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Listas > Curso Quebra-cabeça da Blockchain - Estou aqui pela tecnologiaOlá Avatar,
Até agora temos uma blockchain fácil de verificar (basta conferir se os hashes estão íntegros) e difícil de adulterar (o bloco alterado precisa ser minerado novamente e também todos os blocos subsequentes). Porém, difícil não quer dizer impossível, se você tiver bastante poder de processamento, poderá “re-minerar” os blocos e criar uma nova versão da blockchain, diferente da original. E agora?
Voltando a analogia inicial do curso, a promessa era de que a blockchain seria uma rocha, que depois de escrita, nunca mais poderia ser apagada. Porém, se a blockchain estiver armazenada sob o controle de uma única entidade (o Bastter), ele poderá alterá-la a seu bel prazer e assim, poderá então “apagar da rocha”. Para reduzir essa possibilidade, a rocha precisa estar visível para todos! Dessa maneira, se alguém tentar adulterar, no mesmo momento todos saberão.
Para alcançar esse objetivo, cópias da blockchains são espalhadas para todos os interessados (nodes), de maneira que qualquer adulteração possa ser identificada. Veja, considere cópias da nossa blockchain estejam distribuídas e armazenadas nos computadores e celulares de 1000 usuários da bastter.com. Ainda assim, algum afetado resolve trocar a frase do nosso bloco 1 para “day trade não é vício”. Nesse caso teremos 999 versões com a frase correta e apenas 1 com a frase alterada. Com isso, fica fácil para um novo usuário saber qual é a versão original, certo ?
Além disso, é importante que a comunicação entre cada interessado (node) seja feita de maneira descentralizada, ou seja, com cada interessado comunicando entre si em vez de todos buscarem as informações da blockchain em um local único. A imagem abaixo mostra um exemplo dessas comunicações entre nodes, esse tipo de comunicação é descentralizada e chamada comunicação p2p (peer to peer).
Ver maisNote que, caso a comunicação entre os nodes fosse feita de maneira centralizada, com um único nó fazendo a distribuição da blockchain das cópias, teríamos um único ponto de falha e quem controlasse esse ponto, teria o controle da blockchain.
Por hoje é isso, na próxima aula vamos simular uma ataque do afetado na nossa blockchain e como que a nossa rede descentralizada vai evitá-lo.
