Link para o FAQDica do Bastter: Não procure um advogado quando precisar. Use o material abaixo e ache um bom advogado, marque uma consulta e apenas diga que quer ser cliente dele e vá criando uma relação com ele. Quando você precisar você já tem um advogado. Funciona muito melhor e ele sendo seu advogado vai estar muito mais disposto a te ajudar quando você precisar até em coisas pequenas. Muitos advogados recusam coisas pequenas de quem não conhecem mas não dos seus clientes.
Vamos ao material fornecido pelos usuários sobre o assunto:
1. Procure um advogado com no mínimo 5 anos de atuação. Ideal com 10 anos. Que tenha atuado em milhares de casos. Ele terá experiência, terá errado muito e aprendido com os erros senão já tinha caído fora do mercado. Fuja de IPO rsrs.
2. “Escritório grande”, ostentações, etc… é
BUCHETTI. Pelo contrário, “escritório grande”, em regra, contrata estagiários e recém-formados para fazer o trabalho, tratam seu caso como “mais um”. Na aparência é aquela beleza, nos bastidores é diferente.
3. Observe se o advogado possui estrutura mínima. Por exemplo: se possui escritório físico, funcional, se possui ao menos um(a) secretário(a), um(a) assessor(a), se o ambiente está organizado, limpo, etc…
4. É importante que no escritório tenha mais de um advogado (sONcio) e na procuração constem ambos porque se “seu advogado” ficar doente, morrer, etc… o outro advogado é responsável por continuar cuidando do caso.
5. O óbvio precisa ser dito: advogado não é juiz, ele não julgará o seu caso. O bom advogado não promete resultado, não fala que “você tem direito”, que “vai ganhar”. Fuja do profissional que promete, que conta vantagem, que fala somente o que você quer ouvir. Humildade e prudência sempre. Juiz interpreta a lei e só Deus sabe qual será o resultado.
6. Contrato de honorários: sempre por escrito, exija uma via, priorize um contrato flexível, prevendo diversos valores para cada fase e diversas situações. Por exemplo: tentativa de acordo antes de ajuizar ação: x valor. Ajuizei ação mas teve acordo antes do julgamento: x valor.
7. No início da conversa já diga que você (cliente) quer evitar processo na justiça. Diga que quer contratá-lo pagar para obter orientações e assessoria agindo ativamente para solucionar o problema mediante um acordo.
8. Você (cliente) possui uma necessidade da vida que não está sendo atendida. Então, tente perceber se o advogado está interessado em você, em suas emoções e sentimentos, no seu bem-estar e não apenas nos honorários. Perceba se ele sabe te escultar, se tem calma, serenidade. Perceba se ele conseguiu entender seu caso. Comunicação não é o que você fala, é o que o outro entende. O bom profissional normalmente faz muitas perguntas sobre você, sobre o contexto, questiona se você já tentou falar com a parte adversa, te dará ideias e dicas para tentar solucionar sem a necessidade de ajuizamento de ação. Ele presta serviços extrajudiciais como conversar com a parte adversa, enviar notificações, etc…
9. Após escolher o advogado, procure a OAB (ordem dos advogados) da sua cidade, converse com a atendente e explique que está contratando o “fulano de tal” e pergunte se ele responde ou respondeu processo por infração ética/disciplinar. Se o conhecem. Não custa nada fazer isso e pode te livrar de um grande problema. Você também pode consultar se esse profissional já respondeu processos na justiça por malfeitos, se tem antecedentes criminais, se possui dívidas (SCPC, Serasa, Receita), isso se consulta fácil pela internet. Bom senso aqui, todos erram.
- AlexRE
Outra coisa que acho bem PAS é um advogado que tente ao máximo fazer acordos ou resolver as coisas de maneira simples. Sem processos mirabolantes ou papo de que você vai ganhar muito dinheiro.
- jack.collie
Advogado:
1-) Se precisar contrate o melhor que puder. Nesse sentido as dicas do Huoya e da Juli3 são complementares e perfeitas no meu entendimento.
2-) Se puder não entrar em litígio deixe pra lá.
- Fernando
1- dê preferência a escritórios grandes e de renome. Isso você já percebe passando na frente do lugar;
2- se optar por escritórios menores, prefira os muito especializados. Se o advogado trabalha com tudo, ele só vai saber pegar causas simples e vai ter que estudar a fundo todas as especificidades. Um advogado realmente bom em muita coisa não está em escritório pequeno, é sONcio de escritório grande;
3- normalmente é bom indicativo se o advogado for também professor ou pesquisador na área, ainda mais se for em universidade pública. Pesquise pelo lattes dele. O magistério implica em estar sempre atualizado, em estar sempre desenvolvendo soft skills, em estar sempre em contato com gente top na área (outros professores e pesquisadores, que geralmente são também advogados, juízes, promotores, etc), em construir um nome no mercado. Quando os alunos se formam, a referência deles é o professor da matéria;
4- acima de tudo, um bom advogado tem que te passar confiança. Se ele não consegue isso, dificilmente vai ter força de personalidade e carisma pra atuar bem na carreira. Ou talvez tenha e você que está projetando preconceitos nele, mas, mesmo assim, você não vai ficar tranquilo, vai questionar tudo que ele faz. Vai ser uma enorme perda de paz pra ambos. Processo, o ideal é você confiar tanto no advogado que largue na mão dele e esqueça.
Fora essas dicas, abandone a ilusão do controle. Você pode fazer tudo certo e dar errado, até porque o advogado é apenas um dos fatores na equação. Se pegar um juiz resoluto ou se sua causa for mais complexa, o resultado fica muito mais imprevisível. Sem falar que às vezes a causa era "ganha" e veio mudança de jurisprudência ou da lei no meio do caminho.
