Estava saindo de casa e vi um senhor, provavelmente morador de rua, estava vasculhando a lixeira do prédio onde moro, parei o carro do outro lado da rua e chamei-o, ele virou as costas e saiu andando, provavelmente achou que eu iria chamar a sua atenção, chemei-o novamente, na segunda vez ele olhou, eu estava com uma nota de 2 reais na mão, falei que era para ele, nesse momento ele abriu um sorriso de graditão e veio andando em direção ao carro, entreguei o donheiro a ele, ele começou a me agradrecer, disse que estava procurando alguma coisa no lixo para tomar café da manhã, que com aquele dinheiro já iria conseguir comer algo, desejei sorte e segui meu caminho, fiquei olhando no espelho retrovisor e vi ele sorrindo e acenando com a mão me dando tchau.
Nesse dia, quem ganhou fui eu, parei para refletir o tanto que sou um cara privilegiado. Só de ter onde dormir com segurança, poder tomar um banho quente e ter opções no café da manhã, já são ótimos motivos para agradecer.
“O que eu faço é uma gota no meio do oceano, mas, sem ela, o oceano seria menor.”
Madre Teresa de Calcutá