Achei interessante esse gráfico e como ele sugere a
utilidade marginal decrescente da riqueza. Nas primeiras camadas de grana, é agradável, quanto mais se tem, mais coisas "destravam" (viagem, plano de saúde melhor, educação de ponta para os filhos, veículo mais confortável etc) mas, a partir de um certo nível, o incremento de dinheiro gera um incremento de prazer praticamente nulo.

Cada unidade a mais de riqueza fornece cada vez menos prazer que a unidade anterior. Comer chocolate é prazeroso, mas ninguém senta e come 10kg de uma vez, pois o prazer é decrescente à medida que mais se come. Da mesma forma, o primeiro milhão tem um impacto psicológico muito maior do que quando se salta de 210 para 211 milhões.
Qual seria o número mágico em que o processo se inverte? Eu não tenho certeza, até porque varia muito isso de acordo com o padrão de vida de cada um. Uns adotam um modo de vida mais minimalista, outros mais extravagantes. Lendo recentemente um livro do economista Alfred Mill, ele diz que estudos (não cita quais) sugere que o ponto seja algo em torno de US$ 10K/mês.
No gráfico, a curva parece achatar ali pouco depois dos 40K. Brasil tá ali próximo dos 20K (bolinha laranja). A felicidade poderia ser "comprada" (precificada) até certo ponto, depois disso o processo não linear se degenera.
Achei interessante e nem sabia que existiam estudos sobre isso.