Continuando a saga de "encontrei um amigo".
A história:
- Esse amigo trabalho por muitos anos como técnico em uma grande empresa aqui do Estado. Era um salário acima da média e, como viva em regiao de periferia, o custo de vida era baixo e possibilitou que pudesse acumular um patrimônio. Especialmente uma casa e alguns carros.
- Depois que a empresa foi vendida para um grupo multinacional, os salários e benefícios achataram cada ano mais e ele foi ficando insatisfeito. Esse amigo tem como característica a impulsividade. Diante desse cenário, logo tomou a decisão de pedir as contas e partir pra abrir um negócio próprio. O ramo escolhido era o varejo de tecidos – ramo este que já possui alguns parentes envolvidos e que poderiam lhe a ajudar a tocar o negócio.
- Obviamente, só o dinheiro da recisão não foi suficientemente. Quem entende de varejo sabe que é preciso muito capital de giro. Ai, então, decidiu vender também o apartamento, aplicar o dinheiro no negócio e viver de aluguel.
- Logo nos primeiros meses o que mais me chamou a atenção foi a euforia dele (lembra q eu disse q ele era impulsivo). Ele alugou um ponto, abriu uma loja e já estava procurando outros pontos para abrir a segunda loja. Abriu uma segunda loja pequena e em 6 meses queria dar outro passo maior: abrir uma grande loja em outro estado. Foi o início da derrocada.
- Alavancou e, mesmo com a advertência de algumas pessoas próximas, decidiu abrir essa grande loja. Pra espanto de todo mundo, em uma semana a loja ele disse que fechou. Segundo ele, nesses poucos dias já deu pra perceber que o movimento da cidade é fraco e que o aluguel da loja é muito caro para aguentar mais tempo.
- Vou encurtar a história, mas o fato é que após 1,5 ano desde que abriu o negócio, essa semana ele nos comunicou aliviado que conseguiu passar o negócio todo e que nunca mais quer mexer com esse tipo de coisa na vida. Foi bem triste vê-lo triste daquele jeito.