Separação da companheira - como fazer?
comentada em 16/11/2024 00:18

É namorada ou esposa?

Se for esposa faça de tudo para manter o relacionamento. 

Se for namorada converse e tente mostrar pra ela o motivo de uma possível separação e veja se tem o que corrigir. Namoro é justamente pra isso. Se não der certo a conversa, parte pra outra,

@Ducoso @brunocmf a gente tem relacionamento estável. Sobre terapia, já venho fazendo há meses e por isso estou pensando nisso há meses e vi que não dá mais. Inclusive minha terapeuta me aconselhou a não continuar porque notou que o relacionamento me dava ansiedade (não por culpa da companheira, mas pq eu não queria mais)

Cara, leia calmamente o que você escreveu. 3x pelo menos. Considere também que você está delegando essa decisão para pessoas que você não conhece, e sabem nada da sua vida conjugal, o que mostra o quão perdido você está. Conversa com sua esposa, e seja menos egoista…talvez esteja ruim pra ela também. Terapia de casal pode ajudar…talvez até mais pra ela que você. Boa sorte pro casal!

@Arga.Brutus Acho que não estou delegando, a decisão está tomada apesar dos poréns. Eu queria conselhos de como terminar da forma que a machuque menos.

postado por @lightning_stroke em 18/09/2024 15:34:27

Ducoso brunocmf a gente tem relacionamento estável. Sobre terapia, já venho fazendo há meses e por isso estou pensando nisso há meses e vi que não dá mais. Inclusive minha terapeuta me aconselhou a não continuar porque notou que o relacionamento me dava ansiedade (não por culpa da companheira, mas pq eu não queria mais)

A sua terapeuta te deu esse conselho?

Forma de tratamento bem sui generis essa daí.

postado por @lightning_stroke em 18/09/2024 15:34

Ducoso brunocmf a gente tem relacionamento estável. Sobre terapia, já venho fazendo há meses e por isso estou pensando nisso há meses e vi que não dá mais. Inclusive minha terapeuta me aconselhou a não continuar porque notou que o relacionamento me dava ansiedade (não por culpa da companheira, mas pq eu não queria mais)

acho q vc deveria procurar outra terapia
o terapeuta nao deve dar este tipo de conselho

@Billions falando desse jeito parece loucura, mas foi depois de muito sofrimento nas sessões, enfim, teve um contexto que não dá pra explicar aqui. E eu concordo com ela que isso está me causando sofrimento. Talvez a melhor palavra não é conselho, mas umas das opções 

@lightning_stroke uma forma que machuque menos seria ela não ser pega de surpresa. Ela tem que estar sabendo de todos os motivos que está levando você a tomar essa decisão. 

Com os dois sabendo de tudo que está ruim no relacionamento, vocês podem ir melhorando juntos. Se forem coisas mais estruturais que não tenham como melhorar; é capaz até de ela ter essa iniciativa de terminar... Seja bastante comunicativo e claro.

Qualquer verdade, por pior que seja, é melhor que a fantasia (já diria o Bastter).
Diga a verdade, seja sincero, penso que seja o melhor caminho. 
Boa sorte!

Tem filhos, procure profissionais advogdo e terapeuta, avalie tudo . Nao tem filhos , respira , reflita e decida. Nunca teras 100% de certeza

@Marmaduke Obrigado! @ARNALDO.WAISSMANN sem filhos, tb acho que nunca terei 100%, mas a tendência é maior pra separar e depois não ficar na lama do ser

Parece que a decisão já foi bastante pensada e discutida, e já está tomada.

Melhor forma de terminar só você sabe, mas não existe regra. Nunca é exatamente fácil.

Terminei um relacionamento de 10 anos por telefone (mútuo). Já era esperado, foi um término arrastado. A parte mais difícil foram as semanas anteriores, mas depois do término veio o alívio (não por odiar a pessoa que eu estava, mas por ser algo que fui arrastando mesmo).

