Apesar das dificuldades, ela nunca deixou faltar nada pra gente.
Um prato de comida, um agasalho, um carinho ou afeto.
Voltou a estudar com três filhos pra criar, trabalhava de manhã, estudava de noite. E por longos anos, essa foi sua rotina. Fez supletivo, terminou os estudos, ingressou na faculdade. Se formou professora, sempre foi sua vocação.
Esse foi o nosso exemplo, uma mulher resiliente e pra frente.
Acolheu alunos, colegas e vizinhos, seja com um café, um prato de comida, ou oferencendo um lar seguro.
Chamava a atenção ou dava o empurrão quando necessário:
“Vai lá e faz, depois a gente dá um jeito”.
Veio e repartiu o pão. Não se vangloriava por isso. Só fazia o que tinha que ser feito.
Criou os filhos. Brincou com os netos.
Não enfrentou uma doença grave. Não ficou acamada.
Não houve uma tragédia ou uma injustiça. Só chegou o seu momento.
Com pequenos gestos, você conseguiu fazer do mundo um lugar melhor.
Nada mais justo, pode descansar em paz Mãe.
Obrigado.