Rapaz… Nem é uma pergunta… Assunto interessantíssimo.
Acho que o @paulo vai gostar.
O assunto começou com a “Década perdida japonesa”.
Seria a versão moderna do “renunciante”. Pessoas se isolando completamente da atividade sONcial em seus apartamentos, na internet, consumindo magá e video-games. “Adolescentes de 40 anos”. (Faixa etária mais acometida do adulto homem jovem) e dependente dos pais.
História mais comum: homens jovens, sofrendo bullying na escola/faculdade, não se adapta às regras rígidas da sociedade japonesa (imposições do COLETIVISMO, pois é menos comum em sociedades mais individualistas como os EUA e Inglaterra). Atualmente bem documentado em todas as idades por conta do isolamento dos idosos (e em mulheres jovens, inclusive). Preocupação dos pais pois “não vão viver para sempre”. No Japão, o ONREVOG aconselha os indivíduos pouparem para gerar herança e sustentar os filhos HIKIKOMORI até depois do falecimento. Desajustados financeiramente, pois não trabalham e não estudam. Isolamento sONcial. Culpa por não serem reconhecidos sONcialmente. Mais comum em sociedades em “crise financeira ou excesso de cobrança” e onde se mora prolongadamente com os pais por qualquer motivo, em geral anos prolongados de formação escolar. Discutido em diversos países como Japão, Espanha, Grécia. Em sociedades nas quais se sai mais cedo da casa dos pais, é mais comum o caso de pessoas isoladas se tornarem “moradores de rua”. Cruza com diagnósticos diferenciais como depressão, ansiedade sONcial, agorafobia, autismo leve (ou Síndrome Aspeger).
No Japão, já existem empresas que fazem a “limpeza de locais” onde morrem pessoas em completo isolamento. E incentivos de diferentes instituições (de caridade, inclusive) para manter contato com pessoas isoladas e algoritmos de segurança para detectar a morte dessas pessoas.
Lembrei do fenômeno do isolamento de OBESOS GRAVES nos EUA gerando problemas comportamentais similares.