Só sugiro não entrar em detalhezinhos ou defeitos da outra pessoa que levaram ao término.

@lightning_stroke

nao ha como ter certeza em nada na vida
so da para colocar as chances a seu favor
mas a melhor coisa eh ser sincero
sem necessidade de verdade dolorosas

Cara,

essa é uma decisão muito íntima, só você pode tomar.

Por isso, acho bem exótica uma situação de terapia em que a psicóloga fale que você deve se separar.

É difícil opinar sem saber o motivo que a sua companheira está te trazendo tanto sofrimento.

Além disso, toda decisão envolve risco.

Você pode se separar, se arrepender, mas não ter mais volta.

Ou vc pode não se separar e essa pode ser uma decisão libertadora que vai mudar tudo pra você.

Acho que você deve considerar que é muito comum a gente se apegar à uma falsa percepção da realidade que leve a gente a tomar decisões equivocadas.

Vou te dar um exemplo, a minha esposa trabalhou vários anos em determinado local, ganhava bem, mas vivia reclamando que era explorada, que não era valorizada etc

Ela mudou de emprego para ganhar menos e agora viu que onde ela estava não era tão ruim assim, que a visão dela sobre o último trabalho estava totalmente deturpada. Só que agora não tem mais volta. Vive reclamando que está ganhando menos.

Se afaste um pouco da situação, vá se dedicar a outras coisas, lazer, hobbies, pare de ficar pensando o tempo todo sobre isso. Você vai ver que vai conseguir tomar uma decisão muito mais clara depois.

@lightning_stroke só mais um detalhe, a principal sinceridade é com vc, em segundo lugar com vc de novo. Seja feliz!

Cara

Lendo seu relato, me deu a impressão de que vc deposita na sua esposa a responsabilidade de te fazer feliz.

E no meu ver isso é bem perigoso.

Não é responsabilidade dela isso.

Vc vai terminar com ela e continuar infeliz

A felicidade e sensação de plenitude é algo que vem de Dentro de você. E nao é outra pessoa que tem que colocar isso em vc, entende?

Ninguem vai fazer vc feliz. Só vc mesmo.

Faz essa reflexão

É sua Esposa que nao esta te fazendo feliz, ou Você mesmo que não esta feliz com sua propria vida?

Enfim, tive essa impressão... talvez seja algo a se trabalhar mais antes de tomar essa decisão

@lightning_stroke entendendo que não há como terminar uma relação e ficar tudo bem. É um processo doloroso que envolve várias rupturas na vida.

Em momentos assim, a gente só pode ser uma pessoa boa, e continuar sendo.

Que é diferente de querer provar para o outro que você é uma pessoa boa.

Ser uma pessoa boa é lidar com o seu sofrimento e com o dela de uma maneira decente.

É nessas horas que a reserva de emergência de ser uma pessoa virtuosa paga.

Pq ajuda a trafegar pelo mundo quando tudo é uma mesbla e nada pode ser feito além de esperar o tempo passar.

Não tornando esses mais de 7 anos em má lembrança ou trauma já me parece um bom caminho.
Tenha em mente que um dos lados (ou ambos) pode se machucar bastante nesse processo.

Pessoalmente já estive em situação bem parecida mas do lado dela e a pessoa agiu da pior forma possível por não saber como fazer.
Levei tempo pra entender que foi imaturidade e não maldade.

Te desejo bastante sabedoria, essa decisão e momento é bem difícil mesmo.

Você já sentou com ela e disse que "há alguns meses não está se sentindo tão feliz com a sua companheira de 7,5 anos"?
Caso não tenha feito ainda, acho que poderia tentar dizer isso a ela antes de anunciar a decisão de se separar. Ao menos para ela saber como você está se sentindo. Acho que esse tipo de abertura é fundamental para que qualquer relacionamento sobreviva. Depois de algumas conversas francas, se nada mudar, acho que você e ela saberão que o fim do relacionamento foi o desfecho possível diante das circunstâncias. Não vai ter surpresa para ninguém.

