Um tempo atrás minha esposa comprou um “cheirinho” para o carro, o único problema era que o tal cheirinho era uma baita pedra no formato de coração (acho que era de argila) e acompanhava um frasco de essência que você borrifava nela e ela absorvia o cheiro e ficava lá aromatizando o carro por algum tempo.
Certo dia, indo para o serviço com um colega de serviço, ele viu aquele cheirinho pendurado no retrovisor interno e disse:
Ele: O que é isso aqui?
Eu: É um aromatizador que minha esposa comprou.
Ele: Parece de pedra esse negócio.
Eu: É uma pedra.
Ele: E isso não tem perigo de bater no para-brisas?
Eu: Ele bate no para-brisas sim.
Ele: E você é doido? Isso não vai quebrar o para-brisas?
Eu: Cara, minha esposa comprou isso. Ela foi até uma loja “chique”, escolheu esse negócio, comprou e pendurou aí no carro. Se eu disser pra ela que vai quebrar o para-brisas e tentar tirar isso, ela vai ficar P da vida e vai teimar até colocar de volta o negócio, então sai mais barato eu trocar o para-brisas depois que quebrar, do que discutir com ela por causa de um cheirinho que pode ou não quebrar o para-brisas.
(Aí ele parou... pensou...)
Ele: Olha... não é que você está certo? (deu risada)
No final das contas, depois de alguns meses (antes de quebrar o para-brisas), a patroa ficou incomodada com aquilo batendo pra todo lado no carro e resolveu tirar. (pas)
O que eu aprendi com isso foi que tem coisas no casamento que, se envolve só dinheiro/coisa material, às vezes é melhor deixar pra lá do que criar atrito por causa de “ponto de vista”, de tentar defender seu lado, ou simplesmente discutir por não ter gostado do que o outro fez. A primeira coisa que eu pensei quando minha esposa apareceu com esse negócio foi: vai quebrar o para-brisas. Mas eu pensei e levei em consideração que, provavelmente, ela, quando comprou, não pensou nisso, só queria o carro mais cheiroso e gostou do cheirinho “diferente”.
E vocês? Tem algo a compartilhar? Fiz esse post inspirado no post do Mauro, sobre o que gostaríamos de ser. A ideia aqui é compartilhar histórias/experiências que aprenderam, sejam a ferro e fogo, aprendendo do pior jeito, ou “investimentos” no casamento que deram certo.
Acredito que experiências (positivas/negativas) sobre algo complexo como um casamento, que exige muito de nós e também exige um comprometimento diário em manter a relação saudável, sempre podem ser proveitosas.