Seguindo a linha de raciocínio do bode sobre sucesso, eu empolguei e queria falar sobre outra coisa.
As pessoas falam muito comigo sobre amor.
Seguindo a tradição dos gregos, ficam refletindo muito sobre o significado verdadeiro da palavra, ou o que seria a verdadeira expressão da palavra "amor".
Muito frequentemente, ficam me perguntando querendo uma resposta sobre o amor de outra pessoa.
Se meu/minha parceiro(a) me ama, faria tal coisa, ou seria assim assado.
Meu pai/mãe me amam? pq se me amassem fariam tal e tal coisa. Ou não fazem tal e tal coisa.
E ficam nessa, exercendo julgamentos sobre o amor do outro, se o amor do outro é ou não é amor.
Como eu disse antes, isso vem desde os gregos - e possivelmente antes - que queriam uma versão pura da virtude, sem o mal, sem algo ruim.
No melhor entendimento que eu tenho hoje, isso é só um exercício de ficção numa tentativa apoteótica. De criar um ser humano perfeito, ou pior, de se colocar como um ser humano perfeito em relação ao erros dos outros.
Eu sempre acho mais fácil explicar que girar nesse infinito se perguntando se o outro te ama é algo bastante ruim.
Não tem resposta, pq não existe uma representação real do que é amor.
É mais fácil você se fazer a seguinte pergunta:
Assumindo que o outro te ama, e que seja lá o que for, essa é expressão do amor para essa pessoa, você quer receber esse amor?
Na minha experiência, as pessoas em sofrimento estão lutando por amores que elas não querem.