Cuidado! Sua quase decisão pode estar contaminada pelo que sua terapeuta lamentavelmente disse.
Meses de terapia criam uma relação forte de confiança entre profissional e paciente. Mesmo o pessoal dizendo aí que ela errou, a opinião dela já pode ter ficado impregnada. 

Situação Difícil! Sete anos e meio é bastante tempo.
Quando isso começou a ficar ruim?
Consegue identificar os por quês? 
Ela entende que o relacionamento está por um fio?
E a pergunta principal: você já fez de tudo, pra tentar salvar esse relacionamento? Conversar, terapia de casal, viajar, tentar coisas novas entre vocês?

Acho que num relacionamento mais longo, o que importa mesmo é a amizade e confiança entre vocês. 

Me lembra aquele filme "Casino" do Scorsese, que o protagonista, mafioso, administrador de um cassino, deixa alguns milhões num cofre e dá a chave a esposa, pois ela teria que negociar o resgate no caso de um sequestro. 

Se você tem uma pessoa que confia tanto assim, eu acho que todo o resto é possível superar ou arrumar!

PS: No filme a esposa não era confiável, mas ela dava todos os indícios desde que eles se conheceram!

Só por mera curiosidade dos foristas.

Tomando a melhor interpretação possível do que foi dito, de que a pessoa conversou com a psi sobre questões de relacionamento e que em algum momento houve uma conversa sobre a separação como um caminho viável, especialmente se a pessoa não se dispor as mudanças necessárias....

Seria incomum mas não impossível de se orientar um paciente a pensar na separação.

O que não pode é:

"agir de forma a influenciá-las a tomar quaisquer
decisões que não foram construídas ao longo do processo psicoterapêutico." Nota técnica 04/2020 (documento sobre atendimento de mulheres em situação de violência doméstica)

Sendo a ênfase na "construido ao longo do processo terapêutico".

É uma abstração, como quase tudo, e requer um organização clara de como essa situação ocorreu, mas que nem eu nem ninguém aqui tem como saber.

Mas como eu disse, depende muito de como é feita a construção do próprio processo e do que de fato esse "aconselhamento" quis dizer naquele momento daquele trabalho, com aquela pessoa, dentro de uma problemática daquela pessoa.

É incomum, mas não impossível.

Em casos de violência doméstica, com certeza é uma conversa que aparece hora ou outra, dependendo de vários fatores. Acredito que seja o mais claro de vocês entenderem

Mas também existem diversas situações em que isso é possível, dependendo da abstração "construído ao longo do processo terapêutico".

Isso não é uma opinião sobre o caso, pq eu não conheço nada de ninguém aqui da bastter.

É só uma curiosidade sobre como funcionam as coisas.

Faço terapia há anos e também acho bem estranho terapeuta recomendar fim de relacionamento.
O que eu faria: pergunta pro/a terapeuta se ele/a realmente recomendou o término. Talvez seja teu viés achando que isso foi recomendado. Me parece mais provável que tu tenha construído essa decisão.
Se for isso, toma posse da tua decisão de acabar.

Se foi recomendado, pensa e conversa sobre a gerência que o/a terapeuta deveria ter sob tuas decisões. Difícil decidir terminar sem desenrolar essa questão, algo dito em terapia pode ecoar na cabeça do cliente além do adequado.

Só pra deixar claro que a decisão foi minha e que a separação foi indicada como caminho viável dada a minha situação e que eu mesmo cogitava. O que o psi disse foi construído comigo

@lightning_stroke verdade, a única pergunta do post era “Algum conselho de como terminar uma relação longa da melhor maneira possível?”

Acho que não existe jeito melhor nem fácil, é sempre difícil, ainda mais se a outra pessoa não imagina o que está vindo.

@lightning_stroke

Posso estar com uma impressão errada, mas lendo suas msgs me pareceu que você conversou mais tempo sobre isso com a terapeuta que com a sua  companheira...

