Enquete: Como seus filhos preferem estudar?
comentada em 15/08/2022 17:26

Comentando aqui só pra conferir a postagem depois.

Você é professor, Portnoy? 

@oxe, infelizmente não. Mas produzo conteúdo para ensino de várias disciplinas escolares.

Todos os meus pacientes adolescentes resolvem dúvidas no YouTube.

postado por @Paulo em 15/08/2022 12:15:46

Todos os meus pacientes adolescentes resolvem dúvidas no YouTube.

Impressionante como o youtube ajuda.
Há a possibilidade de ter diversos professores ao mesmo tempo, se não entendeu uma explicação de um determinado professor é só mudar o canal e pegar o conteúdo de outro professor, e assim vai...

@Portnoy

Eu tenho pensado em me qualificar pra atuar com educação também, como professor. Eu fico me perguntando sobre o papel que a aula presencial ainda pode exercer com eficiência.

Há uma profusão de conteúdo online, mas os alunos são suficientemente autodidatas?

O material de ensino assume o protagonismo do estudo? Nessee caso o professor ainda atua como curador? Como facilitador, identificando e intervindo em dificuldades específicas?

Ou o professor tem papel mais ativo, assumindo a liderança do processo de transmissão da informação?

Eu sinto que ainda não tenho nem condições pra pensar sobre esses assuntos direito, me falta experiência e conhecimento.

O que você acha, seu cliente é o estudante ou o professor? Qual relação seu cliente tem com teu conteúdo?

É só uma curiosidade minha, perdão se for um incômodo. 

Assistir o mínimo de aulas para não reprovar

@oxe, atualmente há duas forças em tensão: documentos oficiais que pedem mais protagonismo do aluno, inércia escolar que foca no ensino expositivo e na atuação do professor. Há experiências boas nas duas frentes. 

Eu faço conteúdo para os alunos, mas quem os aplica são os professores, de modo que eles são meus clientes principais. Eu insiro formas de atividade que valorizam as pesquisas dos estudantes e também aquelas mais práticas de localização de informação. Acho que estas últimas são as mais usadas. 

@oxe Depende muito em que ponta você quer atuar.

Eu funcionei por muitos anos no #vailaefaz.
Por ser da área, sempre soube que existia um mundo inteiro de coisas que eu não usava. Pq nunca houve demanda real, só eu falando mesmo. Sair fazendo era mais rápido, mais prático e mais barato.
Eu acho que estou chegando na linha do profissionalizar, tanto com a escrita do livro, quanto com as coisas que eu faço.
Aí o vailaefaz já não dá conta mais.
Só que agora eu tenho zilhão de conteúdo para trabalhar em cima.

Content is king.
De fato, se você não sabe sobre o conteúdo fica mais difícil. Mas nada impede que você faça vídeos do seu aprendizado do conteúdo. De resenhas de livros e capítulos e assuntos menores. Tem varios youtubers/insta/tiktokers disso.
Se quer dar aula, vai dar aula do que te der na telha no youtube. Vai brincar. Você vai aprender um monte sobre você, sobre o conteúdo, sobre falar, sobre o público.

Vai ter que estudar, pensar, escrever, re escrever. Aí uma hora sai.
Aí quando chegar na hora da profissionalização, se é que vai chegar, você já vai ter andado um monte e ter feito um monte de coisa e vai saber muito mais do que você pode saber hoje.

@Portnoy

Obrigado pelo comentário. Te desejo sucesso e impacto positivo no trabalho. 

@Portnoy tu é desenhista instrucional?

@Paulo, não sou não. Também não sei muito bem me definir. Faço conteúdos para ensino, às vezes capítulos de livros, às vezes sequências didáticas, às vezes roteiro de vídeo. Tem variado muito. Por isso abri a consulta aqui. 
E saber que seus pacientes adolescentes buscam no YouTube é um bom sinal. Eles ao menos pesquisam e escolhem o que querem ver. 

@Portnoy Eles escolhem sim, e sabem escolher o que é melhor para eles.

@oxe e outra coisa.
Quem define muito do tipo de aprendizagem é a própria tarefa.

Muitas vezes os veículos dos materiais se somam não existe competição real entre eles.

Não tenho filhos, mas outro dia peguei meu sobrinho tirando foto do livro e resolvendo pelo Mathway

Concordo com o @Paulo, acho que a maioria dos adolescentes/adultos estudantes tiram dúvidas pelo YT.

@Paulo

Andei pensando no que você comentou. Fazer vídeo enquanto estuda parece uma ideia excelente. Mesmo que o vídeo não seja publicado, você gera um feedback que depois pode analisar e aprende a fazer vídeo. Além disso, provavelmente facilita o aprendizado, pois o estudo fica mais ativo.

Acho que vou testar essa proposta, parece um bom lugar pra começar. Valeu pela dica!

@oxe Então, finge que vai publicar.

É muito diferente você "pensar pensando em você" e "pensar pensando no que o outro pensa".
Por isso que o método feynman envolve você ensinar para um criança. Para se forçar a explicar da forma mais simples possível.
Mas qualquer feedback ajuda.

Faltou o: "não estuda"