Sei que estou tocando num assunto repisado aqui, mas realmente é algo que preciso reforçar na minha mente e talvez ajude alguém.
Uma coisa que o Bastter fala é sobre ter cuidado com o que sua mente se acostuma a fazer. Procurar exemplo de exceção, pelo em ovo, reclamar, enfim, criar hábitos que não são muito saudáveis em vez de ser proativo, não reagir e focar em aporte, tempo, valor, atividade física, família e paz.
Aí me deparo com esse trecho numa revista que, apesar de começar com uma curiosidade sobre outro assunto, parece detalhar um pouco o ponto do qual estou falando:
"Por que as pessoas apertam o controle remoto com mais força quando a pilha está fraca?
Comportamentos repetitivos tendem a se reforçar ao longo da vida. Quando, por algum motivo, a ação não gera o resultado esperado,
um dos efeitos é aumentar a magnitude e a frequência do comportamento. No caso de trocar o canal da TV, se a pilha está fraca, a tendência instintiva é apertar o botão mais vezes e com mais força
em vez de trocá-la".
Aqui é um exemplo bobo sem grandes consequências: uma hora a pessoa vai perceber e trocar a pilha, o "prejuízo" foi só uma pequena situação passageira.
A questão é como nossa mente tende a usar aquele mesmo "velho caminho" para situações que exigem respostas diferentes e ainda aumenta a força do "murro na ponta de faca" achando que "agora vai".
Parece "O Poder do Hábito" ou a lei da inércia, mas numa versão mais reforçada (juros compostos de hábitos rs).
Acho que contribui para a distinção de persistência e teimosia: esta atitude que estou tomando, se repetida consistentemente e/ou intensificada, gerará os resultados desejados de modo eficiente, ou só estou fazendo isso porque sempre fiz assim e seria bom procurar novas formas de agir? Easier said than done, mas acho uma reflexão válida.
Quais são os botões você continua apertando sua na vida em vez de trocar a pilha?