Só vá para uma decisão final depois de conversar muito com a sua companheira e esgotar as possibilidades todas

E respire

@lightning_stroke

não sei o que passa na cabeça da sua esposa nem na sua.
somente reforço o que o @Paulo disse acima: seja a melhor pessoa possível

- converse com ela, coloque seus pontos.
- não suba a voz e tente ficar o mais tranquilo possível.
- escute o que ela tem a dizer, escute muito, preste atenção e considere o máximo que puder.
- faça perguntas para tirar suas dúvidas
- enfim, converse de forma educada e respeitosa.

depois disso vc toma a decisão final, que até já parece tomada.
mas sem conversar com ela antes, o processo não estará completo em sua cabeça, muito menos na dela a quem você deverá tratar com respeito e dar suporte dentro do possivel.

Com lugar de fala no terreno do divórcio lembre-se de duas coisas:

- Seja sempre sua melhor versão e melhore essa versão sempre. Isso fará uma baita diferença lá na frente para superar. O remorso de não ter tentado o bastante corrói muito mais que a dor da mudança.

- Não tem volta. Terminar não é moeda de ameaça, não é meio de melhorar o relacionamento. É um caminho doloroso de um relacionamento que não tem mais meios de existir.

E com essa info, encerra-se qualquer chance de eu ser um terapeuta algum dia.

postado por @Paulo em 18/09/2024 19:07:44
O que não pode é:

"agir de forma a influenciá-las a tomar quaisquer
decisões que não foram construídas ao longo do processo psicoterapêutico." Nota técnica 04/2020 (documento sobre atendimento de mulheres em situação de violência doméstica)

@Who não agir é muito mais difícil que agir.

Acredite.

Muitas vezes você tem que segurar a mão da pessoa e ficar lá no inferno com ela ao invés de empurrar.

Não agir é muito difícil, depois de um tempo você aprende a lidar com isso, e tem um preço de passar boa parte da sua vida nesses lugares mas dá para aprender a viver nesses caminhos.

Uma coisa que me ajuda muito a lidar com isso é que o meu sofrimento só é paralelo ao da pessoa. Quem está no inferno mesmo é ela. Eu só tô segurando a mão.

@Paulo Não agir é muito difícil. Em retrospecto eu sinto que deveria ter agido em direção a decisão que tomei há 6 meses. Nesse meio tempo, criei todos os tipos de desculpas internas e motivos para não agir, até acreditei que poderia passar a vida numa relação que não estou satisfeito e não tenho minhas vontades atendidas. E tentar se convencer disso causa sofrimento. O processo de chegar ao ponto de criar coragem para uma ruptura foi bastante difícil, hoje estou plenamente OK com isso, embora saiba que isso causará um sofrimento em outra pessoa, mas dado que esse sofrimento tende a ser temporário saberei que provavelmente ela ficará bem. 
Nosso relacionamento é muito bom, há amizade e companheirismo, mas algumas vontades MINHAS não podem ser atendidas na conjuntura e isso me causa sofrimento e deixa ansioso (embora o resto seja bom - escolhas). Embora eu também vá sofrer em deixar meus 3 cachorros com ela, que são os amores da minha vida. 
É uma decisão difícil, mas que precisa ser tomada. Queria ter tido essa coragem e discernimento há 6 meses.

@SouBurro kkkkkk acho que não é comparável

postado por @lightning_stroke em 19/09/2024 10:55
Nosso relacionamento é muito bom, há amizade e companheirismo, mas algumas vontades MINHAS não podem ser atendidas na conjuntura e isso me causa sofrimento e deixa ansioso (embora o resto seja bom - escolhas). Embora eu também vá sofrer em deixar meus 3 cachorros com ela, que são os amores da minha vida. 

Cara,

essa parte me chamou a atenção. O relacionamento é bom, mas algumas vontades suas não são atendidas.

