Sempre acreditei que o esforço no trabalho era o principal fator para obter melhores oportunidades. Eu pensava: "Se me dedicar, serei reconhecido e promovido". Embora focasse intensamente nos meus resultados, não dava importância às conexões interpessoais, o que, combinado com meu perfil introvertido, me fazia parecer antipático.
Durante um período, recebi reconhecimento, em grande parte graças a um líder de equipe que simpatizava comigo. No entanto, no início do ano passado, perdi um emprego bem remunerado e aceitei outro que pagava aproximadamente um salário mínimo. Mesmo nesta nova posição, mantive a esperança de que, com dedicação, seria novamente reconhecido.
No entanto, meu avanço só aconteceu quando ajustei minha abordagem:
Decidi me
comunicar mais e tentar dissipar a imagem de antipático. Embora conversas casuais não sejam meu forte, gradualmente fui me abrindo e construindo conexões. Esse simples gesto de interesse genuíno pelas pessoas abriu portas para outras oportunidades e trabalhos freelancers.
Participei ativamente em grupos e comissões relacionados à minha área. Ainda que sem remuneração e demandando esforço voluntário, estas conexões expandiram meu horizonte profissional e melhoraram minha imagem no ambiente de trabalho.
Passei a ser claro quanto aos meus
objetivos de carreira. Antes, eu esperava que os gestores percebessem meu potencial, mas expressar minhas ambições acelerou minha progressão.
Solicitei mais orientações e
ouvi conselhos de profissionais mais experientes. Abandonar a ideia de que tinha todas as respostas e adotar uma postura de aprendizado contínuo me trouxe inúmeros benefícios, incluindo oportunidades de estudo.
Sei que esse é um depoimento muito "gel e gravata", mas espero que esse relato inspire outros a enxergarem além do próprio trabalho e a valorizarem as relações. O esforço individual, embora crucial, não é o único fator de sucesso.