Há muito tempo que não ligo pra dividendos e seguindo a filosofia cleiton desde que fui aprendendo mais sobre ela.
O princípio de comprar sempre (dollar cost average) e manter aportes independente do preço mudaram a maneira de encarar carteira, rentabilidade e tal.
Então sim, ta claro que quando falamos de dividendo ele sai do preço da ação, que não é uma 'renda adicional', que normalmente quem paga mais são empresas maduras com pouco crescimento, e tudo isso.
Justamente por não me importar com dividendos, sempre recebi pouco por mes, mesmo depois de ter um certo patrimônio relevante. Eu dependo do pouco que cai, e dos novos aportes pra comprar o que está pra trás. Então, eu to há 7 anos tentando compensar os primeiros aportes que fiz 100% em ações, em outras classes.
Porém, ultimamente estava pensando que quem segue uma visão mais 'pro-dividendos' (ainda que meio iludido de "viver de renda"), tem um benefício que acaba sendo positivo na questão do rebalanceamento da carteira.
Que é basicamente poder comprar o que está pra trás (ou que caiu) com mais facilidade e frequencia. Ele está sempre comprando o que teoricamente "está em baixa", com um montante maior do que apenas os novos aportes. Esse movimento mais constante, aproveitando ciclos que as vezes duram 1-2 anos, faz com que haja mais manobra no rebalanceamento da carteira e que pode ter um impacto positivo de longo prazo.
De fato isso é uma desvantagem em seguir uma visão em que dividendos não importam e temos que aceitar?