Então... não deveriam ser coisas conflitantes e sim complementares mas nem sempre é assim. Já faço o disclaimer que eu sei que família é algo heterogêneo, que não tem resposta pronta nem receitinha, mas que ainda assim, blablabla, eu sei. Vamos lá: eu, yo, moi, myself, sempre me senti desconectado de maior parte da minha família. Ok, estilo talvez, mentalidade, caráter, sei lá. Tranquilo. Então apareceu um vírus mortal e por 2 anos todo mundo teve q usar um pano na cara. Nesse meio tempo, os elos mais fracos simplesmente esfarelaram. Beleza, até aqui parece que cheguei atrasado no bonde só.
Acontece que a vida vai indo e, no meu contexto a pandemia foi catalizador disso, mas pra muita gente (imagino) as vezes é um casamento, morar muito longe, etc. E aí, na nossa terminologia bastteriana, que eu expresso minha dúvida/pergunta, afinal já cheguei a ouvir também em algum momento da minha vida algo como "parente é bom longe". Então não parece que eu tô descobrindo algo novo nem de longe.
Exemplinho: eu tenho q ficar no modo
#PAS quase 100% do tempo com meu pai porque o bicho acha que tá voando com CDB de banquinho, que é certo martelar com alicate, que todo mundo é incompetente, que ele dirige benzão tipo Felipe Massa e aí minha interação é só: "aham, não sei, sei lá, isso msm, pois é, phoda, então". Eu acho isso desgastante. Não me parece tempo bem gasto com pessoas que gosto (o quê deveria ser, creio) e sim mais uma obrigação. Então respondendo minha pergunta: eu diria que sim mas queria saber de quem pensa o contrário (ou até de quem concorde).
Acho meio inevitável, e talvez inútil, abrir a etimologia/epistemologia/ontologia/semântica/seilá de "família" mas oh well