No livro do Décio Bazin, "Faça fortuna com ações", ele menciona o crash de 1971. Gostaria de saber se alguém teria algo a compartilhar daquela época, ainda que tenha acontecido com familiares ou amigos. Curiosamente, o bilionário cujo nome começa com B nunca referiu-se muito precisamente sobre essa época, que deve ter sido bem difícil.
Gostaria de saber, também, hipoteticamente, se estivéssemos naquela época, como agir com os aportes. Como aportar com valores de mercado tão distantes do valor patrimonial? Como fazer com os aportes, considerando-se que quando a queda veio passaram-se muitos anos até o fundo do poço ser atingido? Enfim, como agir nessa situação?
"No auge do boom, os preços pagos com naturalidade pelos participantes excederiam toda capacidade de compreensão - se analisados agora. Para exemplificar a irracionalidade vigorante, mencionarei o que acontecia com os quatro principais papéis da época: Banco do Brasil, Vale do Rio Doce, Petrobrás e Belo Mineira.
BB preço 52,00 valor patrimonial 2,00
Vale preço 48,00 valor patrimonial 1,60
Petro 18,00 valor patrimonial 1,40
Belgo 15,00 valor patrimonial 1,30
As ações da Vale do Rio Doce despencaram de 50 para 1, mas no longo período de oito anos (1971 a 1979)".
Décio Bazin, "Faça fortuna com ações"