Pessoal, senta que lá vem a história. Vou relatar uma das maiores besteiras que já fiz na vida e como caí na real em tempo de consertar. Que venham as voadoras!
Vamos lá. Maio de 2020, pandemia a mil, nervos à flor da pele, eu e maridão resolvemos visitar casas num bairro bucólico da cidade onde moramos. Estava disponível uma que havíamos visitado em 2019 (e que adoramos), com um belo desconto! Resolvemos arriscar, mas não queríamos vender o apto onde moramos... aí tive a idéia de girico (assim que escreve?) de tomar um empréstimo, que os bancos estão anunciando com condições especiais para quem trabalha no ONREVOG (meu caso).
Pois bem, fizemos a compra e começou a bater um arrependimento... Junto com isso surgiu um problema de saúde-familiar (um pouco assustador mas não era vida ou morte), que demandava nossa total atenção e disponibilidade financeira. Comecei a cogitar vender a casa. Aí começa a treta.
Perguntei ao Banco amarelo e azul quanto estava a dívida, se eu quisesse quitá-la naquele momento (depois de 4 parcelas pagas). Surpresa: ela continuava no MESMO valor que eu havia tomado emprestado. Não foi feita NENHUMA amortização.
Perguntei o motivo e a explicação foi "variação diária de juros". Isso mesmo, ainda que tivessem sido pagas 4 parcelas, o banco tinha a prerrogativa de variar a dívida diariamente. Claro que isso não estava em lugar nenhum do contrato.
Graças a uma corretora pit bull consegui vender a casa rápido e pagar a dívida. De um x que deveria amortizar conforme o demonstrativo, amortizaram 1/3 de x. Ainda penso em "procurar meus direitos" e me aventurar na justiça.
Fica a história e a lição de que sardinha só aprende sendo sardinha. Nada paga a PAS que senti ao ficar sem o peso de uma dívida!