10% sobre o valor do imposto a ser pago.
Espero ter ajudado. Boa sorte com o processo e força pra você sua família.

Contrata um adeva e faz o inventário no cartório. Simples, rápido e não será caro. Não tem rolo aí, comunhão universal significa que o imóvel era dos dois. Quando seu pai faleceu, a metade dele virou herança sua e de sua mãe. Meu pêsames!

Sinto muito pela sua perda, deve ser terrível perder o pai ou mãe. Força!

Lembrando que não dá para fazer o extrajudicial se você for menor de idade. Não sei se é o caso.

Inicialmente, minhas condolências.
 
Sou funcionário do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e trabalho em Vara de Família e Sucessões; logo, analiso casos assim frequentemente.
 
Conforme amplamente reiterado: (1) o inventário é providência de rigor; (2) sua genitora tem direito à meação (não herança); e (3) você é herdeiro universal.

Contudo, apenas como alerta para somar às advertências já fornecidas, verifique sobre pacto antenupcial, averigue eventual cláusula de incomunicabilidade de bens e confirme a inexistência de testamentos (mesmo se houver, é possível fazer em Serventia Extrajudicial desde que haja prévia autorização judicial, ou seja, imprescindível um processo visando a abertura, registro e cumprimento da disposição de última vontade para, posteriormente, estar habilitado para ingresso em "Cartório").

A sucessão pela via extrajudicial (instrumento público) é mais célere, porém dispendiosa por não se lhe aplicar - na prática - benefícios aos sedizentes hipossuficientes materais (ressaltando que os envolvidos devem ser maiores, capazes e concordes). Por outro lado, o arrolamento judicial também possui ágil trâmite, diferentemente do inventário, que habitualmente leva mais de um ano para o desate (não sendo raro que seu processamento se protraia no tempo).

Quanto aos prazos pertinentes ao inventário (abertura e encerramento), atenção à Lei Federal nº 14.010/2020 que dispõe sobre o Regime Jurídico Emergencial e Transitório das relações jurídicas de Direito Privado - RJET no período da pandemia do Coronavírus (Covid-19). Esse diploma legislativo dilatou e suspendeu esses períodos, valendo leitura minudente para evitar preocupações prematuras; entretanto, os lapsos temporais relativos ao ITCMD variam para cada Estado Federativo e, em um primeiro momento, não foram formalmente adequados à legislação federal atinente (cuidado a esse respeito).
 
No mais, que Deus conforte seu coração e os de seus familiares.

@The_Judge @Tudas @Matt7 @Tuxedo_Cat e @CapHaddock agradeço os votos de conforto e também seus comentários sobre o procedimento a seguir. Serão de grande ajuda.

@caravaggio, meus pêsames.

Meu pai também faleceu e finalizamos o inventário semana passada.

Foi surprendentemente rápido, feito pelo cartório. Muitas certidões podem ser tiradas online.

O que o @tudas falou está correto, e fique atento para não perder prazo e pagar multa.

O advogado serviu apenas para assinar, processo foi coordenado pelo cartório.

Em resumo:
- certidões negativas do falecido ;
- estando OK, relação de bens ;
- pagamento do ITCMD sobre os bens (no Bradesco em dinheiro ou cheque administrativo);
- assinatura da escritura pelos herdeiros, advogado e cartório.

Custos:
- certidões e documentos autenticados ;
- cartório ;
- advogado;
- ITCMD.

Até aqui veja se tem reserva financeira para arcar com os custos e não ficar pelo caminho.

Depois de finalizado o inventário, ainda tem o custo para o registro dos imóveis (RGI).

Sim pasme!
Mesmo no Cartório vc precisa de um advogado para te "representar".

@darthtrader obrigado pelas informações. É duro, por nós deixaríamos como está. Eu e minha mãe não vemos sentido em partilhar os bens, mas vamos fazer conforme a lei. Graças a Deus temos reservas que vão nos atender tranquilamente.

@caravaggio Você pode renunciar à herança. Se você tiver filho, ele também deve renunciar. Assim, os imóveis ficarão exclusivamente com sua mãe. Só precisa consultar um advogado ou outro especialista sobre a incidência do imposto (ITCMD) neste caso. A renúncia pode ser feita em cartório extrajudicial. 

@The_Judge ontem, depois de todos os esclarecimentos, fui pesquisar um pouco sobre alguns pontos que vocês indicaram, e principalmente sobre a renúncia. Acho que eu renunciar só vai complicar porque tenho duas filhas menores de idade, e aí, pelo que vi, ai envolve-las no processo, tem que ser via judicial. Mas será que a renúncia delas precisa ser via judicial ou pode ser em cartório?

Vamos tocar o processo com advogado e vou conversando com minha mãe para acharmos a melhor solução. Na pior das hipóteses cedo minha parte para ela, pagamos os dois impostos e seguimos a vida. Vai ser ruim pagar dois impostos mas as reservas estão aí para isso.

Sobre fazer renúncia das minhas filhas menores, será que precisa ser via judicial ou pode ser em cartório?

@caravaggio Neste caso, você precisará de autorização judicial (alvará), para realizar a renúncia da herança por parte de suas filhas. Seria necessária, também, a concordância do Ministério Público. Enfim, trabalhoso. Acredito que, realmente, não valha a pena. 

@The_Judge não vai valer a pena não. Como eu e minha mãe temos um ótimo e transparente relacionamento, será melhor nos acertarmos na partilha e seguir adiante, tenho certeza que vai dar tudo certo.

Agradeço muito seus comentários e orientações, foram de grande ajuda para esclarecer o assunto.

Falando em números, todas as despesas giram em torno de 15% a 20% do valor de avaliação do imóvel? É isso tudo mesmo?

@rbtpinheiro
nao é do imóvel, e sim do patrimônio inteiro. Se tiver ações, poupança, dinheiro na conta, fi de banco, carro, etc entra no inventário, mesmo que os herdeiros estejam de acordo, e paga imposto em cima de tudo.

Obrigado @darthtrader. Fiquei espantado com o percentual tão alto. Deve ser o motivo do atraso de tantos inventários.