- oxe
Evite ao máximo precisar entrar na Justiça. Tente a qualquer custo solução amigável ou acordo extrajudicial.
Uma boa demanda é muito, muito pior do que um acordo ruim.
Nada pode ser pior do que ser parte.
- Golden.Retriver
Para se lidar com essa barreira técnica é bom ter um advogado(a) dE familia (e não necessariamente dA familia) assim como antigamente se tinha um(a) médico(a) de familia. Porque se o advogado (a) com quem se tem um relacionamento e confiança ja estabelecidos não for capaz de pegar o caso ele é capaz de avaliar/ indicar o(a) advogado(a) que for pegar quase como um(a) clinico geral na medicina indicando um(a) especialista.
Se o cliente não tem um(a) advogado(a) assim que confie para consultar quando ja tem um grande problema ai a recomendação de ir em escritórios ja estabelecidos na sua localidade de grande ou médio porte pode ser uma recomendação relevante porque eles dificilmente vão fazer alguma grande lambança técnica.
- defenestrar
Um conselho que eu sempre dou (quando estou lidando com partes): "resolva isso amigavelmente, ainda que esteja certo, ainda que esteja perdendo dinheiro, pois um processo longo tira a paz e a tranquilidade de qualquer pessoa. Resolva isso agora, para que possa seguir sua vida de modo produtivo, sem ter que ficar se lembrando desse processo continuamente."
Processo é uma das coisas mais antipaz que existe.
- SandroRoda
1 - Escritório grande não é sinônimo de bom advogado. A maioria dos grandes escritórios trabalha de maneira industrial, ou seja, contratam estagiários e advogados recém formados para fazer processos do tipo copia e cola, com petições enormes, chatas e sem qualquer conteúdo. Perdi a conta de quantas ações de 13 reais acabaram no Juizado Especial porque escritórios de renome não lêem direito o que o cliente pleiteia. Não é regra, obviamente, mas é um ponto de atenção.
Muitas petições de escritórios renomados (alguns inclusive ocupam andares de escritórios de alto padrão em FIIs), são nada mais do que uma troca dos nomes das partes.
2 - Bons advogados iam com antecedência, pediam vista do processo, conversavam sobre os trâmites. O desejável é ser atencioso nos detalhes e ponderado nas argumentações.
3 - Na conversa com o advogado, veja se ele tem a premissa de menor dano. Há advogados que entram em batalhas judiciais por coisas inúteis, extinguindo as chances de acordo que resolveria com paz, rapidez e ainda colocam o cliente em risco de sucumbência. Aqui vale lembrar aquela frase "como advogado nunca perdi uma ação, quem perde é meu cliente".
4 - Se a primeira opção do advogado for a propositura de uma ação judicial, eu o recusaria. Uma das coisas mais felizes era quando um advogado da parte nos procurava, entendia os trâmites e falava: "só o meu tempo numa audiência vai onerar mais meu cliente do que pagar esse acordo". (Bom senso, tem coisas que é só ação mesmo).
Na minha experiência, fugindo dos tipos sem noção, optando por gente que prioriza resolver invés de brigar e que não tem ego inflado de gladiador dos tribunais, já vai evitar alguns aborrecimentos.
-Dino2021
Dito isso, para qualquer serviço profissional, o mínimo de uma linha de corte é:
1. Você poder explicar qual o seu problema;
2. O profissional te dar uma devolutiva sobre o seu problema mostrando que entendeu o que parece ser o problema para você.
3. Apresentar possível solução(ões), e explicar o caminho para isso.
4. Avaliar com você o custo e coisas a serem feitas para realizar os caminhos das soluções.
5. Ser bem educado, eu não falo com gente mal educada.
- Paulo
Uma dica que dou é: FUJA de primo/cunhado adEvogado. Ele vai insistir que vai receber o mínimo possível pq é família, vc vai ficar sem graça de ficar no pé dele e vai ser um rolo só.
- Baiano_Escoces
1. Vai depender muito da especialidade que você necessita. Os maiores criminalistas tem escritórios enxutos.
2. Alguns escritórios muito grandes poderão enxergar a sua causa como irrelevante.
3. 99% das vezes nesse caso, preço = valor.
4. Sempre prefira referências de amigos e conhecidos. Pergunte principalmente como é o atendimento daquele advogado APÓS a contratação.
5. Cuidado com redes sONciais. Hoje em dia tem muito advogado bom de marketing que é uma porta em Direito.
- Watson
- Observe o português. Nunca conheci um bom advogado que escrevia ou falava errado (meio óbvio, mas vocês ficariam impressionados com o tanto de gente ruim que seria peneirada apenas por esse critério – processos não sujeitos a segredo de justiça são públicos, é fácil consultar trabalhos passados, isto é, petições de advogados e avaliar esse quesito).
- Cuidado com os gladiadores. Tem gente que se encanta e acha que está super bem representada por aquele sujeito brigão. Ledo engano. Infelizmente tem muito advogado que confunde combatividade com falta de educação. E gente mal-educada não consegue nada em lugar algum, senão a antipatia de todos que têm o fardo de tratar com a pessoa. Guarde esse mantra: o preparo técnico/competência costuma ser diretamente proporcional à educação e equilíbrio da pessoa. Os melhores advogados que conheci, ainda que não tivessem seus pedidos acolhidos, mantinham a classe e recorriam no dia seguinte, em petições elegantes e técnicas, como manda o figurino.
-mauff