O Simples é suficiente para ser feliz
comentada em 27/08/2024 19:42

"Hoje eu levantei da cama, tomei meu café
Dei um beijo nas criança, eu XXX
Tudo isso foi de graça, irmão
As coisas boas são de graça, irmão"

Senhores que alimentam as obesas e pra lá de abundantes pombas = sujeira incalculável nos carros, praças, telhados..

Claro, ele alimenta as inúmeras aves (pombas) porque não é ele que tem que limpar tudo isso que vai acontecer logo em seguida. E isso é a mais plena e imensa paz: não ser responsável pela limpeza.

Enfim, eu sou o cara que tá adorando o frio e reclamando desse maldito senhor que tá alimentando pomba e que nem tem carro, porque se tivesse ele saberia qual o problema ele está causando (ou no mínimo contribuindo).

PS: eu amo pássaros. Mas pombas são uma espécie invasiva, não facilmente controlável e nada higiênica, ratos voadores..

resumo do tópico pelo ChatGPT

Uma manhã fria com chuva, onde as pessoas estavam com pressa para ir ao trabalho. A autora observou um senhor alimentando pombos na rua e refletiu sobre a simplicidade da sua atividade e a paz que transmitia. Ela comentou com sua companheira sobre a agitação e preocupação das pessoas no bairro, comparando com a serenidade do senhor. Conclui que poderíamos aprender mais com os mais velhos.

E sua companheira respondeu: "Anda logo, vamos nos atrasar."

Eu fazia estágio em um hospital. Tinha 20 min para almoçar. Fui correndo no restaurante, fila, raiva, as pessoas fazendo carinho nas alfaces. Vamos!!! Tenho pressa. Consegui me servir. Comer rápido, engolir, não mastigar. Vamos. Ok. Pagar, mais fila, raiva. E eis que, na fila, observo um senhor já idoso no fundo do restaurante. Daqueles todo arrumado, na fatiota, acordou e se arrumou com calma. Lá estava ele, saboreando uma taça de vinho, mastigando com calma sua comida e atento a todos que passavam lá correndo. Ele olhou para mim e deu um sorrisinho de canto. Pensei: é isso que quero para minha vida. Tempo, calma. Hoje, 15 anos depois, eu sigo nessa, nem saio para almoçar, como a marmita que trago de casa em 5min enquanto limpam a sala de cirurgia e ainda me lembro dele, que deve continuar rindo dos abobados que seguem correndo nas suas mediocres vidas de roda de ratos. Um dia chego lá, quando talvez não houver mais tempo. 

Já pensou se todo mundo resolvesse dar uma desacelerada e fosse alimentar os pombos?

Pra esse senhor ter a possibilidade de ficar tranquilão precisamos de uma sociedade repleta de pessoas correndo freneticamente para plantar o milho que ele dá, fabricar o banco em que ele senta, construir a praça em que ele está etc. etc. etc.

Hoje eu acordei mais cedoTomei sozinho o chimarrãoProcurei a noite na memóriaProcurei em vão...

postado por @Logann em 27/08/2024 09:09:01

Senhores que alimentam as obesas e pra lá de abundantes pombas = sujeira incalculável nos carros, praças, telhados..

Claro, ele alimenta as inúmeras aves (pombas) porque não é ele que tem que limpar tudo isso que vai acontecer logo em seguida. E isso é a mais plena e imensa paz: não ser responsável pela limpeza.

Enfim, eu sou o cara que tá adorando o frio e reclamando desse maldito senhor que tá alimentando pomba e que nem tem carro, porque se tivesse ele saberia qual o problema ele está causando (ou no mínimo contribuindo).

PS: eu amo pássaros. Mas pombas são uma espécie invasiva, não facilmente controlável e nada higiênica, ratos voadores..

Bebe o leite e esquece a pomba.

postado por @prmd em 27/08/2024 11:50:55

Já pensou se todo mundo resolvesse dar uma desacelerada e fosse alimentar os pombos?

Pra esse senhor ter a possibilidade de ficar tranquilão precisamos de uma sociedade repleta de pessoas correndo freneticamente para plantar o milho que ele dá, fabricar o banco em que ele senta, construir a praça em que ele está etc. etc. etc.

Ou talvez não...
Só os séculos dirão.
Por exemplo, vivemos correndo e produzindo coisas que duram cada vez menos e acumulando coisas e coisas, que não são necessariamente necessarias a vida humana.
Por exemplo, morei muitos anos com minha vó pra fazer compania na velhice, a casa que ela morava havia sido costruida por meu Bisavô, todos os moveis eram da epoca da construção da casa e estavam lá 60 anos depois, intactos. A lâmpada de luz amarela raramente queimava, a televisão de girar o botão tinha uns 25 anos.
Hoje corremos para produzir coisas que não duram uma década e acumular coisas pra nada. Por exemplo, sou casado a sete anos, as duas vezes que mudamos de apartamento tivemos que pagar para reformar alguns moveis inchados e quebrados, dos eletronicos que tinhamos no casamento so restou um microondas, que estragou a três meses mas consigui mandar reparar por, pasmen, 70% do preço de um novo.
Fazendo filosofia de buteco, será que não poderiamos decidir parar com a absolecência programada e passar a trabalhar seis horas por dia e ficar mais tempo com a familia, com o cachorro, lendo um livro. Temos que parar de romantizar o trabalho arduo, como algo insdispensável, como sinonimo de sucesso, prosperidade, progresso, paz.... 
Eu ainda sou um privilegiado, imagina o coitado que recebe salario mínimo para fazer trabalho arduo por 44 horas semanais, uma semana sem emprego, e esta sujeito a todo tipo de vunerabilidade.
Agradeço pelo meu trabalho e por minha profissão, mas trabalho é só trabalho. Não dá pra roimantizar. Dorminos 8 horas, trabalhamos 10 horas, sobram 6 horas para viver sem trabalho. Pensa nisto? Se pudessemos nos financiar sem perder o controle sobre 70% do nosso tempo acordado, não seria melhor a vida????