Extinção dos fundos de gestão passiva
comentada em 24/02/2022 18:54

Aí lá se vai meu querido HGPO!!!

@Giovanni, se aprovado, o que devemos fazer nesse caso? 

postado por @ars351 em 23/02/2022 20:24

qual é o fundo, mesmo, objeto dessa discussão?

Será que existe mesmo essa generalização de "extinção" de fundos passivos?

é um questionamento honesto, pois há grandes interessados nisso, as grandes gestoras, mas tanto o btg como a cshg mantém lá seu quinhão de fundos passivos que vão muito bem, obrigado.
ó o shopping pátio Higienópolis, também.

ou, por exemplo, a rede D'or ou Mater Dei, não me recordo, podem ter lá seu fundo passivo só para desmobilizar o ativo e colocar grana no operacional, sem, necessariamente, precisar de uma gestão ativa.

ok, a hedge recentemente acabou com dois fundos passivos para aumentar o patrimônio de seus fundos ativos, mas hedge é agressiva e não pode ser tomada como regra.

não discordo que a gestão ativa veio pra ficar, mas acho meio forte falar de extinção de fundos passivos.

HGPO é o fundo

A questão é que a quantidade de FIIs gestão passiva é limitada, não são lançados novos e a cada ano que passa pelo menos um ou mais somem. Então se a espécie não tem como continuar se reproduzindo, ela está caminhando para extinção

Os únicos de gestão passiva com tamanho suficiente por enquanto para não se tornarem obsoletos são os de shoppings, e eles continuam de certa forma relevantes porque não é o gestor do FII que trabalha - é a gestão do próprio shopping

e por fim gestão passiva quase todos perdem em diversificão, que é provavelmente o segundo critério mais importante depois de gestão para analisar um FII

@Giovanni  
E um fundo pode modificar o formato de gestão de Passiva para Ativa em um determinado momento?
O FIIB tbm é um caso de FII de gestão passiva que parece que funciona bem dentro das suas características, mas confesso que acendeu uma luzinha amarela com esse post.

Acho que tem muita emoção no post, com todo respeito.
Sim, não existirão mais.

Sim, tem uma série de ônus mas também tem alguns bônus.
Entendo como uma opção de diversificação da carteira, até porque há 6 anos não existiam tantos fundos assim.

O erro aqui não é entrar, é entrar com participação relevante da carteira.

postado por @Sagacious em 23/02/2022 22:41

Giovanni  
E um fundo pode modificar o formato de gestão de Passiva para Ativa em um determinado momento?
O FIIB tbm é um caso de FII de gestão passiva que parece que funciona bem dentro das suas características, mas confesso que acendeu uma luzinha amarela com esse post.

pode, mas precisa de aprovação de AGE

FIIP tentou isso e não obteve aprovação

postado por @Rincewind em 23/02/2022 22:46

Acho que tem muita emoção no post, com todo respeito.
Sim, não existirão mais.

Sim, tem uma série de ônus mas também tem alguns bônus.
Entendo como uma opção de diversificação da carteira, até porque há 6 anos não existiam tantos fundos assim.

O erro aqui não é entrar, é entrar com participação relevante da carteira.

não tem emoção nenhuma até porque o ponto de vista aqui não é dos meus investimentos, meu papel como educador é alertar para quem está entrando HOJE que a gestão passiva parece estar encaminhando para o lado da extinção então é bom considerar isso antes de montar carteira

para quem já tem esse tipo de FII provavelmente já está aportando também em outras opções de gestão ativa por causa do critério "diversificação", como vc bem disse o importante é não entrar com participação relevante na carteira

6 anos atrás era outro cenários e a gente analisava só yield

postado por @Sagacious em 23/02/2022 22:41:18

Giovanni  
E um fundo pode modificar o formato de gestão de Passiva para Ativa em um determinado momento?
O FIIB tbm é um caso de FII de gestão passiva que parece que funciona bem dentro das suas características, mas confesso que acendeu uma luzinha amarela com esse post.

O RBVA11 foi um que mudou.
Como os Fii são relativamente novos, com certeza serão feitos vários ajustes ao longo dos anos.

Uns pro bem outros nem tanto. 

Fundos de patrimônio menor (geralmente mono ou poucos imóveis e gestão passiva) tem maior risco de takeover pois é mais fácil o cotista atingir pelo menos 5% e chamar uma AGE (assembleia geral extraordinária). Neste caso foi chamada uma assembleia para ver se o fundo será liquidado ou não (ativos vendidos) a determinado preço. Ainda não aconteceu nada. Se for votado pelos cotistas a opção pela maioria dos cotistas pela venda dos ativos, o fundo será liquidado e os valores restantes repassados aos cotistas. 
Quem entra neste tipo de fundo deveria estar ciente deste risco. Em FIIs maiores sua liquidez é maior, risco de takeover menor, menor exposição a um determinado cenário microeconômico local. O alerta do @Giovanni como educador é sincero e justo. FIIs monoimóveis necessitam de um acompanhamento bem maior por uma série de motivos. Cabe ao investidor decidir se deverá entrar ou não, sair ou não. 
O fato é que é inegável que há uma tendência de fundos menores é serem liquidados ou integralizado seu capital em fundos maiores. 

postado por @Eddie_Brock em 24/02/2022 07:51

Fundos de patrimônio menor (geralmente mono ou poucos imóveis e gestão passiva) tem maior risco de takeover pois é mais fácil o cotista atingir pelo menos 5% e chamar uma AGE (assembleia geral extraordinária). Neste caso foi chamada uma assembleia para ver se o fundo será liquidado ou não (ativos vendidos) a determinado preço. Ainda não aconteceu nada. Se for votado pelos cotistas a opção pela maioria dos cotistas pela venda dos ativos, o fundo será liquidado e os valores restantes repassados aos cotistas. 
Quem entra neste tipo de fundo deveria estar ciente deste risco. Em FIIs maiores sua liquidez é maior, risco de takeover menor, menor exposição a um determinado cenário microeconômico local. O alerta do Giovanni como educador é sincero e justo. FIIs monoimóveis necessitam de um acompanhamento bem maior por uma série de motivos. Cabe ao investidor decidir se deverá entrar ou não, sair ou não. 
O fato é que é inegável que há uma tendência de fundos menores é serem liquidados ou integralizado seu capital em fundos maiores. 

Muito bom Eddie

mude o alerta de "Extinção de gestão passiva" para "riscos de entrar em fundos com menor patrimônio, que por acaso acabam sendo os menos diversificados e coincidentemente a maioria de gestão passiva cai nessa categoria" talvez fique mais fácil entender

nada contra gestão passiva, só estamos tentando colocar as chances a nosso favor e isso envolve entrar em FIIs mais bem diversificados

@Giovanni

Entendi, problema de linguagem escrita que ela não expressa bem sentimento e pode causar impressão irreal.

De qualquer forma discordo que só olhávamos yield... pelo menos era ensinado a olhar vacância, adimplência dos papéis, etc.
Era ensinado, a gente que não aprendia mesmo

@Rincewind

essa coisa da linguagem escrita acontece mesmo
6 anos atrás também tem que dar um desconto: metade dos FIIs era adm/gestão BTG hehehe