Não sei do que se trata, não estou falando do seu caso especificamente, mas entendo que se comprometer com um relacionamento é compartilhar a vida.

Abrir mão de parcela da sua individualidade (não sacrificar) em prol de algo maior. Afinal, ninguém no mundo vai ser idêntico a você. Sem concessões não existe casamento.

Acredito também que casamento não é para todo mundo.

@SouBurro mais uma curiosidade, o psi vai influenciar mas dentro de uma baliza de saude, ou, pelo menos é como eu entendo a psicologia.

Para fazer interpretação e orientação dos fenômenos todo mundo, incluindo os psicólogos, precisa estar sob influência de alguma coisa, que por sua vez, vai influenciar o que é dito e a condução de um caso X.

A diferença é que a influência nesse caso não é a minha opinião solta em um vácuo, mas uma opinião embasada em princípios e dados de saúde.

Inclusive, existem diretrizes de saúde que os profissionais são obrigados a seguir a despeito do que eles acham ou deixam de achar sobre qualquer coisa, e existem processos e estruturas de procedimentos que devem ser seguidos independentemente do que os profissionais acham disso. Especialmente no que se refere a segurança do paciente.

Usando como exemplo o documento eu citei anteriormente, é obrigação do profissional informar a paciente que ela está em uma relação abusiva e violenta, bem como informá-la dos efeitos conhecidos pelas pesquisas dessa situação.

Isso é uma "influência" que faz parte do processo de atendimento.

Como isso é feito está naquela abstração do "construído no processo psicoterapêutico".

Esse é um julgamento a priori, já decidido pelas organizações de saúde, e, no caso específico, pelo conselho.

Inclusive, a função primária do conselho é proteger a população dos profissionais e da autocracia do profissional.

Um exemplo disso na psicologia é a proibição de intervenções baseada em constelação familiar por profissionais da psicologia.

Dane-se o que o paciente individualmente acha disso, ou o que o profissional pensa sobre o assunto. Foi decidido que a prática dessa intervenção não é coerente com a psicologia contemporânea.

O psicólogo, no papel de psicólogo não é isento a isso.

Nem de quem prática, nem de quem não prática.

Por mais que um psicólogo seja aberto, acolhedor e não possa agir para decidir a vida da pessoa por ela, ele não é isento, nem existe uma psicologia isenta.

Igualmente, o consultório não é um espaço vazio e sem objetivos.

Quem em sã consciência acha que um caso de vício, o psicológico não tem um objetivo anterior de ajudar a pessoa a lidar com o vício? Ou que não tenta de pouco em pouco ajudar um paciente a iniciar práticas esportivas?

Que tipo de profissão saúde a psicologia seria se negligenciadasse isso?

A mesma ciência diz que atuações no sentido de abstinência apenas tendem ao fracasso. Mesmo que o caminho solicitado pelo paciente seja de abstinência, o objetivo terapêutico deve ser de desenvolvimento habilidades e contextos enriquecedores (nurture). 

Só lutar contra o vício é uma batalha quase impossível, pode acontecer aqui e ali, e todo mundo conhece um caso ou outro assim.

São anedotas que não condizem a realidade dos dados, portanto, eu tenho uma visão influenciada e influenciadora de casos de vício que apoiam a abstinência se assim for, mas focando em enriquecimento ambiental e desenvolvimento de habilidades.

Esse é o meu vies. ele é coerente com a realidade atual da ciência da saúde.

Os atendimentos acontecem em uma visão influenciada pela saúde, baseada em dados da ciência, normativas e orientações dos órgãos de saúde e intervenções definidas pelas pesquisas.

Dentro daquela abstração que eu falei anteriormente: construída no processo psicoterapêutico.

É construir justamente o caminho de saúde (sob viés das disciplinas da saúde) no caso específico daquela pessoa.

A diferença é entre o leigo e o profissional é que o leigo pode falar qualquer bobagem, e o profissional é responsabilizado por aquilo que fala.

