"Descobriu-se que pessoas que sofriam de ansiedade crônica, longos períodos de tristeza e pessimismo, incessante estresse ou desgosto, inarredável ceticismo ou desconfiança corriam risco dobrado de contrair doenças — incluindo asma, artrite, dores de cabeça, úlceras pépticas e males cardíacos (cada uma delas representante de grandes e amplas categorias de doença)".
"De um modo geral, diz McEwen, “crescem os indícios de que o sistema nervoso está sujeito a ‘desgaste e rompimento’ como resultado de experiências estressantes”".
"Cohen constatou que quanto mais tensão as pessoas tinham em suas vidas, mais provável era que pegassem resfriado".
"Por exemplo, de 100 pacientes que receberam transplantes de medula óssea, 12 dos 13 que estavam deprimidos morreram no primeiro ano após a cirurgia, enquanto 34 dos 87 restantes continuavam vivos dois anos depois".
"Há indícios de que também os problemas cardíacos se exacerbem com a depressão. Num estudo com 2.832 homens e mulheres de meia-idade acompanhados durante 12 anos, para aqueles que se sentiam sempre desesperançados também havia uma probabilidade maior de mortalidade por doença cardíaca".
"Os crescentes indícios sobre os efeitos clínicos adversos dos sentimentos de raiva, ansiedade e depressão, portanto, são muito fortes. Tanto a raiva quanto a ansiedade, quando crônicas, podem fazer com que a pessoa fique mais susceptível a várias doenças".
"Por exemplo, 122 homens que tiveram um primeiro ataque cardíaco foram avaliados quanto ao grau de otimismo ou pessimismo. Oito anos depois, dos 25 mais pessimistas, 21 haviam morrido; dos 25 mais otimistas, apenas seis.
"Num estudo de pessoas paralíticas por danos na coluna, as mais confiantes conseguiram conquistar maior grau de mobilidade física, em comparação com outros pacientes com danos assemelhados, mas que eram pessimistas"
- Destaquei diversos trechos tirados do livro "
Inteligência Emocional", do psicólogo phD Daniel Goleman.