<span;>Olá pessoal.
<span;>Há alguns dias atrás eu e minha esposa tivemos a feliz notícia de que estamos esperando nosso primeiro filho ou filha.
<span;>Passado o momento de maior felicidade e comemoração, veio as preocupações, principalmente com a questão da saúde dela e do bebê.
<span;>Ela havia se consultado recentemente com uma médica ginecologista e obstetra que ela gostou bastante.
<span;>Então, o caminho natural foi manter ela neste momento.
<span;>Mas foi aí que começou uma certa confusão e trapalhada por parte do consultório dela. Minha esposa ligou pra marcar a consulta avisando que estava grávida e a secretária prontamente disse a ela que ela teria que ser atendida o quanto antes pra iniciar o pré-Natal. Então ligaria em seguida pra avisar quando havia conseguido encaixar um horário pra ela. Eis que o tempo passou mais de 24h e nada do retorno. Já tinha deixado minha esposa mais ansiosa com essa suposta urgência em iniciar o tratamento e depois não deu retorno. Então ela ligou de volta e a secretária disse que a "doutora" estava sem disponibilidade naquele momento e mais um bla bla bla confuso em que acabaram passando números de outros médicos pra que minha esposa fosse se tratar com eles. Só que eles também não tinham horários.
<span;>Então milagrosamente abriu um horario na agenda da médica, só que não poderíamos consultar usando apenas a carteirinha de nosso plano, teríamos que pagar também um pequeno valor extra de nada menos que R$400,00.
<span;>Com a falta de alternativas e minha esposa ansiosa, aceitamos o horário e fui lá com ela.
<span;>Foi hoje de manhã.
<span;>Chegamos e já nos cobraram o pagamento. Detalhe: não aceita nem pix, somente dinheiro vivo.
<span;>Solicitei um recibo. Resposta: só posso dar recibo se a consulta for pelo particular: R$600,00.
<span;>Beleza, fiquei quieto.
<span;>Então fomos atendidos pela médica e tudo certo neste ponto. Passadas orientações adequadas e respondidas dúvidas das questões de saúde. Em relação a questões financeiras, atendimentos seguintes, o parto etc deveríamos tratar com a secretária.
<span;>A parte "chata" fica com a secretária, pensei.
<span;>Já de volta ao hall de entrada do consultório, conversamos com a secretária que nos passou uma lista de tarifas rabiscada a mão (em um papel diferente dos timbrados do consultório) explicando todos os valores dali pra frente, consultas, parto, pagamentos com carteirinha do plano, sem carteirinha do plano, com recibo (mais caro), sem recibo etc
<span;>Enfim, fiquei indignado com a coisa toda. Desde muito tempo tenho pé atrás com médico devido a esse tipo de coisa e tantas outras.
<span;>Minha esposa paga o plano dela, que eh o verdinho, através de um convênio proporcionado pelo trabalho dela e tem co-participacao. Tem teoricamente cobertura nacional e engloba consultas, exames, ambulatorial, hospitalar e obstetrícia.
<span;>Na prática serve pra pouca coisa e além de pagar o plano, teremos que pagar a co participação e a médica por fora.
<span;>Detalhe: interior do RS.
<span;>Justamente mês passado estourou uma reportagem investigativa aqui no estado tratando deste assunto, só que relacionado a outro plano, que os servidores públicos têm. Esse realmente paga pouco. O nosso verdinho acredito que pague melhor mas ainda assim pouco na visão dos médicos. Então ao invés de se descredenciar e atender só no particular, eles não abrem mão dos pacientes que os planos atraem para o consultório e tiram dinheiro do plano e mais ainda do paciente, que não tem nada com isso e está em uma situação de vulnerabilidade. A ética e a honestidade parecem ter perdido espaço nas escolas médicas e principalmente nas entidades que representam os médicos, haja visto todo o papel que vem prestando principalmente desde a época da pandemia.
<span;>Enfim, lembrei daquele vídeo do bastter, do "comigo não!" e não quero ser esse cara, principalmente com minha esposa nesse estado. Quero ser o mais companheiro e positivo possível. Só que isso me deixou indignado mesmo.
<span;>Apenas postando este relato para desabafar sobre a atual situação da saúde e planos de saúde no Brasil e ter a contribuição dos amigos sobre o que acham que deveria fazer? Sei que provavelmente se eu tocar o "comigo não" quem mais vai sair prejudicado sou eu e principalmente minha esposa e bebê.
Abraços
<span;>Abraços </span;></span;></span;></span;></span;></span;></span;></span;></span;></span;></span;></span;></span;></span;></span;></span;></span;></span;></span;></span;></span;></span;></span;>