Eu pessoalmente posso beber ou não beber. Mas eu tenho um viés e uma obrigação, enquanto psicólogo, de dizer que a recomendação de consumo de álcool da OMS é zero, e que não existe consumo seguro de álcool.

Eu não tenho o direito de falar qualquer coisa que eu ache ou qualquer opinião que eu tenha. Eu tenho a responsabilidade de só falar o que está dentro do escopo das ciências da psicologia enquanto atuando psicólogo clínico (que eu consigo fazer aproximações da ciência para o específico) ou comunicador de saúde aqui na bastter (da ciência para o geral).

Com um viés muito claro de saúde.

Sou divorciado há uns 6 anos.
Tava ruim pros 2.
Mas ela que terminou oficialmente.
Foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida nos ultimos 6 anos.
Então, se estiver ruim, vc fará um bem pra ela e não só pra vc.
Pior é viver angustiado e preso.
É normal se separar. Mesmo sendo muito desconfortável pode sim ser muito bom.
Infelizmente, nem sempre da certo.
Mas, obviamente, só vc pode saber. Decidiu? Faça.

E não fique com essa de que não tentou o suficiente.
Não é matemático.
Relacionamento tem dificuldades sim. Mas, não se trata só disso.
Por inumeras complexidades pode se tornar algo sem sentido.
Não se culpe, se for mesmo o caso de separação (só vc pode saber).
E se optar pelo rompimento esteja preparado. É difícil. Vc sempre vai ouvir muita historia de quem está junto, que apesar das dificuldades estão aprendendo, se apoiando, etc.
Vai dar a impressão que vc fez besteira. Que vc é inferior a essas pessoas "evoluidas".
Mas não é assim, não. Separação também é normal. E muito boa quando necessária.
Se não for nada disso assuma a relação e etenda que nem sempre será uma maravilha. Isso faz parte. Mas decida. Pior coisa é submeter o outro a uma relação indecisa. Ou vc tá dentro ou não tá.

Eu não entendo nada de terapia.
Mas se a pessoa fala que não quer mais o terapeuta vai falar o q?
Entendi como uma resposta normal.
Se a pessoa não quer mais tem que terminar.

@Gussts obrigado pelas palavras! Você não imagina quanto me senti melhor com seu relato

postado por @SouBurro em 19/09/2024 11:00

Mas essa é uma das principais diferenças entre desabafar com um terapeuta e com um amigo ou outra pessoa. As pessoas comuns vão sempre influenciá-lo com opiniões da visão de mundo delas, já um terapeuta, por ser um profissional, não fará isso.

Lembro de uma entrevista da Marisa Orth (formada em psico) em que ela diz que não daria uma boa terapeuta por isso mesmo. Aí ela até brinca que, na faculdade, tinha de se segurar pq queria dar esporro toda hora no paciente.

Muito difícil.

Mas acho que o essencial já foi dito e repetido. Tente se inundar de gratidão até a hora da conversa pelos 7,5 anos vividos e trate ela com o máximo de carinho, respeito e decência que você pode dar.

Seja firme, porque é possível que ela tente te convencer de que não é a hora certa. Não hesitar é se decente. Seja firme, mas seja gentil.

Hay que endurecerse pero sin perder la ternura jamás.

Estou passando por uma situação parecida, descobri que minha esposa estava me traindo em um relacionamento há mais de 12 anos. A hora que descobri, não discuti, não falei absolutamente nada.
Sai de casa, e entrei com minha separação.

Mantive a cabeça fria, não briguei, não tive sentimento de raiva, lembrei muito do Karl Popper em usar a lógica.
Sempre fui o mais transparente possível, antes de casar eu sempre pensei no caso de não dar certo iria tonar as coisas mais fáceis possíveis, casei com separação total de bens, tínhamos contas separadas, ajudava ela investir, ela não tinha meu sobrenome, nesse momento de dor acaba facilitando muito as coisas, no meu caso não tenho filhos.

