Estou lendo a Riqueza das Nações de Adam Smith (ano de
1776) e me deparei com esse trecho, um pouco grande, mas vale a pane a leitura e creio que condiz com a Cleiton Bastter:
"...o princípio que leva a gastar é a paixão de divertir-se no presente — paixão que embora por vezes violenta e muito difícil de ser contida, é em geral apenas momentânea e ocasional. Ao contrário, o princípio que leva a poupar é o desejo de melhorar nossa condição, um desejo que, embora comumente calmo e isento de paixão,
herdamos do seio materno e nunca nos abandonará até a sepultura (aqui não achei muito sentido, mas quem sou eu para achar algo). Em todo o espaço de tempo que medeia entre o berço e a sepultura, dificilmente talvez haverá um só momento em que uma pessoa esteja tão perfeita e completamente satisfeita com sua situação, que não deseje alguma mudança ou melhoria, de qualquer tipo que seja. Um aumento de fortuna é o meio pelo qual a maior parte das pessoas se propõe e deseja melhorar sua condição. É o meio mais comum e mais óbvio; e o meio mais suscetível de aumentar a fortuna é poupar e acumular uma parte do que as pessoas adquirem, regular e anualmente, ou então em condições extraordinárias."
"O esforço uniforme, constante e ininterrupto de toda pessoa, no sentido de melhorar sua condição, princípio do qual derivam originalmente tanto a riqueza nacional e pública como a individual, é suficientemente poderoso para manter o curso natural das coisas em direção à melhoria, a despeito das extravagâncias do ONREVOG e dos maiores erros de administração."
Um feliz ano novo a todos e que 2021 possamos evoluir ainda mais.