Sou muito burro, mas vou tentar criar um tópico na comunidade, sem que, dessa vez, seja excluído pela moderação.
Tenho 30 anos, ocupo um cargo de nível superior no Judiciário Federal e não posso dizer que ganho mal. Minha esposa é médica com dois anos de formada e tem o objetivo de fazer residência em 2022. Nossa renda somada nos colocaria com folga na classe A da classificação do IBGE. Mantemos um médio padrão de vida e consumo e, como nossa renda é alta, conseguimos poupar todo mês uma boa quantia (tudo o que ela ganha, mais cerca de 40% do que eu ganho). Tudo que poupamos, colocamos em renda fixa, de acordo com a Cleiton do site (dinheiro com prazo). Temos um filho de um ano e pretendemos ter mais dois.
Moramos em um apartamento de 55m² adquirido quando nossa realidade financeira era outra. Ele não nos faz mais feliz como outrora. Nossa intenção é mudar para uma casa. Ocorre que em nossa cidade os imóveis estão entre os mais caros do país. A casa que sonhamos custaria 1 milhão de reais tranquilamente. Estamos em um dilema, pois para comprar o imóvel a vista deveríamos poupar por pelo menos mais dois anos.
Ocorre que, como já disse, ela pretende fazer residência, passando pela seleção do ano que vem e, assim, começar em 2022. Não fazer não é uma opção em razão das transformações que o mercado da medicina vem passando. Durante esse período de dois ou três anos, a renda proveniente do trabalho dela cairia 80%.
Em assim sendo, peço aos colegas mais inteligentes do grupo que me ajudem a clarear a mente. Devo redirecionar parte da nossa poupança para renda variável, porquanto o sonho ainda está distante? Pagar um aluguel de 5 mil reais para morar melhor seria loucura?