1. Formei com 25 anos, sem perspectiva de despesa grande em curto e médio prazo, RE montada = maior % em renda variável e tesouro IPCA longo.
2. Fui morar com a patroa, que não ligava para festa de casamento nem em morar de aluguel = estratégia acima mantida.
3. "Parei" os últimos 4 anos para me especializar = aportes reduziram (reclamava muito disso ao ver amigos continuando a investir).
Este mês: nosso bairro ficou perigoso e decidimos mudar, mas alugueis estão muito acima do que pago (quase não tive reajuste por acordos com proprietario, eu me achando ixpertão mas era só a desvalorização local). Amigos na nossa orelha, e resolvemos que compensa comprar um ap à vista.
Sem apego à carteira (família vem primeiro), vou ver o saldo pro imposto. A boa notícia é que não precisarei pagar IR: dos X que investi seja em ações, FII ou TD-IPCA, hoje tenho ~ 0,95X em cada, sem contar a inflação (efeito de ter sido um "filho da alta" de 2017 até a pandemia). E isso com uma carteira cheia de cachorros azuis.
Minha esposa riu: "nossa, se vc tivesse colocado tudo na poupança tava melhor agora"

Resumo:
1. Mesmo investindo em boas empresas, < 5 anos = nada para gerar o efeito de convexidade (e certamente 10 anos ainda é pouco). Sim, Oxe, Celtiberian, MarkFord e outros já haviam demonstrado isso aqui em estudos.
2. Mesmo jovem, não subestime a renda fixa (principalmente selic) para segurar o patrimonio caso precise vender nos proximos 10 anos.
3. Obviamente, foram as boas empresas (as que estavam "caras" lá atrás) que não deram prejuízo. "Preço é o que você paga, valor é o que você leva."
4. Hoje estou mais seguro sobre como investir em RV do que nos últimos 7 anos. Não há aaaagarantia de nada, nem de que o mercado acionário continuará crescendo. Por isso diversificar é essencial. E meu melhor investimento nesse período foi justamente minha formação: hoje ganho 50% a mais do que antes e com melhor qualidade no trabalho.