Escrevi esse soneto com 19 anos, não é propriamente o soneto clássico decassílabo mas tem o mesmo esquema de rimas alternadas e de 2 tercetos e 2 quartetos. Se gostarem posso postar mais alguns que eu fiz naquela época. Eis o Soneto:
Tentei hoje ser invencível
Ao tentar tirá-la da memória
Mas o amor é um mal não perecível
E me lemra sempre toda a história
Dormi sonhando ser possível
Que ela voltará, para minha glória
Acordei triste, em hora imprópria
Mas pelo menos o sonho é intangível
O amor é uma virose para a qual não há vacina
Nunca houve, na história da Medicina
Alguém para esse mal ter o remédio
Mas ainda assim o efeito varia
De pessoa para pessoa, o médico diagnostica
Que o amor nasce e morre no mistério.