Uma coisa me chamou a atenção, quando solicitei o pedido de divórcio a advogado me falou algo bem interessante: o casamento deve ser encarado também como um contrato e vocês ambos embora nunca se preparassem para separar, tornaram as coisas mais fáceis.

Que ela seja feliz e eu também, agora a dor isso só o tempo irá se encarregar.

Seja feliz e mantenha a PAS, foi isso que eu aprendi nos anos aqui na bastter, nao sobre dinheiro mas sim sobre autocontrole e o uso da razão.

Cara. É difícil. É uma decisão presente que você só vai saber o reflexo dela lá na frente. O momento presente talvez seja de sofrimento pra ambos, e lá na frente é simplesmente impossível prever.

Pensa, reflete, conversa com ela (se houver essa possibilidade) e tente decidir. 

postado por @drinvest em 07/11/2024 08:54

Estou passando por uma situação parecida, descobri que minha esposa estava me traindo em um relacionamento há mais de 12 anos. A hora que descobri, não discuti, não falei absolutamente nada.
Sai de casa, e entrei com minha separação.

Mantive a cabeça fria, não briguei, não tive sentimento de raiva, lembrei muito do Karl Popper em usar a lógica.
Sempre fui o mais transparente possível, antes de casar eu sempre pensei no caso de não dar certo iria tonar as coisas mais fáceis possíveis, casei com separação total de bens, tínhamos contas separadas, ajudava ela investir, ela não tinha meu sobrenome, nesse momento de dor acaba facilitando muito as coisas, no meu caso não tenho filhos.

Uma coisa me chamou a atenção, quando solicitei o pedido de divórcio a advogado me falou algo bem interessante: o casamento deve ser encarado também como um contrato e vocês ambos embora nunca se preparassem para separar, tornaram as coisas mais fáceis.

Que ela seja feliz e eu também, agora a dor isso só o tempo irá se encarregar.

Seja feliz e mantenha a PAS, foi isso que eu aprendi nos anos aqui na bastter, nao sobre dinheiro mas sim sobre autocontrole e o uso da razão.

Parabéns pela atitude e pelo equilíbrio! 

@iugerroc   @Billions @drinvest

eh MUITO dificil manter a cabeca fria numa hora que surge um problema que toca o emocional como este - mas é MUITO importante.

Update - me separei há um mês e meio, quase dois meses. Até o momento me sinto melhor em boa parte do tempo, sinto que retomei o controle da minha vida e que eu descobri novamente do que gosto de fazer. Às vezes fico triste, não pela falta dela, mas porque sinto muita saudade dos meus três cachorros que ficaram com ela (era mais viável ela ficar com os três). Nesse tempo já pude me envolver romanticamente/s3xu41mente com outras pessoas. Então, acho que foi uma decisão acertada. Sinto que por ter sido algo um pouco inesperado, ela ficou mais triste do que eu, e como sinto carinho por ela só torço que ela se sinta bem o quanto antes e fique feliz. 

postado por @lightning_stroke em 15/11/2024 16:09

Update - me separei há um mês e meio, quase dois meses. Até o momento me sinto melhor em boa parte do tempo, sinto que retomei o controle da minha vida e que eu descobri novamente do que gosto de fazer. Às vezes fico triste, não pela falta dela, mas porque sinto muita saudade dos meus três cachorros que ficaram com ela (era mais viável ela ficar com os três). Nesse tempo já pude me envolver romanticamente/s3xu41mente com outras pessoas. Então, acho que foi uma decisão acertada. Sinto que por ter sido algo um pouco inesperado, ela ficou mais triste do que eu, e como sinto carinho por ela só torço que ela se sinta bem o quanto antes e fique feliz. 

bom que vc está bem, sempre lembrando que ela foi sua companheira com quem vc passou muitos momentos bons, com quem dividiu muita coisa, quem merece ser feliz assim como vc disse.

espero que os dois encontrem um melhor caminho.