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Vantagens da fusão
Abalada pela queda das vendas, a Chrysler havia entrado em concordata, tendo recebido quase 9 bilhões de euros estatais para a reestruturação. Desde então, paulatinamente a Fiat aumentou a sua participação na montadora. A compra dos últimos 41,46% foi acompanhada de uma briga de meses com o poderoso sindicato automotivo americano UAW.
A fusão deverá ajudar a Fiat Chrysler a se afirmar na concorrência com rivais bem maiores, como Volkswagen, General Motors e Toyota. Pois tamanho é importante num mercado voltado para as massas.
Um maior número de unidades produzidas implica um menor preço de venda, um melhor aproveitamento da capacidade de produção das fábricas e um menor custo de desenvolvimento por carro fabricado. Além disso, montadoras maiores podem suportar com mais facilidade a queda de venda em determinadas partes do planeta.
Resignação e incerteza
A Fiat Chrysler insistiu que as mudanças de sedes não têm como objetivo evitar o pagamento de impostos, embora no Reino Unido haja um regime fiscal mais favorável do que a Itália. "Não se espera que isto afete os impostos pagos pelas empresas do grupo nos territórios em que desenvolvem suas atividades", disse o comunicado da empresa.
A Itália, pátria da tradicional fabricante de automóveis de Turim, acatou a fusão e a transferência de sedes com uma mescla de resignação e incerteza. O primeiro-ministro italiano, Enrico Letta, avaliou como "absolutamente secundário" o local da sede da nova empresa global. "O que importa são os postos de trabalho, o número de automóveis vendidos, a competitividade", disse.
No início de maio, a Fiat Chrysler pretende detalhar a estratégia que quer seguir para alcançar o sucesso de vendas. Para os acionistas da Fiat, no entanto, a fusão com a Chrysler custou caro: para manter a liquidez da empresa, eles tiveram que abrir mão de seus dividendos.
Fiat finaliza fusão com a Chrysler e transfere sede para a Holanda | Economia | DW.DE | 30.01.2014essa marca aí não serve para colocar em carro,
deve ser só da empresa.